01 de December de 2022 em Social

III Conferência Municipal de Promoção da Igualdade Racial marca novas políticas contra desigualdade em Fortaleza

O evento encerra com a elaboração de um novo plano de políticas públicas voltadas para a Capital


sala da conferência
O evento foi promovido pela Coordenadoria Especial da Igualdade Racial de Fortaleza (Coppir), vinculada à Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), e realizado no Cuca José Walter (Foto: Alex Costa)

A III Conferência Municipal de Promoção da Igualdade Racial foi encerrada nesta quarta-feira (30/11), após dois dias de realização. O tema desta edição foi “Enfretamento ao racismo e às outras formas correlatas de discriminação étnico-racial e de intolerância religiosa: política de estado e responsabilidade de todos nós”. O evento foi promovido pela Coordenadoria Especial da Igualdade Racial de Fortaleza (Coppir), vinculada à Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), e realizado no Cuca José Walter.

A Conferência objetiva convergir as propostas que foram construídas no Plano Fortaleza 2040, incorporando mais ações, e valerá para os próximos dez anos. Para Sérgio Granja, coordenador da Igualdade Racial de Fortaleza, o encontro é crucial para nortear debates e futuras propostas para a população fortalezense, além de contar com a participação civil para avaliar as políticas públicas e propor novas ideias. “Isso é fruto de um trabalho que nós estamos fazendo, em parceria com a sociedade civil, buscando alternativas para a gente se opor ao preconceito, ao racismo. E colocar demandas cruciais para a sociedade”, defendeu.

Sérgio destacou a construção de centros de referência, a criação de um estatuto, a elaboração de programas de combate ao racismo e o desenvolvimento de aparelhos municipais que garantam a redução da desigualdade racial na Capital. “A gente não poderia, de forma alguma, trabalhar um novo plano sem que a gente olhasse para as demandas que estão no Plano Fortaleza 2040”, concluiu.

“Eu acho que quando a gente planeja, a gente dá segurança à população do que ela precisa e norteia os debates e as lutas”, conta Samuelson Xavier, integrante da COPPIR. Para ele, a conferência tem o papel crucial de alinhar a população civil com as políticas públicas para que novos espaços sejam conquistados. “Organizando um plano de ação, se a gente planeja a médio e longo prazo, a gente sabe pra onde está indo”, aponta.

Ao todo, foram dois dias de atividades que variaram entre palestras e grupos de trabalhos. Os grupos de trabalho foram divididos em quatro eixos que correspondiam a pastas específicas como Saúde e Habitação; Educação e Intolerância; Direitos Humanos e Segurança e Cultura e Economia. Todas as pautas debatidas para a construção dos novos projetos foram resgatadas do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial e do Plano Fortaleza 2040. A partir dos planejamentos apresentados no Fortaleza 2040, os participantes escolhiam propostas e elaboravam novos projetos.

Cada grupo foi responsável por contribuir com seis novas moções, que passaram por uma votação geral para a escolha das proposições. Ao fim, ainda foi realizada uma eleição dos delegados que representarão o município na Conferência Nacional que ocorrerá no próximo ano. O evento contou ainda com a presença de Matilde Ribeiro, ex-ministra-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).

III Conferência Municipal de Promoção da Igualdade Racial marca novas políticas contra desigualdade em Fortaleza

O evento encerra com a elaboração de um novo plano de políticas públicas voltadas para a Capital

sala da conferência
O evento foi promovido pela Coordenadoria Especial da Igualdade Racial de Fortaleza (Coppir), vinculada à Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), e realizado no Cuca José Walter (Foto: Alex Costa)

A III Conferência Municipal de Promoção da Igualdade Racial foi encerrada nesta quarta-feira (30/11), após dois dias de realização. O tema desta edição foi “Enfretamento ao racismo e às outras formas correlatas de discriminação étnico-racial e de intolerância religiosa: política de estado e responsabilidade de todos nós”. O evento foi promovido pela Coordenadoria Especial da Igualdade Racial de Fortaleza (Coppir), vinculada à Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), e realizado no Cuca José Walter.

A Conferência objetiva convergir as propostas que foram construídas no Plano Fortaleza 2040, incorporando mais ações, e valerá para os próximos dez anos. Para Sérgio Granja, coordenador da Igualdade Racial de Fortaleza, o encontro é crucial para nortear debates e futuras propostas para a população fortalezense, além de contar com a participação civil para avaliar as políticas públicas e propor novas ideias. “Isso é fruto de um trabalho que nós estamos fazendo, em parceria com a sociedade civil, buscando alternativas para a gente se opor ao preconceito, ao racismo. E colocar demandas cruciais para a sociedade”, defendeu.

Sérgio destacou a construção de centros de referência, a criação de um estatuto, a elaboração de programas de combate ao racismo e o desenvolvimento de aparelhos municipais que garantam a redução da desigualdade racial na Capital. “A gente não poderia, de forma alguma, trabalhar um novo plano sem que a gente olhasse para as demandas que estão no Plano Fortaleza 2040”, concluiu.

“Eu acho que quando a gente planeja, a gente dá segurança à população do que ela precisa e norteia os debates e as lutas”, conta Samuelson Xavier, integrante da COPPIR. Para ele, a conferência tem o papel crucial de alinhar a população civil com as políticas públicas para que novos espaços sejam conquistados. “Organizando um plano de ação, se a gente planeja a médio e longo prazo, a gente sabe pra onde está indo”, aponta.

Ao todo, foram dois dias de atividades que variaram entre palestras e grupos de trabalhos. Os grupos de trabalho foram divididos em quatro eixos que correspondiam a pastas específicas como Saúde e Habitação; Educação e Intolerância; Direitos Humanos e Segurança e Cultura e Economia. Todas as pautas debatidas para a construção dos novos projetos foram resgatadas do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial e do Plano Fortaleza 2040. A partir dos planejamentos apresentados no Fortaleza 2040, os participantes escolhiam propostas e elaboravam novos projetos.

Cada grupo foi responsável por contribuir com seis novas moções, que passaram por uma votação geral para a escolha das proposições. Ao fim, ainda foi realizada uma eleição dos delegados que representarão o município na Conferência Nacional que ocorrerá no próximo ano. O evento contou ainda com a presença de Matilde Ribeiro, ex-ministra-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).