27 de April de 2016 em Juventude

Prefeito Roberto Cláudio recebe grupo de atletas de alto rendimento da Rede Cuca

O grupo esteve, nesta quarta-feira (27/04), no Paço Municipal


Os atletas já foram premiados ou participam de competições Estaduais, Nacionais ou Mundiais (Foto: Marcos Moura)

O prefeito Roberto Cláudio recebeu, na manhã desta quarta-feira (27/04), em seu gabinete, um grupo de 25 atletas de alto rendimento da Rede Cuca, representando os mais de três mil alunos que praticam esportes nos Centros Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (Cucas) da Barra do Ceará, Jangurussu e Mondubim. Os atletas já foram premiados ou participam de competições Estaduais, Nacionais ou Mundiais.

O Prefeito afirmou que a perspectiva é continuar dando cada vez mais estrutura e apoio para que resultados positivos e talentos possam aflorar. “Eu mesmo não tinha conhecimento da dimensão do impacto da Rede Cuca na vida desse jovens atletas. Gente que há poucos anos entrou na Rede e já campeão cearense ou brasileiro, a partir dessa oportunidade que a Prefeitura tem dado. Isso mostra que, continuando e aumentando os Cucas e ampliando as oportunidades dentro da Rede, a gente vai alcançar mais jovens e transformar um jovem que estava em casa, tinha um talento e não sabia, em um atleta de alto rendimento. Essa é uma realidade que somente políticas de juventude podem fazer. É extraordinário ver a história de cada um desses jovens que são exemplos dentro no Cuca, no seu bairro e na sua família”, declarou. 

Ele reforçou algumas ações que estão sendo feitas nesse sentido, como a contratação do atleta cearense e medalhista olímpico Márcio Araújo para acompanhar de perto as políticas públicas da juventude, a possibilidade de criação de um departamento de fisiologia e de novos insumos para apoio a viagens e competições.

Em 2015, havia 11 modalidades esportivas na Rede Cuca e hoje são 18. “A determinação do Prefeito é que a gente aposte muito no esporte, principalmente por ser um ano olímpico. A gente tem um grande procura no esporte. Hoje a gente já tem equipes de qualificação dos profissionais, atletas professores e alunos de alto rendimento,  fortalecimento funcional e pilates para os nossos atletas, acompanhamento dos treinadores dos atletas nas competições. Mas a gente quer avançar ainda mais e encontrar outros elementos para potencializar o que temos de melhor nos nossos jovens esportistas”, explicou o coordenador de juventude, Júlio Brizzi.

Para Moacir Júnior, coordenador de esportes do Cuca Mondubim, o trabalho da Rede Cuca promove o desenvolvimento humano por meio do esporte. “O objetivo da nossa visita foi apresentar um pouco dos resultados que estão agremiando nos pódios de várias modalidades e apresentar a proposta de esporte da Rede. A forma como isso é trabalhado conosco não objetiva apenas o alto rendimento, mas também o desenvolvimento de cada aluno, pois mesmo os alunos que não participam de competições estão sendo beneficiados por meio da prática esportiva”, disse.

Antônio José Lopes, conhecido como T2, é aluno do Cuca Jangurussu há três anos. Ele, que já tinha formação em balé, encontrou a vocação esportiva no nado sincronizado. Hoje, obteve uma bolsa se estudos no BNB Clube para treinar com a seleção de nado sincronizado, vai para o Campeonato Cearense da modalidade em junho, em outubro será o primeiro homem a representar o Estado no Campeonato Brasileiro e será o único cearense a conduzir a tocha olímpica, nas Olimpíadas Rio 2016. “Eu entrei no Cuca por acaso, por indicação de uma amiga. Meus pais não aceitavam o fato de eu fazer balé clássico e aqui eu vim me descobrir dentro do esporte além da dança. Eu tive depressão e comecei a nadar para afogar as mágoas. O esporte me salvou. Atualmente eu faço nado sincronizado, que é a minha paixão, e tenho toda uma estrutura na Rede Cuca, onde eu treino. A tocha olímpica foi uma conquista, não só minha, mas do Cuca também. Já estou sendo orientado e é uma expectativa muito grande para mim”.

Greyce Any Mateus, aluna do Cuca Barra de triathlon, praticava modalidade desde a infância, mas tinha parado aos 15 anos devido a uma lesão. Ela é tricampeã brasileira, bicampeã sul-americana e bicampeã de aquathlon infantil. No Cuca, ela encontrou o incentivo que precisava para voltar ao esporte. “eu já conhecia o Cuca, pois fica perto da minha casa. Meu professor atual era estagiário de quando eu treinava na infância, então ele me deu força para eu voltar. Quando eu voltei, eu vi que estava sentindo muita falta e lá eu senti que eu treinava por diversão, e se eu ganhasse era consequência. Hoje eu vejo que é assim em todos os esportes, as pessoas vão porque realmente gostam. Eu me sinto realmente orgulhosa por fazer parte da Rede Cuca”, apontou. Greyce voltou a competir no final de 2015, na Etapa Pecém do Sesc Triathlon e foi campeã no revezamento e em abril foi campeã da primeira etapa do Aquathlon.

Já Luiz Geovani é deficiente visual, mas pratica no Cuca Jangurussu as modalidades esportivas de judô, muay thai, MMA, futebol e natação, além de fazer aulas de violão no Instituto. Ele declarou que o espaço favorece a acessibilidade e que as aulas ofertadas tem um grande impacto na qualidade de vida dos alunos. “Eu fui ao Cuca fazer um curso de língua portuguesa e descobri o esporte. Os professores me incentivam muito a cada dia e melhora muito a saúde, a forma física, as amizades. Melhorou muito a minha qualidade de vida: é fisicamente bom, melhora a autoestima, diminui o estresse e melhora o bom humor”.

A Rede Cuca oferece cerca de 4 mil vagas por mês em cursos e práticas esportivas. Os Cucas oferecem projetos como o de ressocialização de jovens que cumprem medidas socioeducativas, Academia Enem (mais de 10 mil alunos por ano), o Projovem Urbano (certificação escolar e qualificação profissional para quase 8 mil jovens de 18 a 29 anos em 2015), Projeto Integração (tempo integral para 360 estudantes do 9o ano de nove escolas próximas aos Cucas, com transporte escolar, três refeições, equipes interdisciplinares), Projeto Juventude na Onda (15 escolas em toda a orla e 600 jovens beneficiados), Credjovem (R$ 1 milhão em investimentos em 2015, com 140 jovens beneficiados), Edital de Protagonismo Juvenil (com 98 jovens selecionados e 6 mil pessoas atingidas), Editais da Juventudes, I Campeonato das Torcidas, CopArena (campeonato de futebol com 312 equipes e quase 7 mil atletas), Reggaeando Fortaleza, praças da Juventude e Aplicativo da Rede Cuca.

Prefeito Roberto Cláudio recebe grupo de atletas de alto rendimento da Rede Cuca

O grupo esteve, nesta quarta-feira (27/04), no Paço Municipal

Os atletas já foram premiados ou participam de competições Estaduais, Nacionais ou Mundiais (Foto: Marcos Moura)

O prefeito Roberto Cláudio recebeu, na manhã desta quarta-feira (27/04), em seu gabinete, um grupo de 25 atletas de alto rendimento da Rede Cuca, representando os mais de três mil alunos que praticam esportes nos Centros Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (Cucas) da Barra do Ceará, Jangurussu e Mondubim. Os atletas já foram premiados ou participam de competições Estaduais, Nacionais ou Mundiais.

O Prefeito afirmou que a perspectiva é continuar dando cada vez mais estrutura e apoio para que resultados positivos e talentos possam aflorar. “Eu mesmo não tinha conhecimento da dimensão do impacto da Rede Cuca na vida desse jovens atletas. Gente que há poucos anos entrou na Rede e já campeão cearense ou brasileiro, a partir dessa oportunidade que a Prefeitura tem dado. Isso mostra que, continuando e aumentando os Cucas e ampliando as oportunidades dentro da Rede, a gente vai alcançar mais jovens e transformar um jovem que estava em casa, tinha um talento e não sabia, em um atleta de alto rendimento. Essa é uma realidade que somente políticas de juventude podem fazer. É extraordinário ver a história de cada um desses jovens que são exemplos dentro no Cuca, no seu bairro e na sua família”, declarou. 

Ele reforçou algumas ações que estão sendo feitas nesse sentido, como a contratação do atleta cearense e medalhista olímpico Márcio Araújo para acompanhar de perto as políticas públicas da juventude, a possibilidade de criação de um departamento de fisiologia e de novos insumos para apoio a viagens e competições.

Em 2015, havia 11 modalidades esportivas na Rede Cuca e hoje são 18. “A determinação do Prefeito é que a gente aposte muito no esporte, principalmente por ser um ano olímpico. A gente tem um grande procura no esporte. Hoje a gente já tem equipes de qualificação dos profissionais, atletas professores e alunos de alto rendimento,  fortalecimento funcional e pilates para os nossos atletas, acompanhamento dos treinadores dos atletas nas competições. Mas a gente quer avançar ainda mais e encontrar outros elementos para potencializar o que temos de melhor nos nossos jovens esportistas”, explicou o coordenador de juventude, Júlio Brizzi.

Para Moacir Júnior, coordenador de esportes do Cuca Mondubim, o trabalho da Rede Cuca promove o desenvolvimento humano por meio do esporte. “O objetivo da nossa visita foi apresentar um pouco dos resultados que estão agremiando nos pódios de várias modalidades e apresentar a proposta de esporte da Rede. A forma como isso é trabalhado conosco não objetiva apenas o alto rendimento, mas também o desenvolvimento de cada aluno, pois mesmo os alunos que não participam de competições estão sendo beneficiados por meio da prática esportiva”, disse.

Antônio José Lopes, conhecido como T2, é aluno do Cuca Jangurussu há três anos. Ele, que já tinha formação em balé, encontrou a vocação esportiva no nado sincronizado. Hoje, obteve uma bolsa se estudos no BNB Clube para treinar com a seleção de nado sincronizado, vai para o Campeonato Cearense da modalidade em junho, em outubro será o primeiro homem a representar o Estado no Campeonato Brasileiro e será o único cearense a conduzir a tocha olímpica, nas Olimpíadas Rio 2016. “Eu entrei no Cuca por acaso, por indicação de uma amiga. Meus pais não aceitavam o fato de eu fazer balé clássico e aqui eu vim me descobrir dentro do esporte além da dança. Eu tive depressão e comecei a nadar para afogar as mágoas. O esporte me salvou. Atualmente eu faço nado sincronizado, que é a minha paixão, e tenho toda uma estrutura na Rede Cuca, onde eu treino. A tocha olímpica foi uma conquista, não só minha, mas do Cuca também. Já estou sendo orientado e é uma expectativa muito grande para mim”.

Greyce Any Mateus, aluna do Cuca Barra de triathlon, praticava modalidade desde a infância, mas tinha parado aos 15 anos devido a uma lesão. Ela é tricampeã brasileira, bicampeã sul-americana e bicampeã de aquathlon infantil. No Cuca, ela encontrou o incentivo que precisava para voltar ao esporte. “eu já conhecia o Cuca, pois fica perto da minha casa. Meu professor atual era estagiário de quando eu treinava na infância, então ele me deu força para eu voltar. Quando eu voltei, eu vi que estava sentindo muita falta e lá eu senti que eu treinava por diversão, e se eu ganhasse era consequência. Hoje eu vejo que é assim em todos os esportes, as pessoas vão porque realmente gostam. Eu me sinto realmente orgulhosa por fazer parte da Rede Cuca”, apontou. Greyce voltou a competir no final de 2015, na Etapa Pecém do Sesc Triathlon e foi campeã no revezamento e em abril foi campeã da primeira etapa do Aquathlon.

Já Luiz Geovani é deficiente visual, mas pratica no Cuca Jangurussu as modalidades esportivas de judô, muay thai, MMA, futebol e natação, além de fazer aulas de violão no Instituto. Ele declarou que o espaço favorece a acessibilidade e que as aulas ofertadas tem um grande impacto na qualidade de vida dos alunos. “Eu fui ao Cuca fazer um curso de língua portuguesa e descobri o esporte. Os professores me incentivam muito a cada dia e melhora muito a saúde, a forma física, as amizades. Melhorou muito a minha qualidade de vida: é fisicamente bom, melhora a autoestima, diminui o estresse e melhora o bom humor”.

A Rede Cuca oferece cerca de 4 mil vagas por mês em cursos e práticas esportivas. Os Cucas oferecem projetos como o de ressocialização de jovens que cumprem medidas socioeducativas, Academia Enem (mais de 10 mil alunos por ano), o Projovem Urbano (certificação escolar e qualificação profissional para quase 8 mil jovens de 18 a 29 anos em 2015), Projeto Integração (tempo integral para 360 estudantes do 9o ano de nove escolas próximas aos Cucas, com transporte escolar, três refeições, equipes interdisciplinares), Projeto Juventude na Onda (15 escolas em toda a orla e 600 jovens beneficiados), Credjovem (R$ 1 milhão em investimentos em 2015, com 140 jovens beneficiados), Edital de Protagonismo Juvenil (com 98 jovens selecionados e 6 mil pessoas atingidas), Editais da Juventudes, I Campeonato das Torcidas, CopArena (campeonato de futebol com 312 equipes e quase 7 mil atletas), Reggaeando Fortaleza, praças da Juventude e Aplicativo da Rede Cuca.