27 de December de 2017 em Social

Prefeito Roberto Cláudio participa da primeira reunião do Comitê Municipal para Prevenção de Homícidios na Adolescência

Boletim epidemiológico será divulgado a cada três meses com informações sobre os homicídios


Comitê
Durante a reunião, foi apresentada a metodologia de trabalho que será utilizada para calcular os indicadores de homicídio (Foto: Marcos Moura)

A Prefeitura de Fortaleza realizou, na manhã desta quarta-feira (27/12), no auditório do Paço Municipal, a primeira reunião do Comitê Executivo Municipal pela Prevenção dos Homicídios na Adolescência (CEMPHA). O evento contou com a presença do prefeito Roberto Cláudio, da vice-governadora Izolda Cela, deputados estaduais, vereadores e secretários municipais, além de representantes de entidades ligadas ao tema.

Durante a reunião, foi apresentada a metodologia de trabalho que será utilizada para calcular os indicadores de homicídio entre os jovens da Capital. A cada trimestre, a Prefeitura de Fortaleza divulgará boletins epidemiológicos com o número de ocorrências na Cidade. “Muito mais do que dados, detalharemos os padrões de ocorrência, as circunstâncias da morte e os locais com maior vulnerabilidade para direcionar ações urbanísticas e sociais de prevenção desses crimes”, explicou o prefeito Roberto Cláudio. O primeiro boletim epidemiológico deve ficar pronto em março de 2018.

O comitê foi criado em outubro deste ano, em parceria com o Governo do Estado, após a necessidade de análise mais detalhada das causas dos altos índices de homicídio em Fortaleza. Dados do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência, vinculado à Assembleia Legislativa, apontam que, de janeiro a julho de 2017, foram registrados 222 mortes de adolescentes, entre 10 e 19 anos, na Capital. Muitos casos não são solucionados. “Precisamos deixar esse processo mais transparente para que haja justiça célere. Temos que melhorar todos os processos para que a população sinta a resposta do Estado. Nossa prioridade agora é aumentar a taxa de elucidação e reduzir o tempo de justiça, para que o julgamento venha rápido”, destacou a vice-governadora Izolda Cela.

As atividades foram iniciadas nos territórios onde já existe a atuação do Programa Ceará Pacífico, como os bairros Vicente Pizon e Bom jardim. “Caminharemos juntos com o governo do Estado nas Regiões de São Miguel e Curió, Praia de Iracema e Grande Genibau, para que juntos, possamos identificar quais as comunidades que precisam de mais ações sociais e preventivas”, pontuou o Prefeito.

Entre as recomendações do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência para reduzir o número de homicídios entre adolescentes, está a busca ativa para evitar a evasão escolar. O trabalho começou a ser realizado neste ano, por meio da Secretaria Municipal de Educação. Através de plataforma criada em software livre, é possível identificar a falta da escola, acompanhar as razões da evasão e convencer os pais para que a criança volte ao ambiente escolar. “Essa busca pode salvar vidas, porque pelo menos 73% dos meninos assassinados no último ano saíram da escola seis meses antes de morrerem. A agenda municipal de prevenção é urgente e pode dar uma grande contribuição para a redução desses números", disse o deputado estadual Renato Roseno, coordenador do Comitê Estadual.

Prefeito Roberto Cláudio participa da primeira reunião do Comitê Municipal para Prevenção de Homícidios na Adolescência

Boletim epidemiológico será divulgado a cada três meses com informações sobre os homicídios

Comitê
Durante a reunião, foi apresentada a metodologia de trabalho que será utilizada para calcular os indicadores de homicídio (Foto: Marcos Moura)

A Prefeitura de Fortaleza realizou, na manhã desta quarta-feira (27/12), no auditório do Paço Municipal, a primeira reunião do Comitê Executivo Municipal pela Prevenção dos Homicídios na Adolescência (CEMPHA). O evento contou com a presença do prefeito Roberto Cláudio, da vice-governadora Izolda Cela, deputados estaduais, vereadores e secretários municipais, além de representantes de entidades ligadas ao tema.

Durante a reunião, foi apresentada a metodologia de trabalho que será utilizada para calcular os indicadores de homicídio entre os jovens da Capital. A cada trimestre, a Prefeitura de Fortaleza divulgará boletins epidemiológicos com o número de ocorrências na Cidade. “Muito mais do que dados, detalharemos os padrões de ocorrência, as circunstâncias da morte e os locais com maior vulnerabilidade para direcionar ações urbanísticas e sociais de prevenção desses crimes”, explicou o prefeito Roberto Cláudio. O primeiro boletim epidemiológico deve ficar pronto em março de 2018.

O comitê foi criado em outubro deste ano, em parceria com o Governo do Estado, após a necessidade de análise mais detalhada das causas dos altos índices de homicídio em Fortaleza. Dados do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência, vinculado à Assembleia Legislativa, apontam que, de janeiro a julho de 2017, foram registrados 222 mortes de adolescentes, entre 10 e 19 anos, na Capital. Muitos casos não são solucionados. “Precisamos deixar esse processo mais transparente para que haja justiça célere. Temos que melhorar todos os processos para que a população sinta a resposta do Estado. Nossa prioridade agora é aumentar a taxa de elucidação e reduzir o tempo de justiça, para que o julgamento venha rápido”, destacou a vice-governadora Izolda Cela.

As atividades foram iniciadas nos territórios onde já existe a atuação do Programa Ceará Pacífico, como os bairros Vicente Pizon e Bom jardim. “Caminharemos juntos com o governo do Estado nas Regiões de São Miguel e Curió, Praia de Iracema e Grande Genibau, para que juntos, possamos identificar quais as comunidades que precisam de mais ações sociais e preventivas”, pontuou o Prefeito.

Entre as recomendações do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência para reduzir o número de homicídios entre adolescentes, está a busca ativa para evitar a evasão escolar. O trabalho começou a ser realizado neste ano, por meio da Secretaria Municipal de Educação. Através de plataforma criada em software livre, é possível identificar a falta da escola, acompanhar as razões da evasão e convencer os pais para que a criança volte ao ambiente escolar. “Essa busca pode salvar vidas, porque pelo menos 73% dos meninos assassinados no último ano saíram da escola seis meses antes de morrerem. A agenda municipal de prevenção é urgente e pode dar uma grande contribuição para a redução desses números", disse o deputado estadual Renato Roseno, coordenador do Comitê Estadual.