27 de May de 2020 em Saúde

Vizinhos do Hospital Emergencial do PV prestam homenagem diária aos profissionais e pacientes da unidade

Com músicas, cartazes e projeções, cerca de 100 pessoas estão engajadas na ação


edifícios no entorno do estádio presidente vargas
A homenagem nos prédios do entorno do PV acontece diariamente a partir das 18 horas 

Moradores de um condomínio residencial ao lado do Hospital Emergencial do Estádio Presidente Vargas realizam, desde o mês de abril, homenagens diárias aos profissionais da unidade específica para o atendimento de casos da Covid-19. Com cartazes, luzes, músicas e projeções, cerca de 100 pessoas em dois edifícios aparecem às 18 horas em suas janelas e varandas no intuito de acolher e levar força àqueles que estão no hospital, de operários a médicos, além dos pacientes.

Quem conta a história é a professora Patrícia Inês, uma das idealizadoras da iniciativa. No começo, eram apenas 10 vizinhos unidos no intuito de imprimir alguns cartazes para colocar em suas varandas, como modo de prestar apoio aos trabalhadores da construção civil em meio à pandemia e ao isolamento social.

No entanto, a ação foi ganhando adeptos e até mesmo moradores de outras residências nas proximidades, atualmente, pedem músicas, projeção de homenagens aos profissionais, além de correntes de oração para pacientes e familiares que estão no Hospital.

"Ganhamos uma dimensão que não imaginávamos que teríamos. É uma corrente que se iniciou de forma muito simples, sem fazer distinção de religiões, apenas colocando mensagens de esperança e fé. Logo, foram aparecendo mais moradores para colocar outras mensagens, homenagear os profissionais, e parentes pedindo pela prece não só para os pacientes, mas também para quem está lá dentro trabalhando", explicou Patrícia.

enfermeira usando máscara posa para a foto
Para a enfermeira Mikaele Cavalcante, uma das homenageadas em projeção, o momento emociona os profissionais

Resposta positiva

Ainda conforme a idealizadora, quem está no local costuma acenar aos moradores ou acender as luzes dos celulares. A resposta positiva é um incentivo para a continuidade da ação. "É um momento para o qual a gente se prepara todos os dias. É a nossa rotina", disse.

Quem está na linha de frente do Hospital Emergencial, no dia a dia, sente o impacto positivo da iniciativa. Para a enfermeira Mikaele Cavalcante, que foi uma das homenageadas em projeção, o momento costuma emocionar os profissionais. "A gente chega e, antes de entrar, já vem ouvindo a música na rua. Dá aquela emoção, você se coloca no lugar de quem está ali dentro. Temos recebido com todo o carinho, fiquei feliz com a minha homenagem", declarou.

Ela afirma que os pacientes do Hospital não ouvem as músicas e orações, mas que os médicos e enfermeiros e técnicos costumam contar para eles sobre a ação como forma de incentivo. Além disso, as mensagens também chegam aos parentes dos internados, que muitas vezes ficam do lado de fora da unidade aguardando atualizações sobre os pacientes.

"Estamos sozinhos com os pacientes, então eles confiam muito na gente. Passamos para eles essas mensagens, esse apoio nesse momento tão difícil em que não podem estar com alguém da família. Falamos para eles sobre o grupo de oração, sobre o som das varandas, e reforçamos que tem gente torcendo por eles, para eles não desistirem de lutar pela vida", disse Mikaele.

Baixe mais fotos da ação

banner do canal coronavírus fortaleza







Vizinhos do Hospital Emergencial do PV prestam homenagem diária aos profissionais e pacientes da unidade

Com músicas, cartazes e projeções, cerca de 100 pessoas estão engajadas na ação

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A homenagem nos prédios do entorno do PV acontece diariamente a partir das 18 horas 

Moradores de um condomínio residencial ao lado do Hospital Emergencial do Estádio Presidente Vargas realizam, desde o mês de abril, homenagens diárias aos profissionais da unidade específica para o atendimento de casos da Covid-19. Com cartazes, luzes, músicas e projeções, cerca de 100 pessoas em dois edifícios aparecem às 18 horas em suas janelas e varandas no intuito de acolher e levar força àqueles que estão no hospital, de operários a médicos, além dos pacientes.

Quem conta a história é a professora Patrícia Inês, uma das idealizadoras da iniciativa. No começo, eram apenas 10 vizinhos unidos no intuito de imprimir alguns cartazes para colocar em suas varandas, como modo de prestar apoio aos trabalhadores da construção civil em meio à pandemia e ao isolamento social.

No entanto, a ação foi ganhando adeptos e até mesmo moradores de outras residências nas proximidades, atualmente, pedem músicas, projeção de homenagens aos profissionais, além de correntes de oração para pacientes e familiares que estão no Hospital.

"Ganhamos uma dimensão que não imaginávamos que teríamos. É uma corrente que se iniciou de forma muito simples, sem fazer distinção de religiões, apenas colocando mensagens de esperança e fé. Logo, foram aparecendo mais moradores para colocar outras mensagens, homenagear os profissionais, e parentes pedindo pela prece não só para os pacientes, mas também para quem está lá dentro trabalhando", explicou Patrícia.

enfermeira usando máscara posa para a foto
Para a enfermeira Mikaele Cavalcante, uma das homenageadas em projeção, o momento emociona os profissionais

Resposta positiva

Ainda conforme a idealizadora, quem está no local costuma acenar aos moradores ou acender as luzes dos celulares. A resposta positiva é um incentivo para a continuidade da ação. "É um momento para o qual a gente se prepara todos os dias. É a nossa rotina", disse.

Quem está na linha de frente do Hospital Emergencial, no dia a dia, sente o impacto positivo da iniciativa. Para a enfermeira Mikaele Cavalcante, que foi uma das homenageadas em projeção, o momento costuma emocionar os profissionais. "A gente chega e, antes de entrar, já vem ouvindo a música na rua. Dá aquela emoção, você se coloca no lugar de quem está ali dentro. Temos recebido com todo o carinho, fiquei feliz com a minha homenagem", declarou.

Ela afirma que os pacientes do Hospital não ouvem as músicas e orações, mas que os médicos e enfermeiros e técnicos costumam contar para eles sobre a ação como forma de incentivo. Além disso, as mensagens também chegam aos parentes dos internados, que muitas vezes ficam do lado de fora da unidade aguardando atualizações sobre os pacientes.

"Estamos sozinhos com os pacientes, então eles confiam muito na gente. Passamos para eles essas mensagens, esse apoio nesse momento tão difícil em que não podem estar com alguém da família. Falamos para eles sobre o grupo de oração, sobre o som das varandas, e reforçamos que tem gente torcendo por eles, para eles não desistirem de lutar pela vida", disse Mikaele.

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