31 de May de 2019 em Saúde

Prefeitura de Fortaleza debate estratégias de prevenção e combate ao tabagismo

Capital cearense tem média de fumantes menor que o índice nacional


Mulher fala ao microfone para pessoas sentadas em auditório
Ana Rosemberg, uma das pioneiras na implantação de programas de controle e tratamento do tabagismo no Ceará e no Brasil, comemorou a queda de 40% dos índices de fumantes no país

Cerca de 200 profissionais da saúde e educação estiveram reunidos nesta sexta-feira (31/05) para debater estratégias de prevenção e controle ao tabagismo. O Fórum Temático, promovido pela Secretaria Municipal da Saúde, em parceria com a Escola de Saúde Pública do Ceará, resultou na carta "Caminhando para uma Fortaleza Livre do Tabagismo."

Durante a abertura, Ana Rosemberg, uma das pioneiras na implantação de programas de controle e tratamento do tabagismo no Ceará e no Brasil, comemorou a queda de 40% dos índices de fumantes no país, nos últimos 12 anos, de acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Em Fortaleza, o índice de jovens que fazem uso do cigarro é de 5%, taxa menor que a média nacional de 6,7% entre pessoas de 18 e 27 anos que se declaram fumantes.

Considerado doença crônica caracterizada por dependência física e comportamental, o tabagismo tem tratamento oferecido hoje em 54 unidades básicas da Secretaria Municipal da Saúde, onde os fumantes podem se inscrever para o Programa de Combate ao Tabagismo.

Após a inscrição, o tabagista passa por uma triagem que define o nível de dependência do cigarro e a motivação em parar de fumar. O interessado no programa precisa entender o tabagismo como uma doença e que ele deve estar preparado para deixar de fumar em 30 dias. Em seguida, ele passa a integrar um grupo de apoio onde são realizados encontros que abordam, entre outros assuntos, o comportamento do fumante em relação ao cigarro e como ele pode quebrar os elos de dependência, vencendo inclusive a síndrome de abstinência, irritabilidade e alterações de humor.

No avançar das sessões, pacientes com maior dependência e que não apresentam redução no uso do cigarro ou com várias tentativas frustradas de deixar de fumar podem receber indicação do uso de tratamento medicamentoso, que também é disponibilizado gratuitamente e é associado ao tratamento comportamental nos grupos de apoio.

 

Prefeitura de Fortaleza debate estratégias de prevenção e combate ao tabagismo

Capital cearense tem média de fumantes menor que o índice nacional

Mulher fala ao microfone para pessoas sentadas em auditório
Ana Rosemberg, uma das pioneiras na implantação de programas de controle e tratamento do tabagismo no Ceará e no Brasil, comemorou a queda de 40% dos índices de fumantes no país

Cerca de 200 profissionais da saúde e educação estiveram reunidos nesta sexta-feira (31/05) para debater estratégias de prevenção e controle ao tabagismo. O Fórum Temático, promovido pela Secretaria Municipal da Saúde, em parceria com a Escola de Saúde Pública do Ceará, resultou na carta "Caminhando para uma Fortaleza Livre do Tabagismo."

Durante a abertura, Ana Rosemberg, uma das pioneiras na implantação de programas de controle e tratamento do tabagismo no Ceará e no Brasil, comemorou a queda de 40% dos índices de fumantes no país, nos últimos 12 anos, de acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Em Fortaleza, o índice de jovens que fazem uso do cigarro é de 5%, taxa menor que a média nacional de 6,7% entre pessoas de 18 e 27 anos que se declaram fumantes.

Considerado doença crônica caracterizada por dependência física e comportamental, o tabagismo tem tratamento oferecido hoje em 54 unidades básicas da Secretaria Municipal da Saúde, onde os fumantes podem se inscrever para o Programa de Combate ao Tabagismo.

Após a inscrição, o tabagista passa por uma triagem que define o nível de dependência do cigarro e a motivação em parar de fumar. O interessado no programa precisa entender o tabagismo como uma doença e que ele deve estar preparado para deixar de fumar em 30 dias. Em seguida, ele passa a integrar um grupo de apoio onde são realizados encontros que abordam, entre outros assuntos, o comportamento do fumante em relação ao cigarro e como ele pode quebrar os elos de dependência, vencendo inclusive a síndrome de abstinência, irritabilidade e alterações de humor.

No avançar das sessões, pacientes com maior dependência e que não apresentam redução no uso do cigarro ou com várias tentativas frustradas de deixar de fumar podem receber indicação do uso de tratamento medicamentoso, que também é disponibilizado gratuitamente e é associado ao tratamento comportamental nos grupos de apoio.