03 de May de 2019 em Saúde

Prefeito Roberto Cláudio anuncia redução de 49,7% no número de casos de arboviroses em Fortaleza

A redução dos casos é fruto de esforços desenvolvidos pela parceria entre o setor público e o privado


Prefeito fala com apresentação em telão ao fundo
"Essa é a incidência mais baixa dos últimos 10 anos e se deve a um conjunto de circunstâncias, mas boa parte delas à ação bem direcionada pela Secretaria da Saúde", declarou o Prefeito

O prefeito Roberto Cláudio anunciou, na manhã desta sexta-feira (03/05), a redução de 49,7% no número dos casos de arboviroses em Fortaleza, neste ano. A informação foi divulgada durante reunião, no Paço Municipal, que contou com representantes da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Na ocasião, foi apresentado o balanço quadrimestral relativo às doenças e atividades já implementadas no período. “Nesse primeiro quadrimestre, já tivemos uma redução significativa em relação a 2018. Essa é a incidência mais baixa dos últimos 10 anos e se deve a um conjunto de circunstâncias, mas boa parte delas à ação bem direcionada pela Secretaria da Saúde”, afirmou o Gestor.

De acordo com Roberto Cláudio, a redução dos casos é fruto de esforços desenvolvidos pela parceria entre o setor público e o privado. “Criamos, há pouco mais de dois anos, um comitê permanente de previsão das arboviroses. Isso envolve o Município, mas também representantes da iniciativa privada e do Governo do Estado, que têm discutido a doença na Cidade e acompanhado os indicadores de infestação do próprio mosquito e de riscos da doença, ajudando-nos a direcionar as ações”, completou.

Os esforços têm representado ganhos significativos na batalha contra o Aedes aegypti. No primeiro quadrimestre de 2019, foram registrados 623 casos de dengue, contra 955 em 2018, uma redução de 34,8%. Já de chikungunya, foram 73 neste ano e 418 no ano passado, sendo 82,5% a menos no mesmo período. O zika vírus, que em 2018 acometeu 10 pessoas, este ano não teve nenhum caso confirmado. Quando comparados os casos de chikungunya de 2019 e 2017, há uma queda em 99,8%. Lembrando que em 2017 foi registrada a maior epidemia da doença em Fortaleza.

Joana Maciel, secretária da Saúde, informou que essa política vitoriosa tem se tornado referência em todo o País. “Ano passado mostramos nossa experiência em um congresso de secretários municipais do todo o Brasil e nossa estratégia foi premiada. O próprio Conselho Nacional de Secretários Municipais está usando nossa experiência como referência para outros municípios”, disse.

Embora os dados sejam positivos, a vigilância em relação as essas doenças se faz extremamente necessária neste período, como explicou Nélio Mora, coordenador de Vigilância em Saúde da Capital. “Alertamos que temos duas periodicidades mais críticas das arboviroses, que são os meses de abril e maio. Abril já ultrapassamos e agora, até o dia 31 de maio, temos que, no mínimo, garantir o que conseguimos desde janeiro, pois o cenário do Brasil está aí, com estados ricos, como Minas Gerais e São Paulo, enfrentando problemas gravíssimos de epidemia”, alertou.

De acordo com o Ministério da Saúde, foi registrado um aumento de 264% nos casos de dengue em todo o País, enquanto Fortaleza mostrou um cenário oposto e registrou uma redução histórica. Em outras regiões, está circulando o vírus dengue tipo II, que foi registrado em Fortaleza pela última vez em 2008, o que torna uma parcela importante da sociedade vulnerável ao vírus. Por tal motivo, é importante que todos façam sua parte para manter os bons resultados obtidos.

Prevenção das Arboviroses

Para evitar as arboviroses é necessário combater os focos em objetos que acumulam água e em locais propícios à criação do mosquito transmissor das doenças. Como forma de reduzir os riscos, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos e sacos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, lixeiras, entre outros.

Prefeito Roberto Cláudio anuncia redução de 49,7% no número de casos de arboviroses em Fortaleza

A redução dos casos é fruto de esforços desenvolvidos pela parceria entre o setor público e o privado

Prefeito fala com apresentação em telão ao fundo
"Essa é a incidência mais baixa dos últimos 10 anos e se deve a um conjunto de circunstâncias, mas boa parte delas à ação bem direcionada pela Secretaria da Saúde", declarou o Prefeito

O prefeito Roberto Cláudio anunciou, na manhã desta sexta-feira (03/05), a redução de 49,7% no número dos casos de arboviroses em Fortaleza, neste ano. A informação foi divulgada durante reunião, no Paço Municipal, que contou com representantes da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Na ocasião, foi apresentado o balanço quadrimestral relativo às doenças e atividades já implementadas no período. “Nesse primeiro quadrimestre, já tivemos uma redução significativa em relação a 2018. Essa é a incidência mais baixa dos últimos 10 anos e se deve a um conjunto de circunstâncias, mas boa parte delas à ação bem direcionada pela Secretaria da Saúde”, afirmou o Gestor.

De acordo com Roberto Cláudio, a redução dos casos é fruto de esforços desenvolvidos pela parceria entre o setor público e o privado. “Criamos, há pouco mais de dois anos, um comitê permanente de previsão das arboviroses. Isso envolve o Município, mas também representantes da iniciativa privada e do Governo do Estado, que têm discutido a doença na Cidade e acompanhado os indicadores de infestação do próprio mosquito e de riscos da doença, ajudando-nos a direcionar as ações”, completou.

Os esforços têm representado ganhos significativos na batalha contra o Aedes aegypti. No primeiro quadrimestre de 2019, foram registrados 623 casos de dengue, contra 955 em 2018, uma redução de 34,8%. Já de chikungunya, foram 73 neste ano e 418 no ano passado, sendo 82,5% a menos no mesmo período. O zika vírus, que em 2018 acometeu 10 pessoas, este ano não teve nenhum caso confirmado. Quando comparados os casos de chikungunya de 2019 e 2017, há uma queda em 99,8%. Lembrando que em 2017 foi registrada a maior epidemia da doença em Fortaleza.

Joana Maciel, secretária da Saúde, informou que essa política vitoriosa tem se tornado referência em todo o País. “Ano passado mostramos nossa experiência em um congresso de secretários municipais do todo o Brasil e nossa estratégia foi premiada. O próprio Conselho Nacional de Secretários Municipais está usando nossa experiência como referência para outros municípios”, disse.

Embora os dados sejam positivos, a vigilância em relação as essas doenças se faz extremamente necessária neste período, como explicou Nélio Mora, coordenador de Vigilância em Saúde da Capital. “Alertamos que temos duas periodicidades mais críticas das arboviroses, que são os meses de abril e maio. Abril já ultrapassamos e agora, até o dia 31 de maio, temos que, no mínimo, garantir o que conseguimos desde janeiro, pois o cenário do Brasil está aí, com estados ricos, como Minas Gerais e São Paulo, enfrentando problemas gravíssimos de epidemia”, alertou.

De acordo com o Ministério da Saúde, foi registrado um aumento de 264% nos casos de dengue em todo o País, enquanto Fortaleza mostrou um cenário oposto e registrou uma redução histórica. Em outras regiões, está circulando o vírus dengue tipo II, que foi registrado em Fortaleza pela última vez em 2008, o que torna uma parcela importante da sociedade vulnerável ao vírus. Por tal motivo, é importante que todos façam sua parte para manter os bons resultados obtidos.

Prevenção das Arboviroses

Para evitar as arboviroses é necessário combater os focos em objetos que acumulam água e em locais propícios à criação do mosquito transmissor das doenças. Como forma de reduzir os riscos, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos e sacos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, lixeiras, entre outros.