15 de December de 2023 em Social

CRAS apresentam o trabalho social realizado no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família

No XI Encontro PAIF, realizado no Cuca Mondubim, os beneficiários puderam apresentar suas histórias de vida e como o apoio da Assistência Social da Prefeitura de Fortaleza os auxiliaram a superar momentos críticos


Os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) reuniram, na quinta-feira (14/12), profissionais e público acompanhado pelo Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) do para troca de experiências e resultados alcançados.

No XI Encontro PAIF, realizado no Cuca Mondubim, os beneficiários puderam apresentar suas histórias de vida e como o apoio da Assistência Social da Prefeitura de Fortaleza os auxiliaram a superar momentos críticos.

O Serviço PAIF faz parte da proteção social básica prevista pelo Sistema Único da Assistência Social (SUAS) para famílias em vulnerabilidade social, tem como objetivo fortalecer a função protetiva e prevenir a ruptura de vínculos.

Até outubro, os 27 CRAS de Fortaleza atenderam 4.588 famílias pelo PAIF com ações de inclusão em programas sociais de acesso à renda, como Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada, entre outros. O Serviço acolhe demandas de insegurança alimentar, moradia, acesso a documentação, dentre outras, e encaminha à rede socioassistencial e políticas públicas específicas, conforme a necessidade da pessoa atendida.

As equipes realizam visitas domiciliares, atendimento individualizado, grupos com famílias, oficinas educativas, encaminhamentos e ações comunitárias com o objetivo de promover acesso a direitos, contribuir na sua qualidade de vida e autonomia dos usuários.

Da vulnerabilidade à independência

Francimeire Lopes Lima mora no Novo Mondubim. O primeiro contato com o CRAS do seu território foi em 2016, quando levou seu filho para receber lanche e participar de atividades socioeducativas. “Na segunda reunião já vi que era uma coisa mais séria, que ensinava sobre direitos, que o Programa Bolsa Família não era só receber dinheiro. A família foi acolhida, o CRAS nos acolheu. Fui crescendo a cada dia, fazendo cursos. A assistente social ia na minha casa para me ajudar, foram muitos benefícios que consegui através do CRAS. Fui cuidada também com alimentação, cestas básicas, tirei meus documentos. Hoje trabalho com carteira assinada no Hospital da Mulher”, relatou.

A busca por alimentação também foi o que levou o jovem Francisco Robson Castelo de Oliveira, morador do Novo Mondubim, a entrar pela primeira vez em um CRAS. A escuta realizada no atendimento técnico significou o primeiro amparo que se estendeu por áreas como Saúde e Educação para ajudá-lo a projetar um novo futuro para si mesmo. “Cheguei em um momento em que eu estava debilitado e sem rumo nenhum. Passando em frente ao CRAS, vi que tinha o programa da sopa, cheguei lá e me emocionei muito em estar recebendo aquele prato de comida. A partir daquele momento, conheci a assistente social que me acolheu e me deu uma palavra reconfortante nesse momento. Consegui ter acesso à Educação, voltei a estudar, fiz cursos pela Prefeitura, fiz a Academia Enem, entrei no Programa Bolsa Família, fizeram meu cadastro do Minha Casa Minha Vida”, lembrou.

Assistência Social

No Encontro, os gestores e gestoras da Assistência Social defenderam a importância do Serviço PAIF nas regiões mais vulneráveis da Cidade.

O secretário dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Francisco Ibiapina, parabenizou os profissionais que atuam no Serviço e reconheceu os resultados do acompanhamento às famílias. “A gente vê o retorno do usuário e o papel positivo que o Serviço PAIF tem, são milhares de famílias que sentem os efeitos benéficos. A gente tem que olhar para a Assistência Social e ver que ela é potente, consegue trabalhar com pessoas que estão em vulnerabilidade social muito grande e pode fazer a diferença na vida delas. Não é assistencialismo, a gente dá os caminhos, apoia e busca dar essa orientação”, defendeu o gestor

Enilce Vieira, gerente da Célula de Gestão do Sistema Único da Assistência Social, destacou a construção de vínculos com as pessoas atendidas ao longo de oito anos de atuação do PAIF nos bairros do território. Guilhermina Fernandes, gerente da Célula de Proteção Básica da SHDS, ressaltou a construção de autoestima e cidadania das pessoas atendidas. “Esse reconhecimento é profundo e só é alcançado através de uma relação de confiança”, afirmou.

CRAS apresentam o trabalho social realizado no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família

No XI Encontro PAIF, realizado no Cuca Mondubim, os beneficiários puderam apresentar suas histórias de vida e como o apoio da Assistência Social da Prefeitura de Fortaleza os auxiliaram a superar momentos críticos

Os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) reuniram, na quinta-feira (14/12), profissionais e público acompanhado pelo Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) do para troca de experiências e resultados alcançados.

No XI Encontro PAIF, realizado no Cuca Mondubim, os beneficiários puderam apresentar suas histórias de vida e como o apoio da Assistência Social da Prefeitura de Fortaleza os auxiliaram a superar momentos críticos.

O Serviço PAIF faz parte da proteção social básica prevista pelo Sistema Único da Assistência Social (SUAS) para famílias em vulnerabilidade social, tem como objetivo fortalecer a função protetiva e prevenir a ruptura de vínculos.

Até outubro, os 27 CRAS de Fortaleza atenderam 4.588 famílias pelo PAIF com ações de inclusão em programas sociais de acesso à renda, como Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada, entre outros. O Serviço acolhe demandas de insegurança alimentar, moradia, acesso a documentação, dentre outras, e encaminha à rede socioassistencial e políticas públicas específicas, conforme a necessidade da pessoa atendida.

As equipes realizam visitas domiciliares, atendimento individualizado, grupos com famílias, oficinas educativas, encaminhamentos e ações comunitárias com o objetivo de promover acesso a direitos, contribuir na sua qualidade de vida e autonomia dos usuários.

Da vulnerabilidade à independência

Francimeire Lopes Lima mora no Novo Mondubim. O primeiro contato com o CRAS do seu território foi em 2016, quando levou seu filho para receber lanche e participar de atividades socioeducativas. “Na segunda reunião já vi que era uma coisa mais séria, que ensinava sobre direitos, que o Programa Bolsa Família não era só receber dinheiro. A família foi acolhida, o CRAS nos acolheu. Fui crescendo a cada dia, fazendo cursos. A assistente social ia na minha casa para me ajudar, foram muitos benefícios que consegui através do CRAS. Fui cuidada também com alimentação, cestas básicas, tirei meus documentos. Hoje trabalho com carteira assinada no Hospital da Mulher”, relatou.

A busca por alimentação também foi o que levou o jovem Francisco Robson Castelo de Oliveira, morador do Novo Mondubim, a entrar pela primeira vez em um CRAS. A escuta realizada no atendimento técnico significou o primeiro amparo que se estendeu por áreas como Saúde e Educação para ajudá-lo a projetar um novo futuro para si mesmo. “Cheguei em um momento em que eu estava debilitado e sem rumo nenhum. Passando em frente ao CRAS, vi que tinha o programa da sopa, cheguei lá e me emocionei muito em estar recebendo aquele prato de comida. A partir daquele momento, conheci a assistente social que me acolheu e me deu uma palavra reconfortante nesse momento. Consegui ter acesso à Educação, voltei a estudar, fiz cursos pela Prefeitura, fiz a Academia Enem, entrei no Programa Bolsa Família, fizeram meu cadastro do Minha Casa Minha Vida”, lembrou.

Assistência Social

No Encontro, os gestores e gestoras da Assistência Social defenderam a importância do Serviço PAIF nas regiões mais vulneráveis da Cidade.

O secretário dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Francisco Ibiapina, parabenizou os profissionais que atuam no Serviço e reconheceu os resultados do acompanhamento às famílias. “A gente vê o retorno do usuário e o papel positivo que o Serviço PAIF tem, são milhares de famílias que sentem os efeitos benéficos. A gente tem que olhar para a Assistência Social e ver que ela é potente, consegue trabalhar com pessoas que estão em vulnerabilidade social muito grande e pode fazer a diferença na vida delas. Não é assistencialismo, a gente dá os caminhos, apoia e busca dar essa orientação”, defendeu o gestor

Enilce Vieira, gerente da Célula de Gestão do Sistema Único da Assistência Social, destacou a construção de vínculos com as pessoas atendidas ao longo de oito anos de atuação do PAIF nos bairros do território. Guilhermina Fernandes, gerente da Célula de Proteção Básica da SHDS, ressaltou a construção de autoestima e cidadania das pessoas atendidas. “Esse reconhecimento é profundo e só é alcançado através de uma relação de confiança”, afirmou.