24 de May de 2022 em Habitação

Moradores do residencial Maria Alves Carioca compartilham suas histórias após um ano da mudança

Em maio de 2021, mesmo com as restrições da pandemia, as equipes da Prefeitura de Fortaleza e Caixa se empenharam na entrega do empreendimento


sirliane dando aula
“Antes de morar aqui, eu fui professora do Ensino Fundamental e hoje uso esse conhecimento para dar reforço escolar para algumas crianças do residencial”, conta Sirliane

Há um ano, três histórias se cruzavam no bairro Granja Lisboa (Regional 5). Esse fato foi possível com a entrega do residencial Maria Alves Carioca, em maio de 2021. Com 192 apartamentos de dois quartos, sala, cozinha e banheiro, o empreendimento habitacional foi o primeiro entregue pela gestão do prefeito José Sarto, em parceria com Caixa Econômica Federal, e com investimentos de mais de R$ 14 milhões.

A entrega ocorreu em meio aos obstáculos impostos pela pandemia de Covid19 e requereu das equipes da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional (Habitafor) e da Caixa um empenho mais que especial. “Estávamos em meio à pandemia, mas graças a expertise e dedicação dos nossos colaboradores, além da parceria da Caixa, conseguimos montar um esquema organizado permitindo que grupos de cerca de 30 famílias comparecessem em quatro dias de trabalho, incluindo o final de semana. Dessa forma, atendemos a meta e resguardamos funcionários e beneficiários dos riscos da Covid-19”, lembra o titular da pasta, Adail Fontenele.

Sirliane Ferreira Monte

Das 192 famílias beneficiadas, dona Sirliane Ferreira Monte se destaca pela sua luta e dedicação ao filho Jessé Monte, de 7 anos, que tem paralisia cerebral, síndrome de Noonan e também sofre com crises de epilepsia.

Como se dedica a cuidar do filho de forma integral, Sirliane viu na conquista da casa própria a esperança de poder se planejar, mesmo diante de tantas dificuldades. “Depois que recebi meu apartamento, eu pude planejar um quarto para o meu filho que é especial, além de ter a segurança de que, se eu faltar, ele tem o canto dele”, celebra emocionada a moradora. Vivendo apenas de benefícios sociais, Sirliane complementa a renda dando reforço escolar na própria sala de casa. “Antes de morar aqui, eu fui professora do Ensino Fundamental e hoje uso esse conhecimento para dar reforço escolar para algumas crianças do residencial”.

Josenildo posa para a foto segurando uma vassoura
Nas horas vagas, Josenildo e se dedica à limpeza e conservação dos espaços comuns do residencial

Josenildo Lopes

Outra vida transformada com o residencial Maria Alves Carioca foi a de Josenildo Lopes, de 42 anos. Autônomo, Josenildo pagou aluguel por quase 25 anos e antes de receber o apartamento, por conta das difíceis condições financeiras, estava vivendo em um quartinho nos fundos da casa de sua mãe, no bairro Bonsucesso.

“É muito importante ter uma moradia e foi o que pedi a Deus. Toda vez que entro nele (apartamento), é a mesma alegria há um ano. Ter uma casa é um presente de Deus”, disse o morador, que se dedica à limpeza e conservação dos espaços comuns do residencial. “Como eu sou autônomo, eu uso o meu tempo livre para limpar e zelar pelo nosso condomínio”.

Maria de Jesus de Carvalho

De Jesus posa na frente de seus esmaltes
De Jesus montou uma esmalteria e realiza serviços de manicure para complementar a renda

Prestes a celebrar 51 anos, Maria de Jesus de Carvalho tem uma relação mais que especial com o Maria Alves Carioca. Um ano atrás, De Jesus, como é chamada pelos amigos de bloco, recebeu as chaves da sua nova moradia exatamente no dia do seu aniversário. “No dia 23, assinei os papéis e, no dia 24 de maio, recebi o meu apartamento, no dia do meu aniversário”, lembra.

Ela destaca ainda o principal benefício com a chegada da casa própria. “Eu pagava um aluguel de R$ 500 e depois que recebi o apartamento, eu pude investir em outras coisas, inclusive na minha saúde”. Atualmente, ela montou uma esmalteria e realiza serviços de manicure para complementar a renda.

Trabalho social

Com foco em ações de desenvolvimento socioeconômico, gestão e mobilização social, educação ambiental e patrimonial, as famílias tiveram acesso a quase uma centena de atividades em menos de um ano de execução. As iniciativas incluem capacitações de incentivo ao empreendedorismo e renda, formações para o mercado de trabalho, além de informações sobre o uso eficiente de energia e água, cuidados com o descarte de lixo e valorização do convívio social.

Dona Sirliane Ferreira fez questão de destacar a participação em um dos cursos. “Esse trabalho social é muito gratificante, eu mesma participei do curso de culinária no qual nos ensinaram a produzir, montar o negócio e vender. Hoje, a gente tem uma noção e futuramente podemos até fazer um trabalho juntas, produzindo para buffet ou mesmo comercializar aqui no residencial”, sugeriu.

 

Moradores do residencial Maria Alves Carioca compartilham suas histórias após um ano da mudança

Em maio de 2021, mesmo com as restrições da pandemia, as equipes da Prefeitura de Fortaleza e Caixa se empenharam na entrega do empreendimento

sirliane dando aula
“Antes de morar aqui, eu fui professora do Ensino Fundamental e hoje uso esse conhecimento para dar reforço escolar para algumas crianças do residencial”, conta Sirliane

Há um ano, três histórias se cruzavam no bairro Granja Lisboa (Regional 5). Esse fato foi possível com a entrega do residencial Maria Alves Carioca, em maio de 2021. Com 192 apartamentos de dois quartos, sala, cozinha e banheiro, o empreendimento habitacional foi o primeiro entregue pela gestão do prefeito José Sarto, em parceria com Caixa Econômica Federal, e com investimentos de mais de R$ 14 milhões.

A entrega ocorreu em meio aos obstáculos impostos pela pandemia de Covid19 e requereu das equipes da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional (Habitafor) e da Caixa um empenho mais que especial. “Estávamos em meio à pandemia, mas graças a expertise e dedicação dos nossos colaboradores, além da parceria da Caixa, conseguimos montar um esquema organizado permitindo que grupos de cerca de 30 famílias comparecessem em quatro dias de trabalho, incluindo o final de semana. Dessa forma, atendemos a meta e resguardamos funcionários e beneficiários dos riscos da Covid-19”, lembra o titular da pasta, Adail Fontenele.

Sirliane Ferreira Monte

Das 192 famílias beneficiadas, dona Sirliane Ferreira Monte se destaca pela sua luta e dedicação ao filho Jessé Monte, de 7 anos, que tem paralisia cerebral, síndrome de Noonan e também sofre com crises de epilepsia.

Como se dedica a cuidar do filho de forma integral, Sirliane viu na conquista da casa própria a esperança de poder se planejar, mesmo diante de tantas dificuldades. “Depois que recebi meu apartamento, eu pude planejar um quarto para o meu filho que é especial, além de ter a segurança de que, se eu faltar, ele tem o canto dele”, celebra emocionada a moradora. Vivendo apenas de benefícios sociais, Sirliane complementa a renda dando reforço escolar na própria sala de casa. “Antes de morar aqui, eu fui professora do Ensino Fundamental e hoje uso esse conhecimento para dar reforço escolar para algumas crianças do residencial”.

Josenildo posa para a foto segurando uma vassoura
Nas horas vagas, Josenildo e se dedica à limpeza e conservação dos espaços comuns do residencial

Josenildo Lopes

Outra vida transformada com o residencial Maria Alves Carioca foi a de Josenildo Lopes, de 42 anos. Autônomo, Josenildo pagou aluguel por quase 25 anos e antes de receber o apartamento, por conta das difíceis condições financeiras, estava vivendo em um quartinho nos fundos da casa de sua mãe, no bairro Bonsucesso.

“É muito importante ter uma moradia e foi o que pedi a Deus. Toda vez que entro nele (apartamento), é a mesma alegria há um ano. Ter uma casa é um presente de Deus”, disse o morador, que se dedica à limpeza e conservação dos espaços comuns do residencial. “Como eu sou autônomo, eu uso o meu tempo livre para limpar e zelar pelo nosso condomínio”.

Maria de Jesus de Carvalho

De Jesus posa na frente de seus esmaltes
De Jesus montou uma esmalteria e realiza serviços de manicure para complementar a renda

Prestes a celebrar 51 anos, Maria de Jesus de Carvalho tem uma relação mais que especial com o Maria Alves Carioca. Um ano atrás, De Jesus, como é chamada pelos amigos de bloco, recebeu as chaves da sua nova moradia exatamente no dia do seu aniversário. “No dia 23, assinei os papéis e, no dia 24 de maio, recebi o meu apartamento, no dia do meu aniversário”, lembra.

Ela destaca ainda o principal benefício com a chegada da casa própria. “Eu pagava um aluguel de R$ 500 e depois que recebi o apartamento, eu pude investir em outras coisas, inclusive na minha saúde”. Atualmente, ela montou uma esmalteria e realiza serviços de manicure para complementar a renda.

Trabalho social

Com foco em ações de desenvolvimento socioeconômico, gestão e mobilização social, educação ambiental e patrimonial, as famílias tiveram acesso a quase uma centena de atividades em menos de um ano de execução. As iniciativas incluem capacitações de incentivo ao empreendedorismo e renda, formações para o mercado de trabalho, além de informações sobre o uso eficiente de energia e água, cuidados com o descarte de lixo e valorização do convívio social.

Dona Sirliane Ferreira fez questão de destacar a participação em um dos cursos. “Esse trabalho social é muito gratificante, eu mesma participei do curso de culinária no qual nos ensinaram a produzir, montar o negócio e vender. Hoje, a gente tem uma noção e futuramente podemos até fazer um trabalho juntas, produzindo para buffet ou mesmo comercializar aqui no residencial”, sugeriu.