11 de Janeiro de 2022 em Saúde IMPRIMIR

Prefeitura de Fortaleza realiza mutirão de encoleiramento de cães contra calazar em seis bairros

Moradores da Barra do Ceará, Bonsucesso, Siqueira, Granja Portugal, José Walter e Barroso receberão os agentes de combate às endemias em seus domicílios


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agente de saúde colocando coleira num cachorro
Durante o mutirão, os agentes realizam visitas domiciliares, cadastram os animais e colocam as coleiras impregnadas com deltametrina a 4% (Foto: Rodrigo Carvalho)

A Prefeitura de Fortaleza realiza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), um mutirão de encoleiramento de cães para o controle da Leishmaniose Visceral Canina (LVC), também conhecida como calazar. Os moradores dos bairros Barra do Ceará, Bonsucesso, Siqueira, Granja Portugal, Prefeito José Walter e Barroso receberão, até sexta-feira (14/01), no turno da manhã, os agentes de combate às endemias, que estão participando das ações do Programa Nacional de Encoleiramento de Cães, realizado em parceria com o Ministério da Saúde.

Os bairros estão entre os 35 contemplados pelo Programa para receber as coleiras repelentes como ferramenta de controle da leishmaniose visceral canina e humana. Espera-se que ocorra o encoleiramento de aproximadamente 27 mil cães domiciliados nas áreas.

Durante o mutirão, os agentes realizam visitas domiciliares, cadastram os animais e colocam as coleiras impregnadas com deltametrina a 4%, que tem ação repelente contra o flebotomíneo, também conhecido como “mosquito-palha”, “cangalhinha” e “birigui”, responsável pela transmissão da doença.

É importante lembrar que essa coleira é de uso exclusivo em cães a partir de três meses de idade e não pode ser utilizada em outras espécies. Por se tratar de um insumo com liberação ativa de inseticida, é recomendada a troca da coleira a cada seis meses.

Programa Nacional de Encoleiramento

O Programa teve início em agosto de 2021 e terá a duração de quatro anos, divididos em oito ciclos, com a duração de um semestre. A cada ciclo, os animais participantes receberão uma coleira nova.

Leishmaniose Visceral Canina (calazar)

A Leishmaniose é transmitida por picada de um flebótomo contaminado (conhecido como mosquito-palha) e pode acometer cães e humanos. Alguns sintomas que podem levar o proprietário a desconfiar que o animal está doente são: crescimento exagerado das unhas, pêlos quebradiços, nódulos na pele, úlceras, febre, atrofia muscular, fraqueza, anorexia, falta de apetite, vômito, diarreia, lesões oculares e sangramentos.

O combate ao inseto vetor deve ser feito com aplicação de inseticida no ambiente e o uso de produtos repelentes no cão. Além disso, as pessoas devem evitar deixar os animais em ambientes úmidos e que acumulem material que possa facilitar a criação do mosquito.

Prefeitura de Fortaleza realiza mutirão de encoleiramento de cães contra calazar em seis bairros

Moradores da Barra do Ceará, Bonsucesso, Siqueira, Granja Portugal, José Walter e Barroso receberão os agentes de combate às endemias em seus domicílios

agente de saúde colocando coleira num cachorro
Durante o mutirão, os agentes realizam visitas domiciliares, cadastram os animais e colocam as coleiras impregnadas com deltametrina a 4% (Foto: Rodrigo Carvalho)

A Prefeitura de Fortaleza realiza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), um mutirão de encoleiramento de cães para o controle da Leishmaniose Visceral Canina (LVC), também conhecida como calazar. Os moradores dos bairros Barra do Ceará, Bonsucesso, Siqueira, Granja Portugal, Prefeito José Walter e Barroso receberão, até sexta-feira (14/01), no turno da manhã, os agentes de combate às endemias, que estão participando das ações do Programa Nacional de Encoleiramento de Cães, realizado em parceria com o Ministério da Saúde.

Os bairros estão entre os 35 contemplados pelo Programa para receber as coleiras repelentes como ferramenta de controle da leishmaniose visceral canina e humana. Espera-se que ocorra o encoleiramento de aproximadamente 27 mil cães domiciliados nas áreas.

Durante o mutirão, os agentes realizam visitas domiciliares, cadastram os animais e colocam as coleiras impregnadas com deltametrina a 4%, que tem ação repelente contra o flebotomíneo, também conhecido como “mosquito-palha”, “cangalhinha” e “birigui”, responsável pela transmissão da doença.

É importante lembrar que essa coleira é de uso exclusivo em cães a partir de três meses de idade e não pode ser utilizada em outras espécies. Por se tratar de um insumo com liberação ativa de inseticida, é recomendada a troca da coleira a cada seis meses.

Programa Nacional de Encoleiramento

O Programa teve início em agosto de 2021 e terá a duração de quatro anos, divididos em oito ciclos, com a duração de um semestre. A cada ciclo, os animais participantes receberão uma coleira nova.

Leishmaniose Visceral Canina (calazar)

A Leishmaniose é transmitida por picada de um flebótomo contaminado (conhecido como mosquito-palha) e pode acometer cães e humanos. Alguns sintomas que podem levar o proprietário a desconfiar que o animal está doente são: crescimento exagerado das unhas, pêlos quebradiços, nódulos na pele, úlceras, febre, atrofia muscular, fraqueza, anorexia, falta de apetite, vômito, diarreia, lesões oculares e sangramentos.

O combate ao inseto vetor deve ser feito com aplicação de inseticida no ambiente e o uso de produtos repelentes no cão. Além disso, as pessoas devem evitar deixar os animais em ambientes úmidos e que acumulem material que possa facilitar a criação do mosquito.