15 de June de 2022 em Mobilidade

Fortaleza é citada em novo manual da OMS pelas ações de combate à prática de beber e dirigir

O documento destaca os comandos operacionais da Lei Seca


As ações integradas de combate à prática de beber e dirigir em Fortaleza foram destaque no novo Manual da Organização Mundial da Saúde (OMS). A publicação, que fornece orientações para reduzir a prevalência de misturar álcool e direção, baseia-se na experiência de cidades que conseguiram alcançar a redução de traumas de trânsito relacionados à prática perigosa.  

O documento destaca que os comandos operacionais e com ampla visibilidade da Lei Seca, desenvolvidos pela Prefeitura de Fortaleza em parceria com a Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária, colaboraram com a redução de 47,5% nas mortes atribuíveis a lesões no trânsito entre 2014 e 2019.

Do ponto de vista da fiscalização, alguns elementos foram fundamentais para alcançar esse resultado: a profissionalização da força de trabalho da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), usando princípios de policiamento baseado em dados; a integração entre os órgãos de trânsito e de segurança atuando em blitze nas vias arteriais da cidade; a criação do Manual de Procedimentos Operacionais quanto à padronização dos protocolos a serem adotados pelas equipes em campo, dentre outros.

"O trabalho de fiscalização passou a ser realizado de forma preventiva com a integração das forças de segurança em nossos comandos. A presença ostensiva dos agentes nas avenidas com alta taxa de acidentalidade viária em todos os turnos inibia a conduta irregular. Como as pessoas sabiam que a qualquer momento poderiam ser flagradas dirigindo após a ingestão de bebida alcoólica, costumavam respeitar as normas de circulação", esclarece André Luís Barcelos, gerente de Educação para o Trânsito da AMC.

Além do reforço das operações, as campanhas de mídia também foram citadas como uma medida de suporte essencial para conscientizar sobre os riscos do comportamento inadequado. "Quando você bebe e dirige, torna-se a principal vítima. É preciso ter em mente que essa conduta de risco compromete vidas", complementa. 

Efeito do álcool

O álcool é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidentes de trânsito. Segundo o Ministério da Saúde, uma em cada cinco vítimas de trânsito atendidas nos prontos-socorros brasileiros ingeriram bebida alcoólica. Em Fortaleza, a situação não é diferente. Cerca de 20% dos pacientes internados no Instituto Dr. José Frota (IJF) que sofreu acidentes declarou ter ingerido a substância antes da ocorrência.

A bebida alcoólica torna os reflexos mais lentos, diminui a vigilância e reduz a capacidade visual, o que contribui para acidentes com alto índice de severidade. Um condutor que desrespeita a lei com um copo de cerveja tem três vezes mais chance de se envolver em um acidente do que um sóbrio.

Balanço da Operação Lei Seca

De janeiro a maio deste ano, o órgão realizou 15.972 testes de bafômetro. 746 motoristas recusaram se submeter ao etilômetro e 219 deram positivo.

No Brasil, a tolerância ao álcool é zero. Conduzir veículo automotor sob influência dessa substância é uma infração de natureza gravíssima X 10, multa no valor de R$ 2.934,70 e se a concentração for igual ou superior a 0,30 miligramas de álcool por litro de ar alveolar ou o motorista tenha sinais que indiquem alteração de capacidade psicomotora, o mesmo ainda será detido.

Fortaleza é citada em novo manual da OMS pelas ações de combate à prática de beber e dirigir

O documento destaca os comandos operacionais da Lei Seca

As ações integradas de combate à prática de beber e dirigir em Fortaleza foram destaque no novo Manual da Organização Mundial da Saúde (OMS). A publicação, que fornece orientações para reduzir a prevalência de misturar álcool e direção, baseia-se na experiência de cidades que conseguiram alcançar a redução de traumas de trânsito relacionados à prática perigosa.  

O documento destaca que os comandos operacionais e com ampla visibilidade da Lei Seca, desenvolvidos pela Prefeitura de Fortaleza em parceria com a Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária, colaboraram com a redução de 47,5% nas mortes atribuíveis a lesões no trânsito entre 2014 e 2019.

Do ponto de vista da fiscalização, alguns elementos foram fundamentais para alcançar esse resultado: a profissionalização da força de trabalho da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), usando princípios de policiamento baseado em dados; a integração entre os órgãos de trânsito e de segurança atuando em blitze nas vias arteriais da cidade; a criação do Manual de Procedimentos Operacionais quanto à padronização dos protocolos a serem adotados pelas equipes em campo, dentre outros.

"O trabalho de fiscalização passou a ser realizado de forma preventiva com a integração das forças de segurança em nossos comandos. A presença ostensiva dos agentes nas avenidas com alta taxa de acidentalidade viária em todos os turnos inibia a conduta irregular. Como as pessoas sabiam que a qualquer momento poderiam ser flagradas dirigindo após a ingestão de bebida alcoólica, costumavam respeitar as normas de circulação", esclarece André Luís Barcelos, gerente de Educação para o Trânsito da AMC.

Além do reforço das operações, as campanhas de mídia também foram citadas como uma medida de suporte essencial para conscientizar sobre os riscos do comportamento inadequado. "Quando você bebe e dirige, torna-se a principal vítima. É preciso ter em mente que essa conduta de risco compromete vidas", complementa. 

Efeito do álcool

O álcool é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidentes de trânsito. Segundo o Ministério da Saúde, uma em cada cinco vítimas de trânsito atendidas nos prontos-socorros brasileiros ingeriram bebida alcoólica. Em Fortaleza, a situação não é diferente. Cerca de 20% dos pacientes internados no Instituto Dr. José Frota (IJF) que sofreu acidentes declarou ter ingerido a substância antes da ocorrência.

A bebida alcoólica torna os reflexos mais lentos, diminui a vigilância e reduz a capacidade visual, o que contribui para acidentes com alto índice de severidade. Um condutor que desrespeita a lei com um copo de cerveja tem três vezes mais chance de se envolver em um acidente do que um sóbrio.

Balanço da Operação Lei Seca

De janeiro a maio deste ano, o órgão realizou 15.972 testes de bafômetro. 746 motoristas recusaram se submeter ao etilômetro e 219 deram positivo.

No Brasil, a tolerância ao álcool é zero. Conduzir veículo automotor sob influência dessa substância é uma infração de natureza gravíssima X 10, multa no valor de R$ 2.934,70 e se a concentração for igual ou superior a 0,30 miligramas de álcool por litro de ar alveolar ou o motorista tenha sinais que indiquem alteração de capacidade psicomotora, o mesmo ainda será detido.