04 de January de 2022 em Saúde

Agentes de endemia da Prefeitura realizam visitas nos bairros Cajazeiras e Passaré para combater focos do Aedes aegypti

A ação faz parte da Operação Inverno 2022, que ainda vai percorrer 50 bairros da Capital


agente de endemia segura um balde para fazer a inspeção de focos de larvas do mosquito da dengue
Em um dos ferros-velhos visitados nesta terça-feira (04/01), os agentes encontraram focos do mosquito em vasilhas com água acumulada (Fotos: Marcos Moura)

A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covis) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realizou mais uma ação da Operação Inverno 2022, na região dos bairros Cajazeiras e Passaré, nesta terça-feira (04/01), monitorando possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A equipe de agentes de endemia visitou pontos como ferros-velhos e residências.

As ações se baseiam em dados epidemiológicos e entomológicos, obtidos por meio das visitas domiciliares, da Cidade, informou Atualpa Soares, gerente da Covis. E são realizadas antes do período mais intenso das chuvas, com intuito de conscientizar a população e estabilizar a situação até o início da quadra chuvosa.

“É uma ação que ocorre há cerca de quatro anos em Fortaleza. Omunicípio faz estudos baseados nos dados epidemiológicos, seja de casos notificados ou confirmados, e os dados entomológicos, que são as pesquisas que a gente faz casa a casa, quando encontra os focos. E tem a colocação de armadilhas específicas, que fazem o monitoramento da presença ou não dos focos. A gente junta esses fatores e, na maioria das vezes eles são coincidentes, faz esse estudo e, a partir dele, sabe quais bairros precisam de intervenção mais detalhada para evitar os surtos e epidemias de arboviroses no município de Fortaleza”, explicou.

Em um dos ferros-velhos visitados nesta terça-feira (04/01), os agentes encontraram focos do mosquito em vasilhas com água acumulada. Os responsáveis pelo local foram orientados para os cuidados necessários, como evitar água parada e manter pneus velhos em locais cobertos, impedindo que virem reservatório de larvas que evoluem para o mosquito.

Neudo Lima  posa para a foto de máscara
A residência do pintor Neudo Lima estava livre de focos

Segundo o coordenador do Programa de Controle das Arboviroses, Carlos Alberto dos Santos Barbosa, Fortaleza tem cerca de 1.700 pontos estratégicos, a exemplo de locais como ferro-velho, ou seja, pontos com maior concentração e risco de infestação.

No Passaré, a residência do pintor Neudo Lima estava livre de focos, mas os agentes de endemia constataram risco de infestação ao encontrarem um vaso sanitário descoberto no quintal. De acordo com os profissionais, em questão de dias, a água acumulada no vaso tornaria o aparelho um local propício para o desenvolvimento do mosquito.

“Essa visita é importante, não só pra mim, mas para toda vizinhança. Tem que haver um diálogo, já que moram várias pessoas aqui, pra ver se a gente consegue combater os focos. A maioria passa o dia fora, trabalhando, mas não pode ser desculpa para se descuidar, afinal de contas, tem crianças morando aqui”, refletiu o morador.

Operação Inverno

A Operação Inverno envolve cerca de 1.100 agentes de endemias, que realizam em torno de 14 mil visitas diárias em toda a Cidade. Os profissionais também monitoram outras possíveis infestações, como a do inseto transmissor da Doença de Chagas e o aparecimento de escorpiões.

Em 2021, os bairros Jardim Guanabara e Curió foram os que apresentaram maior concentração de focos do mosquito Aedes aegypti, conforme o 4º Levantamento de Índice Rápido Amostral para Aedes aegypti (LIRAa).

A Operação segue até fevereiro de 2022, cerca de 50 bairros serão contemplados, com visita a mais de 490 mil imóveis.

De janeiro a novembro de 2021, ocorreram mais de dois milhões de visitas domiciliares de combate a arboviroses. No LIRAa, dos 49.679 imóveis amostrados, foram identificados mais de oito mil focos do mosquito, o que corresponde a cerca de 1,1% dos locais visitados. Na Capital, cerca de 40% dos bairros se encontram em estado de alerta em relação aos focos de arboviroses.

Agentes de endemia da Prefeitura realizam visitas nos bairros Cajazeiras e Passaré para combater focos do Aedes aegypti

A ação faz parte da Operação Inverno 2022, que ainda vai percorrer 50 bairros da Capital

agente de endemia segura um balde para fazer a inspeção de focos de larvas do mosquito da dengue
Em um dos ferros-velhos visitados nesta terça-feira (04/01), os agentes encontraram focos do mosquito em vasilhas com água acumulada (Fotos: Marcos Moura)

A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covis) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realizou mais uma ação da Operação Inverno 2022, na região dos bairros Cajazeiras e Passaré, nesta terça-feira (04/01), monitorando possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A equipe de agentes de endemia visitou pontos como ferros-velhos e residências.

As ações se baseiam em dados epidemiológicos e entomológicos, obtidos por meio das visitas domiciliares, da Cidade, informou Atualpa Soares, gerente da Covis. E são realizadas antes do período mais intenso das chuvas, com intuito de conscientizar a população e estabilizar a situação até o início da quadra chuvosa.

“É uma ação que ocorre há cerca de quatro anos em Fortaleza. Omunicípio faz estudos baseados nos dados epidemiológicos, seja de casos notificados ou confirmados, e os dados entomológicos, que são as pesquisas que a gente faz casa a casa, quando encontra os focos. E tem a colocação de armadilhas específicas, que fazem o monitoramento da presença ou não dos focos. A gente junta esses fatores e, na maioria das vezes eles são coincidentes, faz esse estudo e, a partir dele, sabe quais bairros precisam de intervenção mais detalhada para evitar os surtos e epidemias de arboviroses no município de Fortaleza”, explicou.

Em um dos ferros-velhos visitados nesta terça-feira (04/01), os agentes encontraram focos do mosquito em vasilhas com água acumulada. Os responsáveis pelo local foram orientados para os cuidados necessários, como evitar água parada e manter pneus velhos em locais cobertos, impedindo que virem reservatório de larvas que evoluem para o mosquito.

Neudo Lima  posa para a foto de máscara
A residência do pintor Neudo Lima estava livre de focos

Segundo o coordenador do Programa de Controle das Arboviroses, Carlos Alberto dos Santos Barbosa, Fortaleza tem cerca de 1.700 pontos estratégicos, a exemplo de locais como ferro-velho, ou seja, pontos com maior concentração e risco de infestação.

No Passaré, a residência do pintor Neudo Lima estava livre de focos, mas os agentes de endemia constataram risco de infestação ao encontrarem um vaso sanitário descoberto no quintal. De acordo com os profissionais, em questão de dias, a água acumulada no vaso tornaria o aparelho um local propício para o desenvolvimento do mosquito.

“Essa visita é importante, não só pra mim, mas para toda vizinhança. Tem que haver um diálogo, já que moram várias pessoas aqui, pra ver se a gente consegue combater os focos. A maioria passa o dia fora, trabalhando, mas não pode ser desculpa para se descuidar, afinal de contas, tem crianças morando aqui”, refletiu o morador.

Operação Inverno

A Operação Inverno envolve cerca de 1.100 agentes de endemias, que realizam em torno de 14 mil visitas diárias em toda a Cidade. Os profissionais também monitoram outras possíveis infestações, como a do inseto transmissor da Doença de Chagas e o aparecimento de escorpiões.

Em 2021, os bairros Jardim Guanabara e Curió foram os que apresentaram maior concentração de focos do mosquito Aedes aegypti, conforme o 4º Levantamento de Índice Rápido Amostral para Aedes aegypti (LIRAa).

A Operação segue até fevereiro de 2022, cerca de 50 bairros serão contemplados, com visita a mais de 490 mil imóveis.

De janeiro a novembro de 2021, ocorreram mais de dois milhões de visitas domiciliares de combate a arboviroses. No LIRAa, dos 49.679 imóveis amostrados, foram identificados mais de oito mil focos do mosquito, o que corresponde a cerca de 1,1% dos locais visitados. Na Capital, cerca de 40% dos bairros se encontram em estado de alerta em relação aos focos de arboviroses.