28 de February de 2024 em Social

Serviço Família Acolhedora beneficia crianças e adolescentes que vivem em acolhimentos institucionais

Para beneficiar cada vez mais meninos e meninas, é necessário que novas famílias se cadastrem no serviço.


duas mãos entrelaçadas em cima de um livro didático
Desde seu início, 53 famílias acolheram crianças e adolescentes que estavam em acolhimentos institucionais da Capital, totalizando 61 acolhidos

O Serviço Família Acolhedora foi criado há cinco anos com o objetivo de garantir a convivência em ambiente familiar para crianças e adolescentes que vivem em acolhimentos institucionais. No momento, Fortaleza conta com 147 meninos e meninas que vivem essa situação. No entanto, apenas 22 encontram-se em famílias acolhedoras. Para proporcionar o mesmo benefício a todos eles, é necessário que mais famílias se cadastrem para acolher.

“Por mais que nossos acolhimentos garantam um bom atendimento, nada substitui um ambiente familiar. Esse convívio é fundamental para ajudá-las nas mais diversas áreas da vida. Por isso, é essencial que cada vez mais famílias se cadastrem e passem pelo processo para se tornarem aptas a acolher", explica Juliana Leoniza, coordenadora do serviço, que é executado pela Secretaria dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS).

Desde seu início, 53 famílias acolheram crianças e adolescentes que estavam em acolhimentos institucionais da Capital, totalizando 61 acolhidos. Muitas delas destacam que a experiência é benéfica não só para as crianças, mas também para elas mesmas, ao ponto de continuarem fazendo parte e acolhendo mais de uma criança.

É o caso de Neida Beserra, que é dona de casa, tem 60 anos, mora com a filha e o neto e já está na segunda experiência de acolhimento. A primeira criança foi a Alice (nome fictício) de dois anos e meio. “Ela chegou mais quietinha e se desenvolveu demais desde que chegou na nossa família. Foi muito bom ver essa evolução e fazer parte dela. Ela foi uma benção na minha vida”. A experiência foi tão positiva que Neida resolveu aceitar um desafio até maior. “Após a saída da Alice, continuei em contato com a psicóloga do serviço e aceitei a proposta de receber três irmãos, de 5, 6 e 7 anos. Eles chegaram aqui há alguns meses e já nos aproximamos muito”, compartilha.

Passando pela experiência pela terceira vez, Michele Birck, administradora, conheceu o projeto no final de 2018 e já em 2019 recebeu a primeira criança, um menino de dois anos. Desde então, já acolheu uma menina de três anos e, hoje, após uma pausa de um ano e meio sem participar do serviço, acolhe mais um menino, também de três anos. “Muitos me perguntam se não sofro com a partida deles. Sempre respondo que isso é sobre amor e doação. Eu prefiro que essa criança fique comigo, que depois ela vá embora e eu sinta saudades, mas que ela tenha essa oportunidade de ter uma convivência familiar”, conta.

Michele deixa, ainda, um convite para outras famílias. “Eu aprendo muito mais com as crianças do que elas comigo. Essa experiência é tão gratificante. Não tenham receio de acolher, de amar”, reforça.

Como participar

Os interessados em ser uma família acolhedora podem fazer o cadastro em formulário on-line. Após o cadastro e seleção, a família acolhedora recebe capacitações e participa de reuniões para entender o processo e oferecer o melhor amparo aos acolhidos.

As famílias cadastradas no serviço Família Acolhedora recebem subsídio financeiro por criança ou adolescente em acolhimento. Além disso, o imóvel utilizado pela família se torna isento de pagamento do IPTU.

Critérios para participar

Quem quiser fazer parte do serviço Família Acolhedora não pode ter intenção de adoção. Além disso, é necessária a concordância de todos os membros da família pelo acolhimento familiar. Os acolhedores precisam residir em Fortaleza há pelo menos um ano; não estar respondendo a processo judicial; ter idade igual ou superior a 21 anos, sem restrição quanto ao sexo e estado civil; ter disponibilidade de tempo para participar da capacitação das famílias acolhedoras, formação continuada e acompanhamento técnico familiar com equipe multiprofissional.

Em caso de dúvida, o contato pode ser feito pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (85) 9 8902.8374 e (85) 3105.3449.

Serviço Família Acolhedora beneficia crianças e adolescentes que vivem em acolhimentos institucionais

Para beneficiar cada vez mais meninos e meninas, é necessário que novas famílias se cadastrem no serviço.

duas mãos entrelaçadas em cima de um livro didático
Desde seu início, 53 famílias acolheram crianças e adolescentes que estavam em acolhimentos institucionais da Capital, totalizando 61 acolhidos

O Serviço Família Acolhedora foi criado há cinco anos com o objetivo de garantir a convivência em ambiente familiar para crianças e adolescentes que vivem em acolhimentos institucionais. No momento, Fortaleza conta com 147 meninos e meninas que vivem essa situação. No entanto, apenas 22 encontram-se em famílias acolhedoras. Para proporcionar o mesmo benefício a todos eles, é necessário que mais famílias se cadastrem para acolher.

“Por mais que nossos acolhimentos garantam um bom atendimento, nada substitui um ambiente familiar. Esse convívio é fundamental para ajudá-las nas mais diversas áreas da vida. Por isso, é essencial que cada vez mais famílias se cadastrem e passem pelo processo para se tornarem aptas a acolher", explica Juliana Leoniza, coordenadora do serviço, que é executado pela Secretaria dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS).

Desde seu início, 53 famílias acolheram crianças e adolescentes que estavam em acolhimentos institucionais da Capital, totalizando 61 acolhidos. Muitas delas destacam que a experiência é benéfica não só para as crianças, mas também para elas mesmas, ao ponto de continuarem fazendo parte e acolhendo mais de uma criança.

É o caso de Neida Beserra, que é dona de casa, tem 60 anos, mora com a filha e o neto e já está na segunda experiência de acolhimento. A primeira criança foi a Alice (nome fictício) de dois anos e meio. “Ela chegou mais quietinha e se desenvolveu demais desde que chegou na nossa família. Foi muito bom ver essa evolução e fazer parte dela. Ela foi uma benção na minha vida”. A experiência foi tão positiva que Neida resolveu aceitar um desafio até maior. “Após a saída da Alice, continuei em contato com a psicóloga do serviço e aceitei a proposta de receber três irmãos, de 5, 6 e 7 anos. Eles chegaram aqui há alguns meses e já nos aproximamos muito”, compartilha.

Passando pela experiência pela terceira vez, Michele Birck, administradora, conheceu o projeto no final de 2018 e já em 2019 recebeu a primeira criança, um menino de dois anos. Desde então, já acolheu uma menina de três anos e, hoje, após uma pausa de um ano e meio sem participar do serviço, acolhe mais um menino, também de três anos. “Muitos me perguntam se não sofro com a partida deles. Sempre respondo que isso é sobre amor e doação. Eu prefiro que essa criança fique comigo, que depois ela vá embora e eu sinta saudades, mas que ela tenha essa oportunidade de ter uma convivência familiar”, conta.

Michele deixa, ainda, um convite para outras famílias. “Eu aprendo muito mais com as crianças do que elas comigo. Essa experiência é tão gratificante. Não tenham receio de acolher, de amar”, reforça.

Como participar

Os interessados em ser uma família acolhedora podem fazer o cadastro em formulário on-line. Após o cadastro e seleção, a família acolhedora recebe capacitações e participa de reuniões para entender o processo e oferecer o melhor amparo aos acolhidos.

As famílias cadastradas no serviço Família Acolhedora recebem subsídio financeiro por criança ou adolescente em acolhimento. Além disso, o imóvel utilizado pela família se torna isento de pagamento do IPTU.

Critérios para participar

Quem quiser fazer parte do serviço Família Acolhedora não pode ter intenção de adoção. Além disso, é necessária a concordância de todos os membros da família pelo acolhimento familiar. Os acolhedores precisam residir em Fortaleza há pelo menos um ano; não estar respondendo a processo judicial; ter idade igual ou superior a 21 anos, sem restrição quanto ao sexo e estado civil; ter disponibilidade de tempo para participar da capacitação das famílias acolhedoras, formação continuada e acompanhamento técnico familiar com equipe multiprofissional.

Em caso de dúvida, o contato pode ser feito pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (85) 9 8902.8374 e (85) 3105.3449.