Logo na entrada, Roberto Cláudio ouviu os elogios e críticas dos pacientes. As demandas foram encaminhadas para serem atendidas ainda esta semana. “Eu achei muito bom ele vir aqui porque mostrei para ele o remédio que estava faltando e ele já ligou para saber por que e já me deu retorno. O equipamento é público, então é meu também”, disse a costureira Lidiane dos Santos.
Ainda no mês de abril, o Prefeito encaminha à Câmara Municipal de Fortaleza mensagem que trata sobre a abertura de concurso público para psiquiatras trabalharem na Rede da Saúde Mental. Em agosto, um segundo certame vai contemplar outros profissionais, como psicólogos e assistentes sociais. Uma outra iniciativa estende a logística das Centrais de Medicamentos da atenção primária para a atenção psicosocial. “Iremos nos reunir com a direção dos Caps e elaborar uma lista de medicamentos básicos que não podem faltar nas farmácias dos Centros e estender a compra, estoque e entrega dos remédios nas Centrais de Medicamentos instaladas nos Terminais. Assim, até o fim do ano, os usuários terão o mesmo avanço e melhoria da atenção primária”, explicou o prefeito Roberto Cláudio.
A Rede de Atenção Psicossocial do Município de Fortaleza dispõe de 15 Centros, sendo seis Caps Geral, sete Caps AD – Álcool e Drogas e dois Caps Infantis. São atendidas pessoas que apresentam sofrimentos psíquicos e/ou transtornos mentais severos e persistentes, além de dependentes químicos. “A gestão do Prefeito tem investido muito na saúde mental de Fortaleza. No segundo semestre do ano passado, inauguramos três unidades de acolhimento e um Caps Álcool e Drogas. A expectativa agora é o concurso público para os profissionais e a instalação de uma central de medicamentos para os remédios da rede de atenção psicosocial”, destacou a Secretária Municipal de Saúde, Joana Maciel.
Os Caps possuem equipe multiprofissional composta por psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, técnicos administrativos e demais profissionais. Eles oferecem diversas atividades terapêuticas individual ou em grupo, oficinas, acompanhamento psiquiátrico, visitas domiciliares, atividades de orientação e inclusão das famílias e atividades comunitárias.
