A Prefeitura de Fortaleza realizou, na manhã da sexta-feira (05/12), a reunião de partida do projeto de implantação do Programa de Privacidade e Segurança da Informação (PPSI). O encontro virtual marcou o início das ações municipais com foco em elevar a maturidade e a resiliência dos órgãos públicos em relação à privacidade e à segurança da informação.

O PPSI é um programa instituído pela Secretaria de Governo Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Governo Federal, concebido a partir de um conjunto de ações, controles e metodologias que elevam a maturidade dos órgãos públicos no tratamento de dados, garantindo mais confiança e segurança nas interações dos cidadãos com o governo. A iniciativa é estruturada em cinco linhas centrais: Governança, Metodologia, Maturidade, Tecnologia e Pessoas.

A adesão ao PPSI integra um conjunto de ações estratégicas no âmbito do Grupo de Governança Sistêmica, coordenado pela Controladoria Geral do Município (CGM), com a participação da Segov/Copifor, PGM, Citinova, Sepog e Sefin. A articulação entre esses órgãos reforça o compromisso institucional com a melhoria contínua da gestão, da segurança da informação e da proteção de dados na administração municipal.

A participação da Prefeitura no programa representa um passo importante para fortalecer a proteção dos sistemas e serviços públicos. Entre os benefícios esperados estão o aumento da segurança contra ameaças cibernéticas, a redução de riscos de interrupção de serviços oferecidos à população e a melhoria da eficiência dos processos internos.

Ao todo, 37 órgãos foram indicados pela Prefeitura de Fortaleza, reunindo cerca de 100 servidores envolvidos. Durante a reunião, a equipe responsável pelo programa no Governo Federal apresentou o funcionamento do PPSI, alinhou expectativas e comunicou a agenda das próximas etapas.

Fortaleza tornou-se o primeiro município do país a integrar o PPSI. A experiência local servirá de referência para demais estados e municípios que futuramente venham a aderir ao programa.

As próximas etapas incluem a realização de oficinas virtuais entre os dias 10 e e 12 de dezembro, voltadas para metodologia e capacitação. Já na segunda quinzena de janeiro de 2026, terá início o processo de autoavaliação, que permitirá medir o nível de maturidade de cada órgão em relação à privacidade e à segurança da informação. Com base no diagnóstico, serão elaboradas e implementadas ações corretivas para preencher lacunas ou solucionar inconformidades identificadas. O processo incluirá uma reavaliação semestral e contínua até que o nível de maturidade desejado seja plenamente alcançado.