09 de August de 2022 em Saúde

Prefeitura de Fortaleza promove VIII Seminário de Atualização em Leishmaniose

Na ocasião, será lançado o 1º Boletim Epizootiológico de Leishmaniose Visceral


A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realiza, nesta quarta-feira (10/08), o VIII Seminário de Atualização em Leishmaniose de Fortaleza, no auditório Paulo Petrola, na Universidade Estadual do Ceará (UECE).

O evento, que tem apoio da UECE e do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Ceará, tem como tema “Aspectos Clínicos e Legais da Leishmaniose Visceral”. O público-alvo são técnicos e gestores do SUS, vinculados às áreas de controle de zoonoses e endemias transmitidas por vetores e objetiva a troca de saberes entre esses profissionais.

Na ocasião, além de palestras e mesas redondas sobre o tema, será lançado o 1º Boletim Epizootiológico de Leishmaniose Visceral, elaborado pela Célula de Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos (Cevam) com dados epidemiológicos sobre o calazar em Fortaleza de 2015 a 2021.

O evento será realizado de forma híbrida, com transmissão virtual ao vivo pelo Youtube. Na mesa de abertura, estarão presentes Nélio Batista de Morais, médico veterinário coordenador da Vigilância em Saúde de Fortaleza; Atualpa Soares, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Ceará; Alice Gonçalves, médica veterinária presidente da Associação Nacional de Clínicos de Pequenos Animais e Dra. Livia Schell, médica veterinária coordenadora do Programa de Prevenção e Controle da Leishmaniose.

Combate ao calazar

Durante todo o ano, a Prefeitura de Fortaleza, através da Vigilância em Saúde, identifica focos da doença, realiza inquéritos caninos e controle químico, assim como ações educativas, visando o controle epidemiológico. Nos últimos nove anos, foi registrada uma contínua diminuição no número de casos humanos, associada à redução da soroprevalência canina e das áreas de transmissão intensa.

Em 2021, foram 180 notificações de casos de leishmaniose visceral em residentes de Fortaleza. Desses, 37,77% (68) foram confirmados e 62,22% (112) foram descartados. Dos 68 casos confirmados, foram registrados três óbitos.

A doença

A Leishmaniose é transmitida por picada de um flebótomo contaminado (conhecido como mosquito palha) e pode acometer cães e humanos. Alguns sintomas que podem levar o proprietário a desconfiar que o animal está doente são: descamação seca da pele, pêlos quebradiços, nódulos na pele, úlceras, febre, atrofia muscular, fraqueza, anorexia, falta de apetite, vômito, diarreia, lesões oculares e sangramentos. Nas formas mais graves, a Leishmaniose pode acarretar anemia e outras doenças imunes.

O controle do inseto deve ser realizados com produtos químicos como coleiras impregnadas e borrifações espaciais em áreas vulneráveis. O manejo ambiental também é fundamental para evitar a presença do vetor. É indicado sempre limpar as áreas onde o animal habita, poldar as árvores, permitir a penetração dos raios solares, recolher permanentemente folhas, frutos e fezes dos quintais, pois o ciclo do vetor é realizado nessas matérias orgânicas. Além disso, é importante sempre manter os exames sorológicos regulares para a identificar se os cães estão parasitados ou não.

Serviço
VIII Seminário de Atualização em Leishmaniose de Fortaleza
Data: 10/08 (quarta-feira)
Horário: 8h às 16h20
Local: Auditório Paulo Petrola (UECE - Av. Dr. Silas Munguba, 1700 – Parangaba)

Prefeitura de Fortaleza promove VIII Seminário de Atualização em Leishmaniose

Na ocasião, será lançado o 1º Boletim Epizootiológico de Leishmaniose Visceral

A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realiza, nesta quarta-feira (10/08), o VIII Seminário de Atualização em Leishmaniose de Fortaleza, no auditório Paulo Petrola, na Universidade Estadual do Ceará (UECE).

O evento, que tem apoio da UECE e do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Ceará, tem como tema “Aspectos Clínicos e Legais da Leishmaniose Visceral”. O público-alvo são técnicos e gestores do SUS, vinculados às áreas de controle de zoonoses e endemias transmitidas por vetores e objetiva a troca de saberes entre esses profissionais.

Na ocasião, além de palestras e mesas redondas sobre o tema, será lançado o 1º Boletim Epizootiológico de Leishmaniose Visceral, elaborado pela Célula de Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos (Cevam) com dados epidemiológicos sobre o calazar em Fortaleza de 2015 a 2021.

O evento será realizado de forma híbrida, com transmissão virtual ao vivo pelo Youtube. Na mesa de abertura, estarão presentes Nélio Batista de Morais, médico veterinário coordenador da Vigilância em Saúde de Fortaleza; Atualpa Soares, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Ceará; Alice Gonçalves, médica veterinária presidente da Associação Nacional de Clínicos de Pequenos Animais e Dra. Livia Schell, médica veterinária coordenadora do Programa de Prevenção e Controle da Leishmaniose.

Combate ao calazar

Durante todo o ano, a Prefeitura de Fortaleza, através da Vigilância em Saúde, identifica focos da doença, realiza inquéritos caninos e controle químico, assim como ações educativas, visando o controle epidemiológico. Nos últimos nove anos, foi registrada uma contínua diminuição no número de casos humanos, associada à redução da soroprevalência canina e das áreas de transmissão intensa.

Em 2021, foram 180 notificações de casos de leishmaniose visceral em residentes de Fortaleza. Desses, 37,77% (68) foram confirmados e 62,22% (112) foram descartados. Dos 68 casos confirmados, foram registrados três óbitos.

A doença

A Leishmaniose é transmitida por picada de um flebótomo contaminado (conhecido como mosquito palha) e pode acometer cães e humanos. Alguns sintomas que podem levar o proprietário a desconfiar que o animal está doente são: descamação seca da pele, pêlos quebradiços, nódulos na pele, úlceras, febre, atrofia muscular, fraqueza, anorexia, falta de apetite, vômito, diarreia, lesões oculares e sangramentos. Nas formas mais graves, a Leishmaniose pode acarretar anemia e outras doenças imunes.

O controle do inseto deve ser realizados com produtos químicos como coleiras impregnadas e borrifações espaciais em áreas vulneráveis. O manejo ambiental também é fundamental para evitar a presença do vetor. É indicado sempre limpar as áreas onde o animal habita, poldar as árvores, permitir a penetração dos raios solares, recolher permanentemente folhas, frutos e fezes dos quintais, pois o ciclo do vetor é realizado nessas matérias orgânicas. Além disso, é importante sempre manter os exames sorológicos regulares para a identificar se os cães estão parasitados ou não.

Serviço
VIII Seminário de Atualização em Leishmaniose de Fortaleza
Data: 10/08 (quarta-feira)
Horário: 8h às 16h20
Local: Auditório Paulo Petrola (UECE - Av. Dr. Silas Munguba, 1700 – Parangaba)