28 de April de 2018 em Mobilidade

Prefeito Roberto Cláudio recebe dirigente global do World Resources Institute (WRI)

Claudia Adriazola, diretora do WRI, apresentou os conceitos de sistemas viários seguros com o objetivo de zerar mortes e feridos no trânsito


prefeito roberto e claudio e secretarios municipais posam para foto no gabinete do prefeito
Reunião ocorreu na tarde de sexta-feira (27/04) no gabinete do Prefeito

O prefeito Roberto Cláudio e titulares de várias secretarias da administração municipal receberam nesta sexta-feira (27/04) a diretora global dos programas de saúde e segurança viária do Worl Resources Institute (WRI, na sigla em inglês ou Instituto de Recursos Mundiais, em tradução livre), Claudia Adriazola, que apresentou os conceitos de sistemas viários seguros com o objetivo de zerar mortes e feridos no trânsito.

Os modelos e conceitos, já implementados em vários países no mundo, podem servir de orientação para a definição de políticas públicas na área de segurança viária que vem sendo implementada pela gestão municipal desde 2015.

Essa é a segunda visita da especialista em Fortaleza - no último mês de Março ela participou da segunda edição do Fórum do Observatório de Segurança Viária, uma parceria entre a Prefeitura e Unifor.

O WRI é um dos parceiros da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global, que desde 2015 apoia a Prefeitura de Fortaleza na política de segurança no trânsito.

"É muito positivo ver todas as mudanças que a cidade vem passando nos últimos anos. Com a liderança política e técnica estamos vendo nascer as ruas completas, áreas de trânsito calmo, espaços ampliados para pedestres, muitas coisas que são exemplos para outras cidades. Inclusive, a Iniciativa Bloomberg já está colocando Fortaleza como exemplo por conta das intervenções que tem sido implementadas aqui" afirmou Claudia Adriazola.

A reunião teve como objetivo apresentar os novos conceitos a diversos setores da Prefeitura de Fortaleza e avaliar como é possível ampliar as ações estratégicas da gestão municipal para continuar a reduzir o número de pessoas que perdem a vida ou se ferem no trânsito.

Em Março, o prefeito Roberto Cláudio anunciou o balanço de mortes do ano de 2017 com uma redução de 9% com relação ao ano anterior. Foram 256 registros, contra 281 em 2016. Desde 2010, quando teve início a Década de Ação para a Segurança Viária da Organização das Nações Unidas (ONU), Fortaleza já alcançou uma redução de 35% na mortalidade no trânsito.

"Intercâmbios como esse são importantes pra que a gente possa aprender com as melhores experiências científicas e técnicas de outras partes do mundo, para construirmos junto com as comunidades, uma proposta nossa, com a nossa identidade, pra que possamos combater essa epidemia de mortes no trânsito de forma cada vez mais eficiente. Todas as mortes no trânsito podem ser evitadas", garantiu o prefeito Roberto Cláudio.

Um grupo de trabalho, formado por representantes de várias secretarias, irá discutir estratégias para buscar esse objetivo e a previsão é que, no prazo de 12 meses, a cidade de Fortaleza já tenha elaborado e colocado em ação o seu Plano Municipal de Segurança Viária.

Estiveram presentes na reunião, além do prefeito Roberto Claudio, os secretários de Governo, Samuel Dias, o Chefe de Gabinete, Marcelo Pinheiro, os secretários João Pupo e Luiz Alberto Saboia, da SCSP, Dalila Saldanha, da SME, Ana Estela Leite, da SMS, Manuela Nogueira e José Roberto Resende, da Seinf, Patrícia Macêdo, da Cerif, Edilene Oliveira, representando a Seuma, Arcelino Lima, da AMC, Antônio Ferreira, da Etufor, Riane Azevedo, superintendente do IJF, Daniel Lima, coordenador do SAMU, Emerson Damasceno, da Coordenadoria da Pessoa com Deficiência, o coordenador de Comunicação da PMF, Moacir Maia, além de técnicos do PAITT e da equipe local da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global.

Sistemas Viários Seguros e a "Visão Zero"

O conceito de Sistemas Viários seguros foi apresentado pela primeira vez na Europa durante a década de 1990 e desde então vem ganhando adeptos em diversos países do continente, além da Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Estados Unidos e Colômbia, além de vários outros. A cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, também anunciou na mesma época, a adoção do conceito de que os sistemas viários devem prever que todos os usuários, condutores ou não, são suscetíveis de erros no trânsito que podem levar à acidentes, com mortos e feridos. A partir dessa premissa, toda a lógica de desenho das ruas, fiscalização e mesmo de responsabilidade do poder público e sociedade civil passa a ser orientada para evitar os conflitos nas ruas que, potencialmente, podem gerar vítimas.

Em diversos países onde esse entendimento foi adotado e a gestão do trânsito foi aperfeiçoada, as sociedades também adotaram a ideia de “visão zero” em que nenhuma morte relacionada ao trânsito pode ser tolerada ou encarada como uma “fatalidade” e sim como uma falha no sistema. “Em qualquer lugar do mundo as pessoas cometem erros no trânsito, mas isso não quer dizer que elas devam pagar com a própria vida ou tirar a vida de outros. Essa é a ideia principal desses novos conceitos. A intenção é que essas discussões ganhem adeptos e que possamos adaptar essa lógica para a nossa realidade” explica Dante Rosado, coordenador da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global em Fortaleza.

 

Prefeito Roberto Cláudio recebe dirigente global do World Resources Institute (WRI)

Claudia Adriazola, diretora do WRI, apresentou os conceitos de sistemas viários seguros com o objetivo de zerar mortes e feridos no trânsito

prefeito roberto e claudio e secretarios municipais posam para foto no gabinete do prefeito
Reunião ocorreu na tarde de sexta-feira (27/04) no gabinete do Prefeito

O prefeito Roberto Cláudio e titulares de várias secretarias da administração municipal receberam nesta sexta-feira (27/04) a diretora global dos programas de saúde e segurança viária do Worl Resources Institute (WRI, na sigla em inglês ou Instituto de Recursos Mundiais, em tradução livre), Claudia Adriazola, que apresentou os conceitos de sistemas viários seguros com o objetivo de zerar mortes e feridos no trânsito.

Os modelos e conceitos, já implementados em vários países no mundo, podem servir de orientação para a definição de políticas públicas na área de segurança viária que vem sendo implementada pela gestão municipal desde 2015.

Essa é a segunda visita da especialista em Fortaleza - no último mês de Março ela participou da segunda edição do Fórum do Observatório de Segurança Viária, uma parceria entre a Prefeitura e Unifor.

O WRI é um dos parceiros da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global, que desde 2015 apoia a Prefeitura de Fortaleza na política de segurança no trânsito.

"É muito positivo ver todas as mudanças que a cidade vem passando nos últimos anos. Com a liderança política e técnica estamos vendo nascer as ruas completas, áreas de trânsito calmo, espaços ampliados para pedestres, muitas coisas que são exemplos para outras cidades. Inclusive, a Iniciativa Bloomberg já está colocando Fortaleza como exemplo por conta das intervenções que tem sido implementadas aqui" afirmou Claudia Adriazola.

A reunião teve como objetivo apresentar os novos conceitos a diversos setores da Prefeitura de Fortaleza e avaliar como é possível ampliar as ações estratégicas da gestão municipal para continuar a reduzir o número de pessoas que perdem a vida ou se ferem no trânsito.

Em Março, o prefeito Roberto Cláudio anunciou o balanço de mortes do ano de 2017 com uma redução de 9% com relação ao ano anterior. Foram 256 registros, contra 281 em 2016. Desde 2010, quando teve início a Década de Ação para a Segurança Viária da Organização das Nações Unidas (ONU), Fortaleza já alcançou uma redução de 35% na mortalidade no trânsito.

"Intercâmbios como esse são importantes pra que a gente possa aprender com as melhores experiências científicas e técnicas de outras partes do mundo, para construirmos junto com as comunidades, uma proposta nossa, com a nossa identidade, pra que possamos combater essa epidemia de mortes no trânsito de forma cada vez mais eficiente. Todas as mortes no trânsito podem ser evitadas", garantiu o prefeito Roberto Cláudio.

Um grupo de trabalho, formado por representantes de várias secretarias, irá discutir estratégias para buscar esse objetivo e a previsão é que, no prazo de 12 meses, a cidade de Fortaleza já tenha elaborado e colocado em ação o seu Plano Municipal de Segurança Viária.

Estiveram presentes na reunião, além do prefeito Roberto Claudio, os secretários de Governo, Samuel Dias, o Chefe de Gabinete, Marcelo Pinheiro, os secretários João Pupo e Luiz Alberto Saboia, da SCSP, Dalila Saldanha, da SME, Ana Estela Leite, da SMS, Manuela Nogueira e José Roberto Resende, da Seinf, Patrícia Macêdo, da Cerif, Edilene Oliveira, representando a Seuma, Arcelino Lima, da AMC, Antônio Ferreira, da Etufor, Riane Azevedo, superintendente do IJF, Daniel Lima, coordenador do SAMU, Emerson Damasceno, da Coordenadoria da Pessoa com Deficiência, o coordenador de Comunicação da PMF, Moacir Maia, além de técnicos do PAITT e da equipe local da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global.

Sistemas Viários Seguros e a "Visão Zero"

O conceito de Sistemas Viários seguros foi apresentado pela primeira vez na Europa durante a década de 1990 e desde então vem ganhando adeptos em diversos países do continente, além da Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Estados Unidos e Colômbia, além de vários outros. A cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, também anunciou na mesma época, a adoção do conceito de que os sistemas viários devem prever que todos os usuários, condutores ou não, são suscetíveis de erros no trânsito que podem levar à acidentes, com mortos e feridos. A partir dessa premissa, toda a lógica de desenho das ruas, fiscalização e mesmo de responsabilidade do poder público e sociedade civil passa a ser orientada para evitar os conflitos nas ruas que, potencialmente, podem gerar vítimas.

Em diversos países onde esse entendimento foi adotado e a gestão do trânsito foi aperfeiçoada, as sociedades também adotaram a ideia de “visão zero” em que nenhuma morte relacionada ao trânsito pode ser tolerada ou encarada como uma “fatalidade” e sim como uma falha no sistema. “Em qualquer lugar do mundo as pessoas cometem erros no trânsito, mas isso não quer dizer que elas devam pagar com a própria vida ou tirar a vida de outros. Essa é a ideia principal desses novos conceitos. A intenção é que essas discussões ganhem adeptos e que possamos adaptar essa lógica para a nossa realidade” explica Dante Rosado, coordenador da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global em Fortaleza.