08 de December de 2022 em Mobilidade

Referência em ciclomobilidade, Fortaleza recebe visita técnica de líderes da campanha global Cidades Pedaláveis

Campanha tem como objetivo aprimorar a mobilidade por bicicleta das cidades participantes, tendo como referência boas práticas implementadas ao redor do mundo, como a experiência da capital cearense


visita ITDP
Técnicos e especialistas em mobilidade urbana conheceram as intervenções que incetivam a mobilidade ativa no bairro Cidade 2000 (Foto: Alex Costa)

O pacote de ações que incentiva a mobilidade ativa e o deslocamento por bicicleta em Fortaleza atraiu especialistas e representantes das cidades líderes que integram a campanha global Cidades Pedaláveis no Brasil. Uma visita técnica para conhecer o planejamento cicloviário da cidade foi finalizada nesta quinta-feira (08/12) após percorrer alguns pontos da capital e as sedes da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) e da Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação e Fortaleza (Citinova).

Estiveram presentes representantes da Coordenadoria Niterói de Bicicleta, da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio) e do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), responsável pela campanha.

“Nosso intuito é potencializar, comunicar e integrar ações que diversas cidades do mundo fazem pela mobilidade. Aqui no Brasil, o Cidades Pedaláveis tem Recife, Rio de Janeiro, Niterói e Fortaleza como cidades líderes, sendo a capital cearense referência por desenvolver um trabalho consistente em prol da mobilidade por bicicleta e da segurança no trânsito há alguns anos”, pontua Danielle Hoppe, gerente de mobilidade ativa do ITDP.

A especialista destaca que Fortaleza tem uma série de iniciativas, além da malha cicloviária, que estimulam o desenvolvimento do modal cicloviário, seja para garantir a segurança viária ou mesmo para estimular o uso da bicicleta.

São 417,2 km de malha cicloviária, que faz de Fortaleza a capital brasileira onde as pessoas vivem mais próximas à infraestrutura cicloviária, com mais de 51% dos habitantes morando a menos de 300 metros de alguma ciclovia, ciclofaixa, ciclorrota ou passeio compartilhado. Os ciclistas também contam com equipamentos urbanos voltados para o bem-estar e a segurança, como 957 paraciclos instalados em várias localidades, que são suportes para estacionamento de bicicletas, 18 parapés, suporte de pé e mão para ciclistas, além de cinco bicicletários distribuídos em terminais de ônibus.

Já o Bicicletar, que contabiliza este ano uma média de 3.125 viagens diárias, possui 192 estações espalhadas por toda a Capital, além de 12 estações do Mini Bicicletar, exclusivo para crianças, e 16 estações do Bicicletar Corporativo, voltado para os servidores municipais.

“Fortaleza impressiona pelas ações em prol da mobilidade por bicicleta, não apenas pela infraestrutura. Para criar a cultura da bicicleta existe um trabalho forte com a readequação de velocidade, de educação (para o trânsito), a bicicleta está à disposição da população com o Bicicletar, que é gratuito, e uma série de outras medidas”, enfatiza.

ITDP e Cidades Pedaláveis

O Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP) é uma organização sem fins lucrativos, constituída em Washington, D.C. em 1985 e sediada na cidade de Nova York. A missão do ITDP é promover o transporte ambientalmente sustentável e equitativo em todo o mundo. A organização busca com os governos municipais implementar projetos de transporte e desenvolvimento urbano que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e a poluição, ao mesmo tempo que impulsionam a habitabilidade urbana e as oportunidades econômicas.

A Campanha Cidades Pedaláveis foi anunciada há um ano pelo ITDP na Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26), em Glasgow, e conta com 28 cidades líderes e mais de 40 parceiros trabalhando em nível local, regional e internacional, para estabelecer a bicicleta como um meio de transporte essencial e solução viável para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, além de criar espaços mais habitáveis e equitativos em todo o mundo.

Referência em ciclomobilidade, Fortaleza recebe visita técnica de líderes da campanha global Cidades Pedaláveis

Campanha tem como objetivo aprimorar a mobilidade por bicicleta das cidades participantes, tendo como referência boas práticas implementadas ao redor do mundo, como a experiência da capital cearense

visita ITDP
Técnicos e especialistas em mobilidade urbana conheceram as intervenções que incetivam a mobilidade ativa no bairro Cidade 2000 (Foto: Alex Costa)

O pacote de ações que incentiva a mobilidade ativa e o deslocamento por bicicleta em Fortaleza atraiu especialistas e representantes das cidades líderes que integram a campanha global Cidades Pedaláveis no Brasil. Uma visita técnica para conhecer o planejamento cicloviário da cidade foi finalizada nesta quinta-feira (08/12) após percorrer alguns pontos da capital e as sedes da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) e da Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação e Fortaleza (Citinova).

Estiveram presentes representantes da Coordenadoria Niterói de Bicicleta, da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio) e do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), responsável pela campanha.

“Nosso intuito é potencializar, comunicar e integrar ações que diversas cidades do mundo fazem pela mobilidade. Aqui no Brasil, o Cidades Pedaláveis tem Recife, Rio de Janeiro, Niterói e Fortaleza como cidades líderes, sendo a capital cearense referência por desenvolver um trabalho consistente em prol da mobilidade por bicicleta e da segurança no trânsito há alguns anos”, pontua Danielle Hoppe, gerente de mobilidade ativa do ITDP.

A especialista destaca que Fortaleza tem uma série de iniciativas, além da malha cicloviária, que estimulam o desenvolvimento do modal cicloviário, seja para garantir a segurança viária ou mesmo para estimular o uso da bicicleta.

São 417,2 km de malha cicloviária, que faz de Fortaleza a capital brasileira onde as pessoas vivem mais próximas à infraestrutura cicloviária, com mais de 51% dos habitantes morando a menos de 300 metros de alguma ciclovia, ciclofaixa, ciclorrota ou passeio compartilhado. Os ciclistas também contam com equipamentos urbanos voltados para o bem-estar e a segurança, como 957 paraciclos instalados em várias localidades, que são suportes para estacionamento de bicicletas, 18 parapés, suporte de pé e mão para ciclistas, além de cinco bicicletários distribuídos em terminais de ônibus.

Já o Bicicletar, que contabiliza este ano uma média de 3.125 viagens diárias, possui 192 estações espalhadas por toda a Capital, além de 12 estações do Mini Bicicletar, exclusivo para crianças, e 16 estações do Bicicletar Corporativo, voltado para os servidores municipais.

“Fortaleza impressiona pelas ações em prol da mobilidade por bicicleta, não apenas pela infraestrutura. Para criar a cultura da bicicleta existe um trabalho forte com a readequação de velocidade, de educação (para o trânsito), a bicicleta está à disposição da população com o Bicicletar, que é gratuito, e uma série de outras medidas”, enfatiza.

ITDP e Cidades Pedaláveis

O Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP) é uma organização sem fins lucrativos, constituída em Washington, D.C. em 1985 e sediada na cidade de Nova York. A missão do ITDP é promover o transporte ambientalmente sustentável e equitativo em todo o mundo. A organização busca com os governos municipais implementar projetos de transporte e desenvolvimento urbano que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e a poluição, ao mesmo tempo que impulsionam a habitabilidade urbana e as oportunidades econômicas.

A Campanha Cidades Pedaláveis foi anunciada há um ano pelo ITDP na Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26), em Glasgow, e conta com 28 cidades líderes e mais de 40 parceiros trabalhando em nível local, regional e internacional, para estabelecer a bicicleta como um meio de transporte essencial e solução viável para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, além de criar espaços mais habitáveis e equitativos em todo o mundo.