20 de September de 2017 em Mobilidade

Conselho Municipal de Segurança Viária debate fatores de risco no trânsito de Fortaleza

Durante a reunião, foi apresentado óculos que simula os efeitos do álcool no organismo e permite perceber os riscos de beber e dirigir


óculos que simula os efeitos do álcool no organismo
O óculos que simula os efeitos do álcool no organismo o foi doado pela Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global

A Prefeitura de Fortaleza realizou, na manhã desta quarta-feira (20/09), na Escola de Mobilidade Urbana, a primeira reunião do Conselho Municipal de Segurança Viária. Formado por diversos representantes da sociedade civil, o encontro tratou dos principais fatores de risco de acidentes no trânsito e debateu ações que podem ser implementadas para reduzir ainda mais o número de acidentes na Capital. O evento faz parte da programação da Semana da Mobilidade.

Dados apresentados durante a reunião, apontam que 278 pessoas morreram em Fortaleza em 2016 por causa de acidentes de trânsito. As principais vítimas, cerca de 85%, são os motociclistas, seguidos dos pedestres. O número ainda é alto, mas é a primeira vez, nos últimos 15 anos, que Fortaleza registra menos de 300 óbitos no trânsito. No primeiro semestre de 2017, foram registradas 121 mortes.

A redução é resultado do trabalho desenvolvido pela Prefeitura de Fortaleza nos últimos cinco anos, como a instalação de ciclofaixas e ciclovias e o consequente incentivo ao uso do modal por meio dos programas Bicicletar e Bicicleta Integrada. Também ocorreram melhorias no transporte público, a exemplo da instalação de corredores exclusivos para ônibus. A Prefeitura implantou ainda faixas de travessia de pedestres elevadas, entre outras ações de mobilidade urbana.

Apesar das iniciativas do poder público, são as atitudes individuais que preocupam, como beber e dirigir, uso de celular, conduzir motocicleta sem capacete, excesso de velocidade e o não uso do cinto de segurança. “São essas questões de segurança viária que queremos debater com a sociedade para criar uma enorme ação conjunta, na qual todos se envolvam e multipliquem as recomendações de segurança no trânsito. Essa foi a primeira reunião de um ciclo de debates porque queremos ouvir ciclistas, motociclistas, associações de moradores e todas as entidades representativas”, explicou o secretário executivo de Conservação e Serviços Públicos, Luiz Alberto Saboia.

Durante o painel "Segurança viária e seus impactos na sociedade”, apresentado pelo superintendente da AMC, Arcelino Lima, foram mostrados detalhes sobre os acidentes de trânsito. Em Fortaleza, em 33% dos casos fatais, o motorista havia ingerido bebida alcoólica. Ainda segundo o estudo, o não uso do cinto de segurança aumenta em 50% o risco de acidente fatal para quem está na frente do carro e em até 75% dos passageiros do banco de trás. A conscientização do uso correto do capacete também foi abordada.

Além dos fatores de risco, foi apresentado, durante a reunião, óculos que simula os efeitos do álcool no organismo e permite perceber os riscos de beber e dirigir. O equipamento foi doado pela Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global, parceira da Prefeitura de Fortaleza. "Temos quatro óculos doados e, a partir de hoje, faremos blitze educativas nos bares e em paradas pontuais na rua para oferecer a simulação para que os cidadãos vejam como o campo de visão fica distorcido e como isso pode influenciar negativamente nas suas decisões, como pegar a direção alcoolizado, por exemplo", comentou Arcelino Lima.

Conselho Municipal de Segurança Viária debate fatores de risco no trânsito de Fortaleza

Durante a reunião, foi apresentado óculos que simula os efeitos do álcool no organismo e permite perceber os riscos de beber e dirigir

óculos que simula os efeitos do álcool no organismo
O óculos que simula os efeitos do álcool no organismo o foi doado pela Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global

A Prefeitura de Fortaleza realizou, na manhã desta quarta-feira (20/09), na Escola de Mobilidade Urbana, a primeira reunião do Conselho Municipal de Segurança Viária. Formado por diversos representantes da sociedade civil, o encontro tratou dos principais fatores de risco de acidentes no trânsito e debateu ações que podem ser implementadas para reduzir ainda mais o número de acidentes na Capital. O evento faz parte da programação da Semana da Mobilidade.

Dados apresentados durante a reunião, apontam que 278 pessoas morreram em Fortaleza em 2016 por causa de acidentes de trânsito. As principais vítimas, cerca de 85%, são os motociclistas, seguidos dos pedestres. O número ainda é alto, mas é a primeira vez, nos últimos 15 anos, que Fortaleza registra menos de 300 óbitos no trânsito. No primeiro semestre de 2017, foram registradas 121 mortes.

A redução é resultado do trabalho desenvolvido pela Prefeitura de Fortaleza nos últimos cinco anos, como a instalação de ciclofaixas e ciclovias e o consequente incentivo ao uso do modal por meio dos programas Bicicletar e Bicicleta Integrada. Também ocorreram melhorias no transporte público, a exemplo da instalação de corredores exclusivos para ônibus. A Prefeitura implantou ainda faixas de travessia de pedestres elevadas, entre outras ações de mobilidade urbana.

Apesar das iniciativas do poder público, são as atitudes individuais que preocupam, como beber e dirigir, uso de celular, conduzir motocicleta sem capacete, excesso de velocidade e o não uso do cinto de segurança. “São essas questões de segurança viária que queremos debater com a sociedade para criar uma enorme ação conjunta, na qual todos se envolvam e multipliquem as recomendações de segurança no trânsito. Essa foi a primeira reunião de um ciclo de debates porque queremos ouvir ciclistas, motociclistas, associações de moradores e todas as entidades representativas”, explicou o secretário executivo de Conservação e Serviços Públicos, Luiz Alberto Saboia.

Durante o painel "Segurança viária e seus impactos na sociedade”, apresentado pelo superintendente da AMC, Arcelino Lima, foram mostrados detalhes sobre os acidentes de trânsito. Em Fortaleza, em 33% dos casos fatais, o motorista havia ingerido bebida alcoólica. Ainda segundo o estudo, o não uso do cinto de segurança aumenta em 50% o risco de acidente fatal para quem está na frente do carro e em até 75% dos passageiros do banco de trás. A conscientização do uso correto do capacete também foi abordada.

Além dos fatores de risco, foi apresentado, durante a reunião, óculos que simula os efeitos do álcool no organismo e permite perceber os riscos de beber e dirigir. O equipamento foi doado pela Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global, parceira da Prefeitura de Fortaleza. "Temos quatro óculos doados e, a partir de hoje, faremos blitze educativas nos bares e em paradas pontuais na rua para oferecer a simulação para que os cidadãos vejam como o campo de visão fica distorcido e como isso pode influenciar negativamente nas suas decisões, como pegar a direção alcoolizado, por exemplo", comentou Arcelino Lima.