21 de March de 2016 em Cultura

Primeira edição do Mercado dos Quadrinhos mobiliza público no Mercado dos Pinhões

O evento promoveu o trabalho autoral de quadrinistas, roteiristas, ilustradores e designs de quadrinhos da cidade


O evento contou com 30 expositores, entre coletivos, selos e autores independentes (Foto: Di Araújo / Divulgação)

A primeira edição do Mercado dos Quadrinhos mobilizou o público, neste sábado (19/03), no Mercado dos Pinhões em torno da venda do trabalho autoral de quadrinistas, roteiristas, ilustradores e designs de quadrinhos da cidade. O evento contou com 30 expositores, entre coletivos, selos e autores independentes.

De acordo com Solange Arrais, produtora da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), o Mercado dos Quadrinhos foi um sucesso e a perspectiva é realizá-lo mensalmente. “É importante ocupar o Mercado da melhor forma possível, com a fomentação dos assuntos culturais que acontecem na cidade. Desde o início, eu considerei que o Mercado dos Quadrinhos seria uma feira interessante para a produção autoral em Fortaleza: que são as pessoas que escrevem, que estão engajadas em coletivos e dentro da cena. Nós, enquanto Secretaria de Cultura, temos que ter o foco de abrir espaço para a reunião de propostas como essa”, disse.

Durante o evento, foram realizados dois paineis abertos ao público: “Quadrinhos Cearense: Passado, Presente e Futuro”, com Dharilya Sales (vencedora do prêmio Brazil Manga Awards de 2014 e autora do projeto Relicário), Daniel Brandão (quadrinista e proprietário do Estúdio Daniel Brandão) e Débora Santos (autora das HQs Pombos!, Como Sobreviver à Terra da Luz e Lua Cheia, e integrante do coletivo Netuno Press), mediado pelo professor e roteirista Luís Carlos Sousa; e "Manicomics: 20 Anos", em homenagem ao fanzine Manicomics, que completa 20 anos em 2016 e foi ganhador de diversos prêmios nacionais. A palestra contou com Daniel Brandão e JJ Marreiro, com mediação da quadrinista Nathália Garcia.

Brendda Lima, do selo Netuno Press, destacou a importância de haver um espaço na cidade para comercialização de trabalhos autorais de artistas cearenses, já que os eventos de quadrinhos vêm crescendo com cada vez mais intensidade desde 2014 na capital. “A gente tem um cenário que muitas pessoas produzem materiais incríveis, mas que infelizmente a gente não tinha como dar escoamento, não havia uma feira exclusivamente dedicada a isso. Faltava isso em Fortaleza e foi muito maravilhoso para a gente”, declarou.

Julio Belo, do coletivo The Comics Café, trabalha há 20 anos com quadrinhos publicando de forma independente e lançava no evento o zine “Afinal, o que você faz quando está sozinh@???”. “Eu gostei muito do movimento, deu muita gente que produz. É um incentivo à quem faz e à cidade também, porque você tem um outro evento atraindo a atenção das pessoas. Apesar de hoje ser um feriado, teve bastante circulação de pessoas. É muito bom a gente ter, como produtor, a possibilidade de um espaço mensal para mostrar nossos trabalhos”, afirmou.
O artista Clivson David é de Recife e estava lançando o zine Billy e Willy no Mercado dos Quadrinhos. “Achei o evento fantástico, tinha uma galera muito boa: não só quem está publicando há muito tempo como também tem gente nova que também está com material bom, quadrinhos de vários estilos, isso que é legal do mercado independente”.

No dia 9 de abril a Secult promoverá o Mercado Criativo, em comemoração ao Aniversário de Fortaleza. O evento reunirá todas as sete feiras realizadas pela pasta no Mercado dos Pinhões, entre elas, o Mercado dos Quadrinhos.

Primeira edição do Mercado dos Quadrinhos mobiliza público no Mercado dos Pinhões

O evento promoveu o trabalho autoral de quadrinistas, roteiristas, ilustradores e designs de quadrinhos da cidade

O evento contou com 30 expositores, entre coletivos, selos e autores independentes (Foto: Di Araújo / Divulgação)

A primeira edição do Mercado dos Quadrinhos mobilizou o público, neste sábado (19/03), no Mercado dos Pinhões em torno da venda do trabalho autoral de quadrinistas, roteiristas, ilustradores e designs de quadrinhos da cidade. O evento contou com 30 expositores, entre coletivos, selos e autores independentes.

De acordo com Solange Arrais, produtora da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), o Mercado dos Quadrinhos foi um sucesso e a perspectiva é realizá-lo mensalmente. “É importante ocupar o Mercado da melhor forma possível, com a fomentação dos assuntos culturais que acontecem na cidade. Desde o início, eu considerei que o Mercado dos Quadrinhos seria uma feira interessante para a produção autoral em Fortaleza: que são as pessoas que escrevem, que estão engajadas em coletivos e dentro da cena. Nós, enquanto Secretaria de Cultura, temos que ter o foco de abrir espaço para a reunião de propostas como essa”, disse.

Durante o evento, foram realizados dois paineis abertos ao público: “Quadrinhos Cearense: Passado, Presente e Futuro”, com Dharilya Sales (vencedora do prêmio Brazil Manga Awards de 2014 e autora do projeto Relicário), Daniel Brandão (quadrinista e proprietário do Estúdio Daniel Brandão) e Débora Santos (autora das HQs Pombos!, Como Sobreviver à Terra da Luz e Lua Cheia, e integrante do coletivo Netuno Press), mediado pelo professor e roteirista Luís Carlos Sousa; e "Manicomics: 20 Anos", em homenagem ao fanzine Manicomics, que completa 20 anos em 2016 e foi ganhador de diversos prêmios nacionais. A palestra contou com Daniel Brandão e JJ Marreiro, com mediação da quadrinista Nathália Garcia.

Brendda Lima, do selo Netuno Press, destacou a importância de haver um espaço na cidade para comercialização de trabalhos autorais de artistas cearenses, já que os eventos de quadrinhos vêm crescendo com cada vez mais intensidade desde 2014 na capital. “A gente tem um cenário que muitas pessoas produzem materiais incríveis, mas que infelizmente a gente não tinha como dar escoamento, não havia uma feira exclusivamente dedicada a isso. Faltava isso em Fortaleza e foi muito maravilhoso para a gente”, declarou.

Julio Belo, do coletivo The Comics Café, trabalha há 20 anos com quadrinhos publicando de forma independente e lançava no evento o zine “Afinal, o que você faz quando está sozinh@???”. “Eu gostei muito do movimento, deu muita gente que produz. É um incentivo à quem faz e à cidade também, porque você tem um outro evento atraindo a atenção das pessoas. Apesar de hoje ser um feriado, teve bastante circulação de pessoas. É muito bom a gente ter, como produtor, a possibilidade de um espaço mensal para mostrar nossos trabalhos”, afirmou.
O artista Clivson David é de Recife e estava lançando o zine Billy e Willy no Mercado dos Quadrinhos. “Achei o evento fantástico, tinha uma galera muito boa: não só quem está publicando há muito tempo como também tem gente nova que também está com material bom, quadrinhos de vários estilos, isso que é legal do mercado independente”.

No dia 9 de abril a Secult promoverá o Mercado Criativo, em comemoração ao Aniversário de Fortaleza. O evento reunirá todas as sete feiras realizadas pela pasta no Mercado dos Pinhões, entre elas, o Mercado dos Quadrinhos.