A meta da Prefeitura de Fortaleza é inaugurar 13 CEADHs, distribuídos nas seis Regionais da Cidade, até o fim da atual gestão. “A nossa ideia é descentralizar esse atendimento mais especializado e que, em casos graves, merece atenção especial com profissionais específicos para evitar complicações. Ainda em dezembro, inauguraremos um Centro dentro do Posto Frei Tito (Regional II) e a terceira unidade será na Praia do Futuro (também Regional II)”, garantiu o prefeito Roberto Cláudio. O equipamento do posto Matos Dourado vai atender cerca de mil diabéticos de alto risco cardiovascular, já acompanhados em oito postos de saúde da região, mas que não podem ser atendidos apenas na atenção primária em virtude da complexidade de seus casos.
O usuário hipertenso e/ou diabético que tiver concluído o diagnóstico e a estratificação de risco cardiovascular nos postos de saúde, conforme diretrizes clínicas estabelecidas, será encaminhado para o CEADH da sua Regional para ser acompanhado por equipe multidisciplinar formada por endocrinologistas, cardiologistas, oftalmologistas, cirurgiões vasculares e enfermeiras capacitadas em pé diabético (complicação decorrente da diabetes, causada por uma ferida que não cicatriza e infecciona, tornando-se uma úlcera diabética). "É importante salientar que esses pacientes continuam sendo atendidos nos postos de saúde mais próximos de casa e que eles serão avaliados pelos médicos lá. Se o caso for considerado grave, os pacientes serão encaminhados para o CEADH", explicou Joana Maciel.
Na oportunidade, a Unifor implantou o Centro de Estudos Chanceler Airton Queiroz no posto Matos Dourado. O Centro vai servir de base para a produção de conhecimento e pesquisas dos alunos da Universidade, orientados pelos profissionais da Prefeitura.
Saiba mais
A diabetes é uma doença crônica. No corpo de um paciente, não há produção de insulina, hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue, ou não há o uso adequado da insulina que o corpo produz. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Diabetes, estima que haja mais de 13 milhões de pessoas convivendo com a doença. Em Fortaleza, cerca de 200 mil pacientes são portadores de hipertensão e diabetes, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
