09 de Dezembro de 2025 em Social IMPRIMIR

Prefeitura de Fortaleza promove desospitalização de pessoas idosas para instituições parceiras

Ação foi pactuada durante a primeira reunião de trabalho da Remudipi. Os beneficiados são pessoas idosas que, por falta de rede de apoio, estavam morando em hospitais


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pessoas numa mesa de reunião
A vice-prefeita e secretária de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), Gabriella Aguiar, destacou que a importância da ação (Foto: Marcos Moura)

A Prefeitura de Fortaleza firmou, nesta terça-feira (9/12), parceria para promover a desospitalização de 20 pessoas idosas da rede municipal de saúde. A iniciativa foi formalizada durante a primeira reunião de trabalho da Rede Municipal de Direitos da Pessoa Idosa (Remudipi). Os beneficiados são idosos que, por ausência de apoio, permaneciam morando em hospitais da Capital e que agora serão encaminhados para Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) parceiras.

A vice-prefeita e secretária de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), Gabriella Aguiar, destacou que a importância da ação.

“Quando assumimos a gestão, já havia uma recomendação do Ministério Público sobre a presença de muitos idosos vivendo em hospitais. Eles não estavam mais internados ou em tratamento, mas continuavam lá porque não tinham para onde ir. Com o trabalho desenvolvido, vamos conseguir desospitalizar 20 pessoas. É uma entrega histórica. Além de fortalecer as ILPIs já existentes, iremos inaugurar, no próximo ano, a nossa própria Instituição de Longa Permanência”, afirmou.

A coordenadora Especial da Pessoa Idosa (COID), Veruse Alencar, ressaltou as ações que o município vem implementando, especialmente com a inclusão do eixo Fortaleza para Todas as Idades no Plano Fortaleza Inclusiva.

“O Plano Fortaleza Inclusiva tem trazido respostas importantes aos desafios do envelhecimento na cidade. Neste ano, avançamos na implantação da Instituição de Longa Permanência e dos Centros-Dia. Estamos retirando pessoas idosas que viviam em hospitais por falta de moradia”, explicou.

Ela também destacou iniciativas de fortalecimento de vínculos familiares nos Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do município.

“Outra ação essencial para enfrentar o isolamento social da pessoa idosa, a partir dos Cras, é a formação de grupos voltados ao fortalecimento dos vínculos com as famílias. Entendemos que grande parte dos desafios do envelhecimento está nas relações intergeracionais. Esses grupos promovem convivência, troca e apoio, favorecendo um envelhecer mais saudável em uma cidade que valoriza o encontro entre gerações”, explicou.

O promotor de Justiça do MPCE, Alexandre Alcântara, ressaltou a importância da articulação institucional.

“A reunião realizada no fim da tarde de hoje é importante porque busca racionalizar essa rede de atenção, de garantia de direitos e de cuidados. Ou seja, organiza como o Município de Fortaleza e o sistema de Justiça irão atuar diante da grave situação de violência contra a pessoa idosa”, afirmou.

“Muitas vezes, a violência ocorre no ambiente familiar. Em um sistema social marcado por desigualdades extremas, Fortaleza é reconhecida como uma das cidades mais desiguais do país. Formam-se ambientes que favorecem essas situações. Precisamos garantir melhores condições de vida às famílias, levando serviços públicos de excelência e cuidado, reduzindo tensões e assegurando mais qualidade de vida às pessoas idosas”, completou.

Sobre a Remudipi

Lançada em outubro, a Rede Municipal de Direitos da Pessoa Idosa (Remudipi) busca formular e articular ações de promoção, proteção e defesa dos direitos da pessoa idosa. A iniciativa integra órgãos públicos, instituições e representantes da sociedade civil em um sistema democrático, descentralizado e voltado à garantia de direitos.

Participam da Rede, além do Município de Fortaleza, o Governo do Ceará, o Ministério Público do Estado, a OAB-CE, a Defensoria Pública, o Fórum Municipal da Pessoa Idosa, o Conselho Municipal da Pessoa Idosa, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), a Câmara Municipal, o Corpo de Bombeiros Militar do Ceará e a Universidade Estadual do Ceará (Uece).

Prefeitura de Fortaleza promove desospitalização de pessoas idosas para instituições parceiras

Ação foi pactuada durante a primeira reunião de trabalho da Remudipi. Os beneficiados são pessoas idosas que, por falta de rede de apoio, estavam morando em hospitais

pessoas numa mesa de reunião
A vice-prefeita e secretária de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), Gabriella Aguiar, destacou que a importância da ação (Foto: Marcos Moura)

A Prefeitura de Fortaleza firmou, nesta terça-feira (9/12), parceria para promover a desospitalização de 20 pessoas idosas da rede municipal de saúde. A iniciativa foi formalizada durante a primeira reunião de trabalho da Rede Municipal de Direitos da Pessoa Idosa (Remudipi). Os beneficiados são idosos que, por ausência de apoio, permaneciam morando em hospitais da Capital e que agora serão encaminhados para Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) parceiras.

A vice-prefeita e secretária de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), Gabriella Aguiar, destacou que a importância da ação.

“Quando assumimos a gestão, já havia uma recomendação do Ministério Público sobre a presença de muitos idosos vivendo em hospitais. Eles não estavam mais internados ou em tratamento, mas continuavam lá porque não tinham para onde ir. Com o trabalho desenvolvido, vamos conseguir desospitalizar 20 pessoas. É uma entrega histórica. Além de fortalecer as ILPIs já existentes, iremos inaugurar, no próximo ano, a nossa própria Instituição de Longa Permanência”, afirmou.

A coordenadora Especial da Pessoa Idosa (COID), Veruse Alencar, ressaltou as ações que o município vem implementando, especialmente com a inclusão do eixo Fortaleza para Todas as Idades no Plano Fortaleza Inclusiva.

“O Plano Fortaleza Inclusiva tem trazido respostas importantes aos desafios do envelhecimento na cidade. Neste ano, avançamos na implantação da Instituição de Longa Permanência e dos Centros-Dia. Estamos retirando pessoas idosas que viviam em hospitais por falta de moradia”, explicou.

Ela também destacou iniciativas de fortalecimento de vínculos familiares nos Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do município.

“Outra ação essencial para enfrentar o isolamento social da pessoa idosa, a partir dos Cras, é a formação de grupos voltados ao fortalecimento dos vínculos com as famílias. Entendemos que grande parte dos desafios do envelhecimento está nas relações intergeracionais. Esses grupos promovem convivência, troca e apoio, favorecendo um envelhecer mais saudável em uma cidade que valoriza o encontro entre gerações”, explicou.

O promotor de Justiça do MPCE, Alexandre Alcântara, ressaltou a importância da articulação institucional.

“A reunião realizada no fim da tarde de hoje é importante porque busca racionalizar essa rede de atenção, de garantia de direitos e de cuidados. Ou seja, organiza como o Município de Fortaleza e o sistema de Justiça irão atuar diante da grave situação de violência contra a pessoa idosa”, afirmou.

“Muitas vezes, a violência ocorre no ambiente familiar. Em um sistema social marcado por desigualdades extremas, Fortaleza é reconhecida como uma das cidades mais desiguais do país. Formam-se ambientes que favorecem essas situações. Precisamos garantir melhores condições de vida às famílias, levando serviços públicos de excelência e cuidado, reduzindo tensões e assegurando mais qualidade de vida às pessoas idosas”, completou.

Sobre a Remudipi

Lançada em outubro, a Rede Municipal de Direitos da Pessoa Idosa (Remudipi) busca formular e articular ações de promoção, proteção e defesa dos direitos da pessoa idosa. A iniciativa integra órgãos públicos, instituições e representantes da sociedade civil em um sistema democrático, descentralizado e voltado à garantia de direitos.

Participam da Rede, além do Município de Fortaleza, o Governo do Ceará, o Ministério Público do Estado, a OAB-CE, a Defensoria Pública, o Fórum Municipal da Pessoa Idosa, o Conselho Municipal da Pessoa Idosa, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), a Câmara Municipal, o Corpo de Bombeiros Militar do Ceará e a Universidade Estadual do Ceará (Uece).