
O Município de Fortaleza foi escolhido pelo Ministério das Cidades para sediar a Caravana das Periferias na primeira quinzena de junho. A notícia foi antecipada pelo secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões, em Brasília, durante visita do secretário do Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), Jonas Dezidoro, que viajou acompanhado da coordenadora da Assessoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Asplan), Camila Aldigueri.
A Caravana das Periferias é uma ação do Ministério das Cidades para mobilizar agentes territoriais como associações, coletivos, grupos e moradores que atuam em território periférico para, em parceria, desenvolver melhorias nas regiões selecionadas. Em Fortaleza, a agenda terá atividades nos bairros Paupina, Cais do Porto, Serviluz e Aracapé.
A agenda completa de ações será divulgada em junho, mas Fortaleza já está confirmada no calendário da Secretaria Nacional das Periferias, segundo o secretário Guilherme Simões. “Em breve, em junho, na primeira quinzena, nós vamos estar em Fortaleza com a Caravana das Periferias, com muita entrega, com parceria entre Prefeitura, Governo Federal e Governo Estadual do Ceará, e Fortaleza está no itinerário das nossas ações”, reforçou.
Já Camila Aldigueri, coordenadora da Asplan, que participa do planejamento para a vinda da Caravana das Periferias, afirma que “essa é uma oportunidade única para Fortaleza, onde as periferias serão protagonistas de políticas públicas efetivas. A Caravana não só escuta as demandas locais, mas também implementa soluções em parceria com quem já atua no território".
A programação completa e os locais de atendimento serão divulgados em breve pelos canais oficiais da Prefeitura de Fortaleza e do Ministério das Cidades.
Sobre a Caravana
A Caravana das Periferias foi lançada oficialmente em 2023 e já percorreu 135 comunidades das cinco regiões do país. Segundo o Ministério das Cidades, a caravana faz parte de um ciclo de aproximação envolvendo: construção do processo de mobilização de agentes territoriais; reconhecimento e estímulo a iniciativas populares para o desenvolvimento socioterritorial e melhoria das condições de vida nas periferias; comunicação de prioridades ao Governo Federal; e promover a participação de todos os agentes na concepção e execução de políticas públicas no combate às desigualdades.