28 de August de 2015 em Cultura

Roda de Memórias realiza último encontro sobre a história de bairros de Fortaleza

O encontro acontece dia 31 de agosto no Teatro Antonieta Noronha


O Roda de Memórias reúne os autores da Coleção Pajéu para bate papos sobre os bairros de Fortaleza (Foto: Thiago Gaspar)

Durante o mês de agosto, a Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Coordenadoria de Patrimônio Histórico Cultural vem realizando o projeto Roda de Memórias. Com o tema “Escritores, Comunidades, Espaços de Afeto”, o evento celebrou o Dia do Patrimônio Cultural do Brasil (17 de agosto) e reúne os autores das duas etapas da Coleção Pajeú.

Nesta segunda-feira (31/8), a partir das 15 horas, no Teatro Antonieta Noronha, será realizado o último encontro desta edição do projeto. Estarão presentes no evento os autores Sânzio de Azevedo, que escreveu o livro sobre o bairro AldeotaGylmar Chaves, responsável por AerolândiaEdmar Freitas autor de Messejana e Raymundo Netto, que falará sobre o Centro. O objetivo do Roda de Memórias é reafirmar a memória material e imaterial dos bairros de nossa cidade, permeada por uma consciência cidadã e histórica.

A programação teve início no último dia 17, quando foi realizada a primeira edição do Roda de Memórias, que contou com a presença de Cláudia Leitão, autora do livro JacarecangaJosé Mapurunga, autor de Bom Jardim, eFernanda Coutinho, que escreveu Maraponga.

Já no último dia 25, o evento contou com a presença de Carlos Vazconcelos, responsável por Parquelândia,Arlene Holanda, que escreveu sobre o movimentado BenficaPedro Salgado, com o livro sobre o Pici, e José Borzachiello, cujas memórias rementem ao bairro da Parangaba.

“O diálogo entre autores e participantes oriundos das regionais de nosso município favorecerá a compreensão dos bairros como uma importante matriz cultural e humana, permeada de imaginários, desde os mais diversos perfis à criação de nossas identidades urbanas, da mais longínqua tradição ao novo, que quase sempre se repete. Adentrar na história dos bairros é conviver amplamente com a memória histórica que se estingue e se reconstrói todos os dias”, convida Gylmar Chaves, editor de ambas as etapas da Coleção Pajeú.

Secultfor disponibiliza versão digital dos livros da Coleção Pajeú

Com concepção editorial de Gylmar Chaves, a Coleção Pajeú prima por uma linha de publicação na qual o fortalezense e o cearense assumam e se apropriem de nossa capital como patrimônio individual e coletivo. A produção dos livros, bem como a distribuição para escolas e bibliotecas da rede pública e privada, é de responsabilidade da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. Pensando em ampliar o acesso às publicações, que não são comercializadas, a Secultfor está disponibilizando a versão digital dos livros em seu site: www.fortaleza.ce.gov.br/cultura

 

Sobre a Coleção Pajeú

Cada um dos 14 livros que compõem as duas etapas da Coleção Pajeú foi escrito por um autor de renome no meio lítero-histórico do Ceará. São publicações em formato bolso, relativas à memória e aos bairros de Fortaleza e voltado para públicos de todas as camadas sociais, comunidades inseridas no bairros contemplados e alunos da rede pública de ensino.

A Coleção Pajeú é uma proposta editorial que prima por uma linha de publicação na qual o fortalezense e o cearense assumam e se apropriem de nossa capital como patrimônio individual e coletivo.

"Como lugar e narrativa, Fortaleza é uma experiência muito recente, uma história ainda por contar. A Coleção Pajeú nasceu do desejo de contribuir para que isso, de fato, se dê: que as pessoas compartilhem um olhar sobre a cidade e, mais que isso, que afirmem e construam novos laços entre si e com a própria cidade", acrescenta Magela Lima, Secretário de Cultura de Fortaleza.

A primeira edição da Coleção Pajeú foi lançada em 2014 e a segunda em 2015.

Sobre os autores

Fernanda Coutinho (Maraponga)

É professora do curso de graduação e pós-graduação em Letras da UFC. Doutora em Teoria da Literatura (UFPE, 2004) e Pós-Doutora em Literatura Comparada (2010), UFMG e Université de la Sorbonne, Paris IV. Publicou, entre outros, Imagens da infância em Graciliano Ramos e Antoine de Saint-Exupéry. Fortaleza, Edições BNB, 2012 e Representações da Infância na Literatura. Rio de Janeiro, Makunaima, 2012.

Edmar Freitas (Messejana)

Poeta e escritor, nasceu em Limoeiro do Norte, Ceará, em 03 de Avril de 1954. Graduado em Letras pela UECE, já publicou vários livros de histórias infantis, histórias de Messejana e de poesias. Recentemente publicou Messejana – Itinerário Político e Administrativo (História), e os livros de poemas Estiagem, Espólio e Lonjuras. Como escritor, participou de vários concursos literários, tendo obtido o primeiro lugar no VIII Prêmio Cidade de Fortaleza de Literatura no ano de 1998, menção honrosa no IV Prêmio Ideal Clube de Literatura em 2011, além de ser um dos vencedores do Prêmio Literário PAIC/SEDUC – 2012, com o livro A Magia das Letras.

José Borzacchiello da Silva (Parangaba)

É geógrafo e professor universitário. Mestre e Doutor em Geografia Humana pela USP e pós-doutor na mesma área pela Université de Paris IV – Sorbonne. Atua como professor titular na graduação e professor permanente do programa de Pós-graduação em Geografia, da Universidade Federal do Ceará. É articulista do Jornal O POVO.

Pedro Salgueiro (Pici)

Nasceu no Ceará (Tamboril, 1964). Publicou O Peso do Morto, O Espantalho, Brincar com Armas, Dos Valores do Inimigo e Inimigos, de contos; além de Fortaleza Voadora, de crônicas. Venceu o Prêmio de Contos da Biblioteca Nacional/INL, o Prêmio da União Latina–Concurso Guimarães Rosa de Literatura/Radio France Internationale, dentre outros. Tem contos em diversas antologias, como Geração 90, Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século XX,Contos Cruéis e Quartas Histórias. Edita as revistas Caos Portátil e Para Mamíferos. Organizou o Almanaque de Contos Cearenses e O Cravo Roxo do Diabo: o conto fantástico no Ceará. Dos Valores do Inimigo foi indicado para o vestibular da UFC em 2005 e 2006 e Inimigos, finalista do Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do Livro, em 2008. Escreve coluna no jornal O Povo.

Sânzio de Azevedo (Aldeota)

Nasceu em Fortaleza, em 1938. Autor de mais de 25 livros, é Doutor em Letras pela UFRJ. Suas obras percorrem o ensaio, a historiografia literária, a biografia e a poesia. Por mais de 30 anos foi professor de Literatura Cearense, Literatura Brasileira e Teoria do Verso na Universidade de Federal do Ceará, de outros estados e do exterior. Foi um dos três homenageados na X Bienal Internacional do Livro do Ceará. Membro da Academia Cearense de Letras desde 1973, ocupa a Cadeira nº 1, cujo Patrono é Adolfo Caminha. Ao completar 40 anos no grêmio, foi agraciado com a Medalha Thomaz Pompeu. É membro correspondente da Academia Maranhese de Letras.

José Mapurunga (Bom Jardim)

Nasceu em Viçosa, Ceará, 1951. É autor de peças teatrais montadas em vários estados do Brasil, em Portugal, Moçambique e outros países de Língua Portuguesa. Foi vencedor do Prêmio Nacional de Dramaturgia em 1998, promovido pela Prefeitura de Porto Alegre. É roteirista de audiovisuais. Tem livros publicados de contos e de crônicas históricas sobre a cidade de Fortaleza de outras regiões do Ceará. Gosta de ouvir e contar histórias e ter a cidade não com um espaço de medo, mas de convívio comunitário amigável e enriquecedor.

Carlos Vazconcelos (Parquelândia)

Nasceu em Tianguá, Ceará e mora em Fortaleza. Cursou Letras na Universidade Estadual do Ceará (UECE) e Mestrado em Literatura Comparada na Universidade Federal do Ceará (UFC), instituição na qual é doutorando. Publicou, em 2008, “Mundo dos vivos”, livro vencedor do Prêmio Clóvis Rolim de Contos (2006) e Prêmio Osmundo Pontes de Literatura (2007), ambos da Academia Cearense de Letras. Em 2013, publicou o romance “Os dias roubados” (ganhador do Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará – 2011). Supervisor de Literatura no Sesc, onde também produz e apresenta o Projeto Bazar das Letras, circuito mensal de entrevistas com escritores e lançamentos de livros. Conquistou alguns prêmios literários: IX Prêmio Cidade de Fortaleza - poesia (2000) –Fundação de Cultura, Transporte e Turismo do Ceará (FUNCET); Prêmio Eduardo Campos de Contos e Crônicas (2008) – Associação Cearense dos Escritores (ACE); e III Prêmio Ideal Clube de Literatura Juvenal Galeno (2011).

Cláudia Leitão (Jacarecanga)

Graduada em Direito pela Universidade Federal do Ceará e em Educação Artística pela Universidade Estadual do Ceará. Mestra em Sociologia Jurídica pela Universidade de São Paulo, e doutora em Sociologia pela Sorbonne, Paris V. Foi Superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC/CE, Secretária da Cultura do Ceará e Secretária Nacional da Economia Criativa – SEC, do Ministério da Cultura. É professora do Centro de Estudos Sociais Aplicados – CESA e dos Mestrados Profissionais em Gestão de Negócios Turísticos – MPGNT/UECE e em Planejamento e Políticas Públicas – MPPP/UECE da Universidade Estadual do Ceará – UECE. É membro da Rede de Pesquisadores de Políticas Culturais (REDEPCULT) e consultora de Políticas Públicas para a economia criativa da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) para a África (Cabo Verde), assim como para governos brasileiros.

Arlene Holanda (Benfica)

Nasceu em Limoeiro do Norte, no Ceará. Viveu a infância e adolescência numa comunidade rural chamada Córrego de Areia. Onde estudou as primeiras séries. Aos 17 anos mudou-se para Fortaleza, onde vive até hoje, mas não perdeu os vínculos com o sertão. Publicou seu primeiro livro aos 20 anos, em poesia. É graduada em História, especialista em Artes Visuais e Metodologias do Ensino de História, e tem curso de aperfeiçoamento em História da África. Além de escritora, atua também como editora, educadora, ilustradora e designer. Tem mais de 50 livros publicados, entre literatura (adulto, infantil e juvenil), didáticos e obras complementares. Entre títulos escritos ou ilustrados por Arlene Holanda, 9 já foram selecionados para compra em editais do MEC (PNBE e PNLD): 7 como escritora e 2 como ilustradora. De sua autoria, 3 livros foram escolhidos pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo para o programa “Leituras na sala de aula”. Foi premiada em vários editais: da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ, Ministério da Cultura, Secretaria de Cultura do Estado do Ceará e Secretaria de Cultura de Fortaleza.

Gylmar Chaves (Aerolândia)

As produções artísticas, editoriais e artísticas de Gylmar Chaves estão estampadas em dezenas de catálogos e livros, entre eles, Fortaleza Mirim (Smile Editorial, 2014), Ceará de Corpo e Alma (Editora Relume Dumará 2002),Feira de São Cristóvão: O Nordeste é aqui (Editora Relume Dumará 1999), Nossa paixão era inventar um novo tempo (Editora Rosa dos Tempos, 1999), e a Fábrica do Passado (Editora Vozes, 1991). Autor de mais de vinte títulos publicados por editoras locais e nacionais, é idealizador e coordenador da Coleção Pajeú por acreditar que o maior patrimônio da cidade são os lugares de afeto e de memória histórica.

Serviço:
Roda de Memórias - Escritores, Comunidades, Espaços de Afeto
Quando: 31 de agosto, a partir das 15h
Onde: Teatro Antonieta Noronha (Rua Pereira Filgueiras, 4 – Centro)
Mais informações: 3105.1386 / 3105.1291
Entrada gratuita
Autores convidados: Sânzio de Azevedo - Aldeota, Gylmar Chaves - Aerolândia e Edmar Freitas - Messejana.

Roda de Memórias realiza último encontro sobre a história de bairros de Fortaleza

O encontro acontece dia 31 de agosto no Teatro Antonieta Noronha

O Roda de Memórias reúne os autores da Coleção Pajéu para bate papos sobre os bairros de Fortaleza (Foto: Thiago Gaspar)

Durante o mês de agosto, a Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Coordenadoria de Patrimônio Histórico Cultural vem realizando o projeto Roda de Memórias. Com o tema “Escritores, Comunidades, Espaços de Afeto”, o evento celebrou o Dia do Patrimônio Cultural do Brasil (17 de agosto) e reúne os autores das duas etapas da Coleção Pajeú.

Nesta segunda-feira (31/8), a partir das 15 horas, no Teatro Antonieta Noronha, será realizado o último encontro desta edição do projeto. Estarão presentes no evento os autores Sânzio de Azevedo, que escreveu o livro sobre o bairro AldeotaGylmar Chaves, responsável por AerolândiaEdmar Freitas autor de Messejana e Raymundo Netto, que falará sobre o Centro. O objetivo do Roda de Memórias é reafirmar a memória material e imaterial dos bairros de nossa cidade, permeada por uma consciência cidadã e histórica.

A programação teve início no último dia 17, quando foi realizada a primeira edição do Roda de Memórias, que contou com a presença de Cláudia Leitão, autora do livro JacarecangaJosé Mapurunga, autor de Bom Jardim, eFernanda Coutinho, que escreveu Maraponga.

Já no último dia 25, o evento contou com a presença de Carlos Vazconcelos, responsável por Parquelândia,Arlene Holanda, que escreveu sobre o movimentado BenficaPedro Salgado, com o livro sobre o Pici, e José Borzachiello, cujas memórias rementem ao bairro da Parangaba.

“O diálogo entre autores e participantes oriundos das regionais de nosso município favorecerá a compreensão dos bairros como uma importante matriz cultural e humana, permeada de imaginários, desde os mais diversos perfis à criação de nossas identidades urbanas, da mais longínqua tradição ao novo, que quase sempre se repete. Adentrar na história dos bairros é conviver amplamente com a memória histórica que se estingue e se reconstrói todos os dias”, convida Gylmar Chaves, editor de ambas as etapas da Coleção Pajeú.

Secultfor disponibiliza versão digital dos livros da Coleção Pajeú

Com concepção editorial de Gylmar Chaves, a Coleção Pajeú prima por uma linha de publicação na qual o fortalezense e o cearense assumam e se apropriem de nossa capital como patrimônio individual e coletivo. A produção dos livros, bem como a distribuição para escolas e bibliotecas da rede pública e privada, é de responsabilidade da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. Pensando em ampliar o acesso às publicações, que não são comercializadas, a Secultfor está disponibilizando a versão digital dos livros em seu site: www.fortaleza.ce.gov.br/cultura

 

Sobre a Coleção Pajeú

Cada um dos 14 livros que compõem as duas etapas da Coleção Pajeú foi escrito por um autor de renome no meio lítero-histórico do Ceará. São publicações em formato bolso, relativas à memória e aos bairros de Fortaleza e voltado para públicos de todas as camadas sociais, comunidades inseridas no bairros contemplados e alunos da rede pública de ensino.

A Coleção Pajeú é uma proposta editorial que prima por uma linha de publicação na qual o fortalezense e o cearense assumam e se apropriem de nossa capital como patrimônio individual e coletivo.

"Como lugar e narrativa, Fortaleza é uma experiência muito recente, uma história ainda por contar. A Coleção Pajeú nasceu do desejo de contribuir para que isso, de fato, se dê: que as pessoas compartilhem um olhar sobre a cidade e, mais que isso, que afirmem e construam novos laços entre si e com a própria cidade", acrescenta Magela Lima, Secretário de Cultura de Fortaleza.

A primeira edição da Coleção Pajeú foi lançada em 2014 e a segunda em 2015.

Sobre os autores

Fernanda Coutinho (Maraponga)

É professora do curso de graduação e pós-graduação em Letras da UFC. Doutora em Teoria da Literatura (UFPE, 2004) e Pós-Doutora em Literatura Comparada (2010), UFMG e Université de la Sorbonne, Paris IV. Publicou, entre outros, Imagens da infância em Graciliano Ramos e Antoine de Saint-Exupéry. Fortaleza, Edições BNB, 2012 e Representações da Infância na Literatura. Rio de Janeiro, Makunaima, 2012.

Edmar Freitas (Messejana)

Poeta e escritor, nasceu em Limoeiro do Norte, Ceará, em 03 de Avril de 1954. Graduado em Letras pela UECE, já publicou vários livros de histórias infantis, histórias de Messejana e de poesias. Recentemente publicou Messejana – Itinerário Político e Administrativo (História), e os livros de poemas Estiagem, Espólio e Lonjuras. Como escritor, participou de vários concursos literários, tendo obtido o primeiro lugar no VIII Prêmio Cidade de Fortaleza de Literatura no ano de 1998, menção honrosa no IV Prêmio Ideal Clube de Literatura em 2011, além de ser um dos vencedores do Prêmio Literário PAIC/SEDUC – 2012, com o livro A Magia das Letras.

José Borzacchiello da Silva (Parangaba)

É geógrafo e professor universitário. Mestre e Doutor em Geografia Humana pela USP e pós-doutor na mesma área pela Université de Paris IV – Sorbonne. Atua como professor titular na graduação e professor permanente do programa de Pós-graduação em Geografia, da Universidade Federal do Ceará. É articulista do Jornal O POVO.

Pedro Salgueiro (Pici)

Nasceu no Ceará (Tamboril, 1964). Publicou O Peso do Morto, O Espantalho, Brincar com Armas, Dos Valores do Inimigo e Inimigos, de contos; além de Fortaleza Voadora, de crônicas. Venceu o Prêmio de Contos da Biblioteca Nacional/INL, o Prêmio da União Latina–Concurso Guimarães Rosa de Literatura/Radio France Internationale, dentre outros. Tem contos em diversas antologias, como Geração 90, Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século XX,Contos Cruéis e Quartas Histórias. Edita as revistas Caos Portátil e Para Mamíferos. Organizou o Almanaque de Contos Cearenses e O Cravo Roxo do Diabo: o conto fantástico no Ceará. Dos Valores do Inimigo foi indicado para o vestibular da UFC em 2005 e 2006 e Inimigos, finalista do Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do Livro, em 2008. Escreve coluna no jornal O Povo.

Sânzio de Azevedo (Aldeota)

Nasceu em Fortaleza, em 1938. Autor de mais de 25 livros, é Doutor em Letras pela UFRJ. Suas obras percorrem o ensaio, a historiografia literária, a biografia e a poesia. Por mais de 30 anos foi professor de Literatura Cearense, Literatura Brasileira e Teoria do Verso na Universidade de Federal do Ceará, de outros estados e do exterior. Foi um dos três homenageados na X Bienal Internacional do Livro do Ceará. Membro da Academia Cearense de Letras desde 1973, ocupa a Cadeira nº 1, cujo Patrono é Adolfo Caminha. Ao completar 40 anos no grêmio, foi agraciado com a Medalha Thomaz Pompeu. É membro correspondente da Academia Maranhese de Letras.

José Mapurunga (Bom Jardim)

Nasceu em Viçosa, Ceará, 1951. É autor de peças teatrais montadas em vários estados do Brasil, em Portugal, Moçambique e outros países de Língua Portuguesa. Foi vencedor do Prêmio Nacional de Dramaturgia em 1998, promovido pela Prefeitura de Porto Alegre. É roteirista de audiovisuais. Tem livros publicados de contos e de crônicas históricas sobre a cidade de Fortaleza de outras regiões do Ceará. Gosta de ouvir e contar histórias e ter a cidade não com um espaço de medo, mas de convívio comunitário amigável e enriquecedor.

Carlos Vazconcelos (Parquelândia)

Nasceu em Tianguá, Ceará e mora em Fortaleza. Cursou Letras na Universidade Estadual do Ceará (UECE) e Mestrado em Literatura Comparada na Universidade Federal do Ceará (UFC), instituição na qual é doutorando. Publicou, em 2008, “Mundo dos vivos”, livro vencedor do Prêmio Clóvis Rolim de Contos (2006) e Prêmio Osmundo Pontes de Literatura (2007), ambos da Academia Cearense de Letras. Em 2013, publicou o romance “Os dias roubados” (ganhador do Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará – 2011). Supervisor de Literatura no Sesc, onde também produz e apresenta o Projeto Bazar das Letras, circuito mensal de entrevistas com escritores e lançamentos de livros. Conquistou alguns prêmios literários: IX Prêmio Cidade de Fortaleza - poesia (2000) –Fundação de Cultura, Transporte e Turismo do Ceará (FUNCET); Prêmio Eduardo Campos de Contos e Crônicas (2008) – Associação Cearense dos Escritores (ACE); e III Prêmio Ideal Clube de Literatura Juvenal Galeno (2011).

Cláudia Leitão (Jacarecanga)

Graduada em Direito pela Universidade Federal do Ceará e em Educação Artística pela Universidade Estadual do Ceará. Mestra em Sociologia Jurídica pela Universidade de São Paulo, e doutora em Sociologia pela Sorbonne, Paris V. Foi Superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC/CE, Secretária da Cultura do Ceará e Secretária Nacional da Economia Criativa – SEC, do Ministério da Cultura. É professora do Centro de Estudos Sociais Aplicados – CESA e dos Mestrados Profissionais em Gestão de Negócios Turísticos – MPGNT/UECE e em Planejamento e Políticas Públicas – MPPP/UECE da Universidade Estadual do Ceará – UECE. É membro da Rede de Pesquisadores de Políticas Culturais (REDEPCULT) e consultora de Políticas Públicas para a economia criativa da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) para a África (Cabo Verde), assim como para governos brasileiros.

Arlene Holanda (Benfica)

Nasceu em Limoeiro do Norte, no Ceará. Viveu a infância e adolescência numa comunidade rural chamada Córrego de Areia. Onde estudou as primeiras séries. Aos 17 anos mudou-se para Fortaleza, onde vive até hoje, mas não perdeu os vínculos com o sertão. Publicou seu primeiro livro aos 20 anos, em poesia. É graduada em História, especialista em Artes Visuais e Metodologias do Ensino de História, e tem curso de aperfeiçoamento em História da África. Além de escritora, atua também como editora, educadora, ilustradora e designer. Tem mais de 50 livros publicados, entre literatura (adulto, infantil e juvenil), didáticos e obras complementares. Entre títulos escritos ou ilustrados por Arlene Holanda, 9 já foram selecionados para compra em editais do MEC (PNBE e PNLD): 7 como escritora e 2 como ilustradora. De sua autoria, 3 livros foram escolhidos pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo para o programa “Leituras na sala de aula”. Foi premiada em vários editais: da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ, Ministério da Cultura, Secretaria de Cultura do Estado do Ceará e Secretaria de Cultura de Fortaleza.

Gylmar Chaves (Aerolândia)

As produções artísticas, editoriais e artísticas de Gylmar Chaves estão estampadas em dezenas de catálogos e livros, entre eles, Fortaleza Mirim (Smile Editorial, 2014), Ceará de Corpo e Alma (Editora Relume Dumará 2002),Feira de São Cristóvão: O Nordeste é aqui (Editora Relume Dumará 1999), Nossa paixão era inventar um novo tempo (Editora Rosa dos Tempos, 1999), e a Fábrica do Passado (Editora Vozes, 1991). Autor de mais de vinte títulos publicados por editoras locais e nacionais, é idealizador e coordenador da Coleção Pajeú por acreditar que o maior patrimônio da cidade são os lugares de afeto e de memória histórica.

Serviço:
Roda de Memórias - Escritores, Comunidades, Espaços de Afeto
Quando: 31 de agosto, a partir das 15h
Onde: Teatro Antonieta Noronha (Rua Pereira Filgueiras, 4 – Centro)
Mais informações: 3105.1386 / 3105.1291
Entrada gratuita
Autores convidados: Sânzio de Azevedo - Aldeota, Gylmar Chaves - Aerolândia e Edmar Freitas - Messejana.