homem olhando um microscópio
As ovitrampas simulam o ambiente perfeito para a procriação do Aedes aegypti: um vaso de planta preto é preenchido com água

O uso de armadilhas ovitrampas para capturar os ovos do mosquito Aedes aegypti é mais uma das estratégias da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), que ajudam no combate à proliferação da doença na Cidade. De janeiro a junho de 2022, a estratégia auxiliou na retirada de cerca 225 mil ovo de mosquitos nos bairros da Capital, sem precisar usar inseticidas químicos.

No total, são 512 pontos instalados em residências e pontos estratégicos. Neste período, foram realizadas quase 10 mil visitas dos agentes de endemias para esta estratégia, visando o monitoramento e a tomada de decisões para orientar ações e implementar medidas de controle.

Como funciona

As ovitrampas simulam o ambiente perfeito para a procriação do Aedes aegypti: um vaso de planta preto é preenchido com água, que fica parada, atraindo o mosquito. Nele, são inseridas uma palheta de madeira (Eucatex) que facilita que a fêmea do Aedes coloque ovos.

Dessa forma, os agentes de endemias conseguem observar, de maneira mais rápida e eficiente, a quantidade de mosquitos naquela região e aceleram as ações de combate ao mosquito, sem que o inseto se desenvolva.

O equipamento fica no local por um período de sete dias, e enviado ao laboratório de Entomologia para contagem dos ovos. A cada semana a palheta de madeira é substituída. Pela quantidade de ovos, ou ausência deles, a Prefeitura saberá se há fêmeas com foco no raio de nove quarteirões da armadilha, gerando gráficos e mapas para aplicação das medidas de controle.

“É um instrumento que nos mostra a presença do mosquito, principalmente onde estão as fêmeas, já que é um acompanhamento feito pela quantidade de ovos. É um monitoramento minucioso, com data marcada, e de forma permanente. Com o aumento das chuvas, ele se mostra ainda mais importante. Isso porque há uma oferta maior de água e, consequentemente, maior infestação de mosquito. O monitoramento ajuda a direcionar de forma mais precisa as ações”, explica o gerente da célula de vigilância ambiental e riscos biológicos, Atualpa Soares.

Ele ressalta que “caso a região seja foco, as ações são ainda mais incisivas nas localidades, pois não adianta colocar a armadilha onde já sabemos que é foco”, explica.

Mesmo com o monitoramento das armadilhas, as medidas de prevenção mais tradicionais de combate aos focos são fundamentais: evitar o armazenamento de água parada, limpar calhas e caixas d’água com frequência, evitar acúmulo de lixo e colocar areia nos pratos e vasos de plantas.

A Prefeitura atua o ano inteiro em outras linhas de trabalho de combate ao Aedes pela cidade. Ações de bloqueio, visita aos imóveis, fiscalização sanitária, recolhimento de pneus, aplicação de inseticidas por UBV e por outras metodologias, entre outras estratégias que são feitas diariamente e intensificadas nas áreas com maior número de casos registrados.

“Em todas as ações que realizamos, precisamos sempre da ajuda da população no combate ao mosquito. Precisamos nos mobilizar cada vez mais, unindo forças e redobrando a atenção em tudo que possa acumular água parada. Evitar proliferação do mosquito depende de cada um de nós”, finalizou.

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agente de endemia analisa uma vaso de planta
Os agentes de endemias têm intensificado ações nos bairros com maior registro de notificações este ano (Foto: Marcos Moura)

Com ações constantes de combate ao Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika vírus, a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) fecha o primeiro quadrimestre com cerca de 700 mil imóveis inspecionados visando à eliminação de focos do mosquito. Além disso, 21.068 ações de educação em saúde e mobilização social foram realizadas no mesmo período, a fim de evitar a proliferação das arboviroses na Capital.

De acordo com o coordenador de Vigilância Ambiental de Fortaleza, Nélio Moraes, os agentes de endemias têm intensificado ações nos bairros com maior registro de notificações este ano, sobretudo, casos de Chikungunya, além de reforçar as orientações à população sobre a importância de cada um fazer sua parte. "Para tomar medidas preventivas e impedir o avanço da transmissão, a melhor opção continua sendo combater os focos de acúmulo de água, como é do conhecimento de todos", salienta o coordenador.

Já no monitoramento de áreas de grande fluxo, a exemplo das praças e de pontos estratégicos, como sucatas e terrenos baldios, 13.975 visitas foram realizadas. No mais, 428,65 toneladas de pneus foram recolhidos em parceria com a EcoFor Ambiental e 109 terrenos abandonados e/ou fechados também foram vistoriados junto a Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis).

Outras estratégias foram realizadas como: peixamento de depósitos (1.938), bloqueios de quarteirões (2.532), demandas da população atendidas (1.681); bloqueios de transmissão de casos confirmados (63). Além disso, a intervenção Operação Quintal Limpo realizou o recolhimento de 27.450 toneladas de lixo, como materiais inservíveis e de itens de grande porte, a exemplo de móveis, sofás, colchões velhos, pneus, dentre outras ações que podem prevenir a proliferação do mosquito.

Época propícia

O calor e a chuva, típicos dessa época do ano, são fatores favoráveis à reprodução do mosquito Aedes aegypti. Medidas básicas, como manter caixas, tonéis e barris de água tampados, não deixar água acumular em pneus, lajes, garrafas e manter os pratos de vasos de plantinhas com areia até a borda, são de responsabilidade da população no combate à doença.

“A Prefeitura está fazendo a sua parte, mas o comportamento do cidadão continua sendo o fator mais importante contra a doença, vistoriando as suas residências para eliminar focos”, ressalta Nélio.

Situação epidemiológica

De acordo com o último boletim divulgado, foram confirmados na capital, do início do ano até agora 2.204 casos de Dengue e 2.597 casos de Chikungunya. Apenas um caso de Zika vírus foi registrado.

“Em relação à Dengue, significa que fechamos o primeiro quadrimestre do ano com um cenário de transmissão dentro do padrão endêmico, o que consideramos com uma baixa incidência. Houve uma crescente a partir da oitava semana epidemiológica e recuo da taxa algumas semanas depois. Já os dados de Chikungunya cresceram e tivemos bairros com alta incidência, o que denominamos de pequenos surtos geográficos, já chegamos a 105 bairros com registro de casos. A taxa de incidência acumulada é de 96,1 casos por 100 mil habitantes”, informa Nélio.

Boletim Epidemiológico

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Três agentes de endemias analisam vaso de água
Será realizado o balanço quadrimestral deste ano e a descrição das ações já implementadas na Capital

O prefeito Roberto Cláudio apresenta, nesta sexta-feira (03/05), às 10h30, no Paço Municipal, os dados e estratégias que resultaram na redução de 49,7% dos casos de arboviroses em 2019. Na oportunidade, haverá ainda a exposição do balanço quadrimestral deste ano e as ações já implementadas na Capital.

De acordo com o Ministério da Saúde, foi registrado um aumento de 264% dos casos de dengue em todo o país, enquanto Fortaleza mostrou um cenário oposto do que acontece no Brasil e registrou uma redução histórica dos casos de dengue, chikungunya e zika nos últimos anos.

Serviço:
Apresentação dos dados e balanço quadrimestral das arboviroses 2019
Data: 03/05 (sexta-feira)
Horário: 10h30
Local: Paço Municipal (Rua São José, 01 - Centro)

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Blitz sanitárias serão exercidas em sucatas e borracharias
Blitze sanitárias serão promovidas em sucatas e borracharias

A Prefeitura de Fortaleza, por intermédio da Secretaria Regional III e em parceria com o Núcleo de Educação em Saúde e Mobilização Social (NESMS), iniciou, na última segunda-feira (05/02), várias ações de prevenção de arboviroses (dengue, chikungunya e zika vírus), no bairro Olavo Oliveira. A iniciativa irá até sábado (10/02).

As ações têm como objetivo sensibilizar a comunidade sobre a prevenção e controle dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, reduzir o índice de infestação das doenças (dengue, chikungunya e zika vírus), recolher os possíveis depósitos do transmissor e sensibilizá-los para os cuidados adequados com o lixo.

De acordo com o NESMS, a operação pretende visitar um total de 5.370 imóveis no bairro.

Além disso, haverá blitze sanitárias em sucatas e borracharias, assim como afixação de cartazes para auxiliar o serviço feito pela Prefeitura. O trabalho continuará com ações de educação em saúde, sendo ministradas palestras educativas sobre prevenção em locais específicos, como escolas, igrejas e associações.

Antônio Henrique, secretário da Regional III, destaca a importância das ações. “O trabalho direto com a comunidade pretende diminuir os casos de doença e a proliferação do mosquito na região, como também alertar sobre os cuidados que devem ser tomados, principalmente, no período da quadra chuvosa e sobre o descarte irregular do lixo”.

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Ações educativas
As ações incluem atividades educativas como a palestras e exposição do ciclo reprodutivo do vetor

A Prefeitura de Fortaleza intensifica as ações de combate ao Aedes aegypti nos bairros da capital, a partir desta quarta-feira (01/02), com o início do Plano Emergencial de Controle elaborado pela coordenadoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). As atividades acontecem no período da manhã nos bairros Conjunto Ceará, José Walter, Mondubim, Jangurussu e Conjunto Palmeiras. A ampliação do trabalho segue acontecendo até o dia 10 de fevereiro nessas áreas. Participam profissionais do Núcleo de Educação em Saúde e Mobilização Social (NESMS), agentes e supervisores de combate as endemias.
Entre as ações, destaque para o mutirão de visitas educativas com abordagem direcionadas para os depósitos com focos do vetor, divulgação de alerta nas escolas com alunos, professores e diretores sobre as medidas de prevenção ao Aedes além de reuniões com os coordenadores dos postos de saúde para a elaboração de um modelo de assistência aos pacientes.

A abordagem com a temática “Sempre é hora de combater o mosquito” visa sensibilizar a população para a forma correta de acondicionamento, acúmulo e destino final do lixo; a eliminação dos criadouros de mosquito através de ações intersertoriais; e o envolvimento das lideranças comunitárias, escolas e postos de saúde nas ações preventivas de combate ao mosquito.

Para o gerente da célula de Vigilância Ambiental da SMS, Nélio Morais, o plano tem o objetivo de sensibilizar a população para os cuidados contra o vetor. “Normalmente, ao iniciarem as chuvas, o número de casos de Dengue, Zica vírus e Chikungunya, assim como o índice de infestação começam a apresentar-se de forma mais evidente. Nesses momentos delicados, é de profunda importância a participação de todos. E, para fortalecer ainda mais as atividades de controle ao Aedes, são desenvolvidas ações de forma mais intensa de sensibilização e prevenção ao mosquito”, destacou Nélio.

A SMS realizou 2,5 milhões de visitas domiciliares, eliminando aproximadamente 25 mil focos do mosquito. Além disso, foi feito o monitoramento dos pontos estratégicos (PE), com 23 mil vistorias. Foram realizadas ainda atividades educativas como a palestras, exposição do ciclo reprodutivo do vetor e a formação de brigadas em prédios públicos e privados, resultando em 56.119 ações.

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