10 de April de 2013 em Gestão

Novas propostas compõem a pauta da Política Municipal de Segurança Cidadã


Foram propostas a informartização dos cadastros dos cidadãos e a recuperação dos Cras e dos Creas (Foto: Mauri Melo)

O Grupo de trabalho (GT), envolvendo gestores da Prefeitura de Fortaleza e consultores, dá sequência às discussões de propostas para compor a Política Municipal de Segurança Cidadã para os próximos quatro anos. Na terceira reunião do grupo, realizada nesta terça (9/4), no Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), o professor e pesquisador integrante do Laboratório de Estudo da Violência da Universidade Federal do Ceará (UFC), José Raimundo Carvalho, fez uma apresentação onde diagnosticou os principais desafios para aumentar a segurança em Fortaleza a curto e/ou longo prazo.

Ele propôs a implementação de uma série de ações, dentre as quais destacou a articulação das políticas públicas entre as próprias secretarias municipais, o trabalho colaborativo com o governo estadual e o monitoramento de uma rede de dados estatísticos da segurança abertos à população.

Segundo o presidente do Iplanfor, Eudoro Santana, todos os órgãos públicos e os cidadãos deveriam possuir cadastros informatizados. “O ambiente de desorganização propicia a violência”, afirma. Tendo em vista a variação do impacto de cada política pública dependendo da localidade geográfica em que é aplicada, ele sugeriu a realização de um projeto piloto em uma região da cidade com altos índices de violência. A proposta teria objetivo de concentrar os recursos, além de fornecer um mapeamento das medidas eficazes na prática.

Segurança da cidade
Outra proposta de ação focal, apontada pelo Secretário de Desenvolvimento Social, Trabalho e Combate à Fome, Cláudio Ricardo, foi a recuperação dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). Os locais oferecem orientação e apoio a famílias em situação de vulnerabilidade social.

O GT que discute a Política Municipal de Segurança Cidadã é articulado pelo Iplanfor e coordenado pela Secretaria de Segurança Cidadã de Fortaleza.  O grupo tem 45 dias para elaborar a proposta do decreto, que deverá ser aprovada pelo Prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, e em seguida pelo governo do Estado.

A Política deve contribuir para a segurança da cidade pelos próximos quatro anos. No próximo encontro do Grupo, marcado para o dia 16 de abril, será escrita a minuta do projeto, que contará com os principais tópicos que vão nortear a implantação de políticas públicas da pasta.

Novas propostas compõem a pauta da Política Municipal de Segurança Cidadã

Foram propostas a informartização dos cadastros dos cidadãos e a recuperação dos Cras e dos Creas (Foto: Mauri Melo)

O Grupo de trabalho (GT), envolvendo gestores da Prefeitura de Fortaleza e consultores, dá sequência às discussões de propostas para compor a Política Municipal de Segurança Cidadã para os próximos quatro anos. Na terceira reunião do grupo, realizada nesta terça (9/4), no Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), o professor e pesquisador integrante do Laboratório de Estudo da Violência da Universidade Federal do Ceará (UFC), José Raimundo Carvalho, fez uma apresentação onde diagnosticou os principais desafios para aumentar a segurança em Fortaleza a curto e/ou longo prazo.

Ele propôs a implementação de uma série de ações, dentre as quais destacou a articulação das políticas públicas entre as próprias secretarias municipais, o trabalho colaborativo com o governo estadual e o monitoramento de uma rede de dados estatísticos da segurança abertos à população.

Segundo o presidente do Iplanfor, Eudoro Santana, todos os órgãos públicos e os cidadãos deveriam possuir cadastros informatizados. “O ambiente de desorganização propicia a violência”, afirma. Tendo em vista a variação do impacto de cada política pública dependendo da localidade geográfica em que é aplicada, ele sugeriu a realização de um projeto piloto em uma região da cidade com altos índices de violência. A proposta teria objetivo de concentrar os recursos, além de fornecer um mapeamento das medidas eficazes na prática.

Segurança da cidade
Outra proposta de ação focal, apontada pelo Secretário de Desenvolvimento Social, Trabalho e Combate à Fome, Cláudio Ricardo, foi a recuperação dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). Os locais oferecem orientação e apoio a famílias em situação de vulnerabilidade social.

O GT que discute a Política Municipal de Segurança Cidadã é articulado pelo Iplanfor e coordenado pela Secretaria de Segurança Cidadã de Fortaleza.  O grupo tem 45 dias para elaborar a proposta do decreto, que deverá ser aprovada pelo Prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, e em seguida pelo governo do Estado.

A Política deve contribuir para a segurança da cidade pelos próximos quatro anos. No próximo encontro do Grupo, marcado para o dia 16 de abril, será escrita a minuta do projeto, que contará com os principais tópicos que vão nortear a implantação de políticas públicas da pasta.