13 de December de 2019 em Saúde

Fortaleza integra rede de cooperação internacional pela redução de mortes por DNTs e acidentes de trânsito

De acordo com a OMS, as DNTs e lesões são responsáveis por oito em cada dez mortes em todo o mundo


ciclista passando por ciclovia
O estímulo ao uso da bicicleta como meio de transporte sustentável e saudável faz parte da estratégia

Fortaleza passa a integrar, em 2020, uma rede de cooperação internacional de 70 cidades de países em desenvolvimento com objetivo de combater o crescimento de mortes causadas por doenças não transmissíveis (DNTs) e ferimentos no trânsito. Por meio dessa parceria, as cidades se comprometem com uma das 14 intervenções que abordam os fatores de risco que causam DNT e lesões, como a implementação de leis contra o fumo que protegem os moradores do fumo passivo, restringindo a publicidade de bebidas açucaradas e fast food ou criando rotas seguras de ciclismo urbano. Esta segunda fase da iniciativa é financiada pela fundação norte-americana Bloomberg Philanthropies com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Vital Strategies.

De acordo com a OMS, as DNTs e lesões são responsáveis por oito em cada dez mortes em todo o mundo. O custo adicional por pessoa para implementar as principais políticas de DNT em cidades de baixa e média renda entre agora e 2030 é de cerca de R$ 5, enquanto os acidentes de trânsito já custam à maioria dos países 3% do seu produto interno bruto. "Este é mais um passo em direção a uma Fortaleza mais saudável e queremos avançar ainda mais para consolidar um desenho urbano que incentive a prática de atividades físicas combinada com a segurança viária e prevenir assim uma série de doenças e lesões causadas por acidentes de trânsito. Temos convicção de que essa rede de cidades, agora ainda maior, irá fortalecer o processo de transformação em uma escala global", afirmou o prefeito Roberto Cláudio.

Nos últimos 18 meses, Fortaleza recebeu apoio técnico durante a primeira etapa do Parceria por Cidades Saudáveis para o desenvolvimento de sistemas como o Bicicletar Corporativo, redesenho de interseções perigosas para ciclistas e estímulo ao uso da bicicleta como meio de transporte sustentável e saudável. A Parceria reconhece o papel crítico que as cidades desempenham na implementação eficaz de intervenções baseadas em evidências para prevenir DNTs e lesões. Ao longo da primeira etapa, as cidades parceiras fizeram importantes avanços na construção de ambientes mais saudáveis e seguros.

Entre as principais enfermidades estão as de origem cardiovascular, câncer, diabetes, doenças respiratórias crônicas e lesões causadas por acidentes de trânsito, que são responsáveis por cerca de 44 milhões de mortes em todo o globo. No Brasil, 87% das mortes são causadas por doenças não transmissíveis. Em Fortaleza, segundo a Secretaria Municipal da Saúde, os AVCs, infartos e casos de diabetes figuram no segundo, quarto e sétimo lugares no ranking das principais causas de morte na Cidade.

“Fortaleza está parabéns. O caminho para um mundo mais saudável percorre as cidades. Atualmente, a maior parte do mundo vive em áreas urbanas e as cidades podem implementar rapidamente políticas significativas”, disse a Dra. Kelly Henning, que lidera o programa de saúde pública da Bloomberg Philanthropies. “A Parceria para Cidades Saudáveis une prefeitos comprometidos com a ação. Com a expansão da Parceria para 70 cidades, coletivamente, estamos impedindo milhões de mortes desnecessárias de DNTs e feridos e protegendo a saúde das gerações vindouras".

Em Fortaleza, entre 2014 e 2018, o número de mortes no trânsito por 100 mil habitantes caiu 40%, com quatro quedas consecutivas a cada ano, graças a melhorias na coleta e análise de dados, redesenho urbano, fiscalização e comunicação. Nesse período, a estimativa é de que 423 vidas foram salvas graças às intervenções em mobilidade urbana sustentável e segura além de um comportamento cada vez mais responsável de condutores, ciclistas e pedestres. Mesmo assim, no ano passado 226 pessoas perderam a vida em Fortaleza em acidentes de trânsito que poderiam ter sido evitados – e outras 11.150 ficaram feridas, parte com sequelas irreversíveis. A última edição do Relatório Anual de Segurança Viária de Fortaleza (2018) mostra também que uma pessoa morre a cada 65 colisões. Segundo a OMS, os acidentes de trânsito são a principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos em todo o mundo.

placa de estacionamento de bicicleta
A intenção é instalar 2.000 suportes para bicicletas até o final do ano que vem

Prefeitura anuncia manual para implantação de Paraciclos

Para incentivar cada vez mais a melhoria das facilidades e infraestrutura para o uso da bicicleta, a Prefeitura de Fortaleza anuncia um guia para orientar a instalação de paraciclos, onde é possível “estacionar” as bikes com segurança. O documento está disponível para download em PDF neste link. Ao longo de 2019 a Prefeitura de Fortaleza instalou 150 paraciclos, que representam 300 vagas para “estacionamento” bicicletas nos bairros Praia de Iracema, Centro, Joaquim Távora, Aldeota, Cidade dos Funcionários e etc. A intenção é instalar 2.000 suportes para bicicletas até o final do ano que vem.

Sobre a Parceria por Cidade Saudáveis

A Parceria para Cidades Saudáveis é uma prestigiada rede global de cidades comprometidas em salvar vidas, prevenindo doenças não transmissíveis (DNTs) e lesões. Apoiada pela Bloomberg Philanthropies em parceria com a OMS, bem como pela Vital Strategies, essa iniciativa permite que cidades em todo o mundo ofereçam uma política de alto impacto ou intervenções programáticas para reduzir os fatores de risco para DNTs em suas comunidades.

Para mais informações, visite o site da rede (em inglês).


Fortaleza integra rede de cooperação internacional pela redução de mortes por DNTs e acidentes de trânsito

De acordo com a OMS, as DNTs e lesões são responsáveis por oito em cada dez mortes em todo o mundo

ciclista passando por ciclovia
O estímulo ao uso da bicicleta como meio de transporte sustentável e saudável faz parte da estratégia

Fortaleza passa a integrar, em 2020, uma rede de cooperação internacional de 70 cidades de países em desenvolvimento com objetivo de combater o crescimento de mortes causadas por doenças não transmissíveis (DNTs) e ferimentos no trânsito. Por meio dessa parceria, as cidades se comprometem com uma das 14 intervenções que abordam os fatores de risco que causam DNT e lesões, como a implementação de leis contra o fumo que protegem os moradores do fumo passivo, restringindo a publicidade de bebidas açucaradas e fast food ou criando rotas seguras de ciclismo urbano. Esta segunda fase da iniciativa é financiada pela fundação norte-americana Bloomberg Philanthropies com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Vital Strategies.

De acordo com a OMS, as DNTs e lesões são responsáveis por oito em cada dez mortes em todo o mundo. O custo adicional por pessoa para implementar as principais políticas de DNT em cidades de baixa e média renda entre agora e 2030 é de cerca de R$ 5, enquanto os acidentes de trânsito já custam à maioria dos países 3% do seu produto interno bruto. "Este é mais um passo em direção a uma Fortaleza mais saudável e queremos avançar ainda mais para consolidar um desenho urbano que incentive a prática de atividades físicas combinada com a segurança viária e prevenir assim uma série de doenças e lesões causadas por acidentes de trânsito. Temos convicção de que essa rede de cidades, agora ainda maior, irá fortalecer o processo de transformação em uma escala global", afirmou o prefeito Roberto Cláudio.

Nos últimos 18 meses, Fortaleza recebeu apoio técnico durante a primeira etapa do Parceria por Cidades Saudáveis para o desenvolvimento de sistemas como o Bicicletar Corporativo, redesenho de interseções perigosas para ciclistas e estímulo ao uso da bicicleta como meio de transporte sustentável e saudável. A Parceria reconhece o papel crítico que as cidades desempenham na implementação eficaz de intervenções baseadas em evidências para prevenir DNTs e lesões. Ao longo da primeira etapa, as cidades parceiras fizeram importantes avanços na construção de ambientes mais saudáveis e seguros.

Entre as principais enfermidades estão as de origem cardiovascular, câncer, diabetes, doenças respiratórias crônicas e lesões causadas por acidentes de trânsito, que são responsáveis por cerca de 44 milhões de mortes em todo o globo. No Brasil, 87% das mortes são causadas por doenças não transmissíveis. Em Fortaleza, segundo a Secretaria Municipal da Saúde, os AVCs, infartos e casos de diabetes figuram no segundo, quarto e sétimo lugares no ranking das principais causas de morte na Cidade.

“Fortaleza está parabéns. O caminho para um mundo mais saudável percorre as cidades. Atualmente, a maior parte do mundo vive em áreas urbanas e as cidades podem implementar rapidamente políticas significativas”, disse a Dra. Kelly Henning, que lidera o programa de saúde pública da Bloomberg Philanthropies. “A Parceria para Cidades Saudáveis une prefeitos comprometidos com a ação. Com a expansão da Parceria para 70 cidades, coletivamente, estamos impedindo milhões de mortes desnecessárias de DNTs e feridos e protegendo a saúde das gerações vindouras".

Em Fortaleza, entre 2014 e 2018, o número de mortes no trânsito por 100 mil habitantes caiu 40%, com quatro quedas consecutivas a cada ano, graças a melhorias na coleta e análise de dados, redesenho urbano, fiscalização e comunicação. Nesse período, a estimativa é de que 423 vidas foram salvas graças às intervenções em mobilidade urbana sustentável e segura além de um comportamento cada vez mais responsável de condutores, ciclistas e pedestres. Mesmo assim, no ano passado 226 pessoas perderam a vida em Fortaleza em acidentes de trânsito que poderiam ter sido evitados – e outras 11.150 ficaram feridas, parte com sequelas irreversíveis. A última edição do Relatório Anual de Segurança Viária de Fortaleza (2018) mostra também que uma pessoa morre a cada 65 colisões. Segundo a OMS, os acidentes de trânsito são a principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos em todo o mundo.

placa de estacionamento de bicicleta
A intenção é instalar 2.000 suportes para bicicletas até o final do ano que vem

Prefeitura anuncia manual para implantação de Paraciclos

Para incentivar cada vez mais a melhoria das facilidades e infraestrutura para o uso da bicicleta, a Prefeitura de Fortaleza anuncia um guia para orientar a instalação de paraciclos, onde é possível “estacionar” as bikes com segurança. O documento está disponível para download em PDF neste link. Ao longo de 2019 a Prefeitura de Fortaleza instalou 150 paraciclos, que representam 300 vagas para “estacionamento” bicicletas nos bairros Praia de Iracema, Centro, Joaquim Távora, Aldeota, Cidade dos Funcionários e etc. A intenção é instalar 2.000 suportes para bicicletas até o final do ano que vem.

Sobre a Parceria por Cidade Saudáveis

A Parceria para Cidades Saudáveis é uma prestigiada rede global de cidades comprometidas em salvar vidas, prevenindo doenças não transmissíveis (DNTs) e lesões. Apoiada pela Bloomberg Philanthropies em parceria com a OMS, bem como pela Vital Strategies, essa iniciativa permite que cidades em todo o mundo ofereçam uma política de alto impacto ou intervenções programáticas para reduzir os fatores de risco para DNTs em suas comunidades.

Para mais informações, visite o site da rede (em inglês).