03 de May de 2022 em Saúde

IJF reforça orientação para o atendimento às vítimas de acidentes com peixe-leão

O objetivo é fornecer tratamento adequado aos pacientes, por meio da orientação da população e apoio aos profissionais de outros hospitais



O Ceará foi o primeiro estado com registro de acidentes com o peixe-leão, espécie exótica ao litoral brasileiro e que está ocupando vastas áreas em todo o Norte e Nordeste, conforme pesquisadores e órgãos ambientais. No último mês de abril, um pescador do município de Barroquinha precisou de atendimento hospitalar ao ser ferido pelos espinhos presentes na longa nadadeira dorsal do peixe, que contem toxinas capazes de provocar dores, náusea e convulsões. A equipe que prestou assistência o paciente contou com a orientação Instituto Doutor José Frota (IJF), por meio do Núcleo de Assistência Toxicológica (Nuatox) do hospital da Prefeitura de Fortaleza, que é referência regional para casos de acidentes com animais peçonhentos e demais envenenamentos.

De acordo com a médica Polianna Lemos, coordenadora do Nuatox, os registros de acidentes com animais aquáticos no litoral não são incomuns e, em todos os casos, a primeira medida para o socorro das vítimas é manter a calma e buscar orientação médica. O IJF conta com equipes multiprofissionais especializadas, em plantão 24 horas, para o atendimento de urgências por intoxicações agudas e também presta assistência remota, tanto para profissionais de outros hospitais como para a população, através dos telefones (85) 3255-5050, 3250-5012 e 9 98439-7494.

Polianna ainda esclarece que algumas espécies comuns em nosso território, como o bagre, baiacu, ninquim e arraia, também possuem toxinas e podem causar sintomas semelhantes ao do peixe-leão. Mas, assim como o invasor, são raros os casos de complicações graves por contato com esses animais e a principal recomendação é apenas lavar o local da perfuração com água corrente, colocar compressa de água morna para aliviar a dor e procurar uma unidade de saúde mais próxima, onde os profissionais deverão investigar o histórico clínico do paciente para a conduta mais adequada ao caso. A coordenadora do Nuatox alerta, ainda, que a vítima não corte o local da perfuração ou tente retirar resquício de ferrões, dentes e partes do animal que ficarem presas ao corpo.

IJF reforça orientação para o atendimento às vítimas de acidentes com peixe-leão

O objetivo é fornecer tratamento adequado aos pacientes, por meio da orientação da população e apoio aos profissionais de outros hospitais


O Ceará foi o primeiro estado com registro de acidentes com o peixe-leão, espécie exótica ao litoral brasileiro e que está ocupando vastas áreas em todo o Norte e Nordeste, conforme pesquisadores e órgãos ambientais. No último mês de abril, um pescador do município de Barroquinha precisou de atendimento hospitalar ao ser ferido pelos espinhos presentes na longa nadadeira dorsal do peixe, que contem toxinas capazes de provocar dores, náusea e convulsões. A equipe que prestou assistência o paciente contou com a orientação Instituto Doutor José Frota (IJF), por meio do Núcleo de Assistência Toxicológica (Nuatox) do hospital da Prefeitura de Fortaleza, que é referência regional para casos de acidentes com animais peçonhentos e demais envenenamentos.

De acordo com a médica Polianna Lemos, coordenadora do Nuatox, os registros de acidentes com animais aquáticos no litoral não são incomuns e, em todos os casos, a primeira medida para o socorro das vítimas é manter a calma e buscar orientação médica. O IJF conta com equipes multiprofissionais especializadas, em plantão 24 horas, para o atendimento de urgências por intoxicações agudas e também presta assistência remota, tanto para profissionais de outros hospitais como para a população, através dos telefones (85) 3255-5050, 3250-5012 e 9 98439-7494.

Polianna ainda esclarece que algumas espécies comuns em nosso território, como o bagre, baiacu, ninquim e arraia, também possuem toxinas e podem causar sintomas semelhantes ao do peixe-leão. Mas, assim como o invasor, são raros os casos de complicações graves por contato com esses animais e a principal recomendação é apenas lavar o local da perfuração com água corrente, colocar compressa de água morna para aliviar a dor e procurar uma unidade de saúde mais próxima, onde os profissionais deverão investigar o histórico clínico do paciente para a conduta mais adequada ao caso. A coordenadora do Nuatox alerta, ainda, que a vítima não corte o local da perfuração ou tente retirar resquício de ferrões, dentes e partes do animal que ficarem presas ao corpo.