18 de April de 2013 em Habitação

Pesquisa avaliará a execução do Programa Minha Casa, Minha Vida

Análise do MCMV tem o objetivo de compreender o processo de implementação do Programa e seus impactos urbanos e ambientais


Na reunião mediada pela Habitafor, foi enfatizada a necessidade de se construir um diagnóstico acadêmico sobre o MCMV

O acompanhamento do desempenho do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) na Região Metropolitana de Fortaleza foi tema de reunião entre a Prefeitura de Fortaleza e um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) na quarta-feira (17/4). O encontro foi mediado pela Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), representada pela presidenta, Eliana Gomes.

A pesquisa a ser realizada pela UFC terá abrangência nacional e é coordenada pelo Ministério das Cidades, com a parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e o Observatório das Metrópoles. Os pesquisadores realizarão uma análise do MCMV com o objetivo de compreender o processo de implementação do Programa e os impactos urbanos e ambientais, levando em consideração a avaliação de gestores, técnicos e beneficiários.

Durante a reunião, o professor da UFC e coordenador da pesquisa no Ceará, Renato Pequeno, descreveu os objetivos do trabalho, frisando a intenção de avaliar o MCMV em todos os Estados, desde 2009 até o final de 2012. Renato destacou a importância de ter o conhecimento regional sobre a execução do Programa e as contribuições que podem ser dadas para os planejamentos futuros de demandas habitacionais. “A intenção é fazer a análise e também contribuir com a gestão na melhoria dos projetos”, reforçou.

Eliana Gomes parabenizou a equipe pela proposta de metodologia de trabalho, que insere todos os envolvidos no processo de avaliação, e enfatizou a necessidade de construir um diagnóstico acadêmico sobre o MCMV. “Considero o Minha Casa, Minha Vida um dos maiores programas de habitação. Acredito que esta pesquisa vai enriquecer o projeto, com as sugestões de ações para melhorar a qualidade do reassentamento de pessoas. Sendo assim, nós estamos totalmente à disposição para ajudar no processo de construção da análise”, enfatizou.

A pesquisa

Segundo o professor Renato, a ideia é trabalhar três eixos, o primeiro tratará sobre o relacionamento institucional e os programas habitacionais, verificando as ações de sustentabilidade, infraestrutura e elaboração dos projetos. O segundo abordará a inserção urbana, ou seja, o local onde os conjuntos foram erguidos, fazendo comparativo, analisando a existência de segregação espacial e impacto de deslocamento. O terceiro ponto focará a qualidade arquitetônica e urbanística dos empreendimentos, o trabalho social e como os beneficiados estão se relacionando com as novas moradias.

O trabalho terá o prazo de 18 meses para o levantamento de dados, estudos e pesquisa de campo. Depois, serão mais seis meses para a finalização do trabalho. No Ceará, além de cidades que compõem a Região Metropolitana (Fortaleza, Caucaia, Maracanaú e Pacajús), também participarão do estudo Juazeiro do Norte, Crato, Sobral, Quixadá e Russas.

Pesquisa avaliará a execução do Programa Minha Casa, Minha Vida

Análise do MCMV tem o objetivo de compreender o processo de implementação do Programa e seus impactos urbanos e ambientais

Na reunião mediada pela Habitafor, foi enfatizada a necessidade de se construir um diagnóstico acadêmico sobre o MCMV

O acompanhamento do desempenho do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) na Região Metropolitana de Fortaleza foi tema de reunião entre a Prefeitura de Fortaleza e um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) na quarta-feira (17/4). O encontro foi mediado pela Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), representada pela presidenta, Eliana Gomes.

A pesquisa a ser realizada pela UFC terá abrangência nacional e é coordenada pelo Ministério das Cidades, com a parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e o Observatório das Metrópoles. Os pesquisadores realizarão uma análise do MCMV com o objetivo de compreender o processo de implementação do Programa e os impactos urbanos e ambientais, levando em consideração a avaliação de gestores, técnicos e beneficiários.

Durante a reunião, o professor da UFC e coordenador da pesquisa no Ceará, Renato Pequeno, descreveu os objetivos do trabalho, frisando a intenção de avaliar o MCMV em todos os Estados, desde 2009 até o final de 2012. Renato destacou a importância de ter o conhecimento regional sobre a execução do Programa e as contribuições que podem ser dadas para os planejamentos futuros de demandas habitacionais. “A intenção é fazer a análise e também contribuir com a gestão na melhoria dos projetos”, reforçou.

Eliana Gomes parabenizou a equipe pela proposta de metodologia de trabalho, que insere todos os envolvidos no processo de avaliação, e enfatizou a necessidade de construir um diagnóstico acadêmico sobre o MCMV. “Considero o Minha Casa, Minha Vida um dos maiores programas de habitação. Acredito que esta pesquisa vai enriquecer o projeto, com as sugestões de ações para melhorar a qualidade do reassentamento de pessoas. Sendo assim, nós estamos totalmente à disposição para ajudar no processo de construção da análise”, enfatizou.

A pesquisa

Segundo o professor Renato, a ideia é trabalhar três eixos, o primeiro tratará sobre o relacionamento institucional e os programas habitacionais, verificando as ações de sustentabilidade, infraestrutura e elaboração dos projetos. O segundo abordará a inserção urbana, ou seja, o local onde os conjuntos foram erguidos, fazendo comparativo, analisando a existência de segregação espacial e impacto de deslocamento. O terceiro ponto focará a qualidade arquitetônica e urbanística dos empreendimentos, o trabalho social e como os beneficiados estão se relacionando com as novas moradias.

O trabalho terá o prazo de 18 meses para o levantamento de dados, estudos e pesquisa de campo. Depois, serão mais seis meses para a finalização do trabalho. No Ceará, além de cidades que compõem a Região Metropolitana (Fortaleza, Caucaia, Maracanaú e Pacajús), também participarão do estudo Juazeiro do Norte, Crato, Sobral, Quixadá e Russas.