23 de February de 2023 em Mobilidade

Fortaleza registra oitavo ano consecutivo de redução de mortes no trânsito

Em 2022, a capital cearense contabilizou 157 óbitos nas vias da cidade com taxa de mortalidade de 6,0 para cada 100 mil habitantes


avenida leste-oeste
Para dar continuidade à política de preservação de vidas e assegurar que os avanços obtidos sejam continuados, a AMC tem reforçado as ações de educação, engenharia de tráfego, comunicação e fiscalização (Foto: Tainá Cavalcante)

Pelo oitavo ano consecutivo, Fortaleza registrou redução no número de mortes no trânsito. Em 2022, a capital cearense contabilizou 157 óbitos nas vias da cidade com taxa de mortalidade de 6,0 para cada 100 mil habitantes. O número é 58,3% menor em relação ao do ano de 2014, no qual 377 pessoas perderam a vida. A queda foi de 14,7% quando comparado a 2021.

Os usuários de motocicletas representaram quase metade das mortes, liderando a estatística com 49%, seguido por pedestres (42%), ciclistas (5%) e ocupantes de automóvel (4%). Dentre as vítimas, a maioria é do sexo masculino, na faixa etária compreendida entre 30 e 59 anos.

Segundo estudo realizado pela Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), o maior percentual de queda de óbitos entre 2022 e 2021 foi de ciclistas. A redução foi de 47%, passando de 15 para oito usuários de bicicleta fatais.

Para dar continuidade à política de preservação de vidas e assegurar que os avanços obtidos sejam continuados, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) tem reforçado as ações de educação, engenharia de tráfego, comunicação e fiscalização.

"Todas as nossas operações são estretágicas, focadas nos principais fatores de risco e norteadas por um sistema de dados que indica as vias com alta taxa de acidentalidade viária e permite uma análise mais aprofundada dos sinistros", esclarece Antônio Ferreira, superintendente do órgão.

As medidas também seguem diretrizes do Plano Municipal de Segurança no Trânsito, sancionado em junho de 2022. O documento, que está alinhado com as abordagens de Sistemas Seguros e de Visão Zero, preconiza que nenhuma morte no trânsito é aceitável e que a responsabilidade pela segurança viária deve ser compartilhada entre poder público e sociedade, considerando que o ser humano é vulnerável e comete erros.

"O nosso compromisso é garantir um ir e vir cada vez mais seguro aos fortalezenses, assegurando infraestrutura adequada, campanhas de conscientização, comandos educativos e operacionais para coibir os acidentes. Mas precisamos também que todos estejam cientes do seu papel de respeitar as normas de circulação. Afinal, toda vida importa", reforça o gestor.

Resultados

De janeiro a dezembro de 2022, a AMC implantou 137.480, 14m² de sinalização horizontal e 2.392,82m² em 2022 de sinalização vertical pela cidade.

Ações de educação para o trânsito de Fortaleza também foram intensificadas em caráter permanente por educadores de trânsito. No ano passado, o órgão realizou 632 comandos educativos com mais de 107 mil abordagens em diversos cruzamentos da Capital, tendo como critérios áreas de maiores conflitos e ocorrências.

Já no âmbito da fiscalização, agentes efetuaram 1.319 comandos, sendo 421 específicos de Lei Seca. Mais de 25 mil testes foram realizados.

Fortaleza registra oitavo ano consecutivo de redução de mortes no trânsito

Em 2022, a capital cearense contabilizou 157 óbitos nas vias da cidade com taxa de mortalidade de 6,0 para cada 100 mil habitantes

avenida leste-oeste
Para dar continuidade à política de preservação de vidas e assegurar que os avanços obtidos sejam continuados, a AMC tem reforçado as ações de educação, engenharia de tráfego, comunicação e fiscalização (Foto: Tainá Cavalcante)

Pelo oitavo ano consecutivo, Fortaleza registrou redução no número de mortes no trânsito. Em 2022, a capital cearense contabilizou 157 óbitos nas vias da cidade com taxa de mortalidade de 6,0 para cada 100 mil habitantes. O número é 58,3% menor em relação ao do ano de 2014, no qual 377 pessoas perderam a vida. A queda foi de 14,7% quando comparado a 2021.

Os usuários de motocicletas representaram quase metade das mortes, liderando a estatística com 49%, seguido por pedestres (42%), ciclistas (5%) e ocupantes de automóvel (4%). Dentre as vítimas, a maioria é do sexo masculino, na faixa etária compreendida entre 30 e 59 anos.

Segundo estudo realizado pela Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), o maior percentual de queda de óbitos entre 2022 e 2021 foi de ciclistas. A redução foi de 47%, passando de 15 para oito usuários de bicicleta fatais.

Para dar continuidade à política de preservação de vidas e assegurar que os avanços obtidos sejam continuados, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) tem reforçado as ações de educação, engenharia de tráfego, comunicação e fiscalização.

"Todas as nossas operações são estretágicas, focadas nos principais fatores de risco e norteadas por um sistema de dados que indica as vias com alta taxa de acidentalidade viária e permite uma análise mais aprofundada dos sinistros", esclarece Antônio Ferreira, superintendente do órgão.

As medidas também seguem diretrizes do Plano Municipal de Segurança no Trânsito, sancionado em junho de 2022. O documento, que está alinhado com as abordagens de Sistemas Seguros e de Visão Zero, preconiza que nenhuma morte no trânsito é aceitável e que a responsabilidade pela segurança viária deve ser compartilhada entre poder público e sociedade, considerando que o ser humano é vulnerável e comete erros.

"O nosso compromisso é garantir um ir e vir cada vez mais seguro aos fortalezenses, assegurando infraestrutura adequada, campanhas de conscientização, comandos educativos e operacionais para coibir os acidentes. Mas precisamos também que todos estejam cientes do seu papel de respeitar as normas de circulação. Afinal, toda vida importa", reforça o gestor.

Resultados

De janeiro a dezembro de 2022, a AMC implantou 137.480, 14m² de sinalização horizontal e 2.392,82m² em 2022 de sinalização vertical pela cidade.

Ações de educação para o trânsito de Fortaleza também foram intensificadas em caráter permanente por educadores de trânsito. No ano passado, o órgão realizou 632 comandos educativos com mais de 107 mil abordagens em diversos cruzamentos da Capital, tendo como critérios áreas de maiores conflitos e ocorrências.

Já no âmbito da fiscalização, agentes efetuaram 1.319 comandos, sendo 421 específicos de Lei Seca. Mais de 25 mil testes foram realizados.