13 de Junho de 2025 em Habitação IMPRIMIR

Prefeito Evandro entrega matrículas de imóveis para famílias da Comunidade Francisco Ivo; gestão pretende entregar 3 mil documentos até o fim de 2025

A comunidade beneficiada fica localizada no bairro Luciano Cavalcante


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grupo de pessoas posa para a foto
A entrega foi realizada na Corregedoria do TJCE, como parte da Semana Nacional Solo Seguro Favela 2025 (Foto: Beatriz Boblitz)

“É um momento de felicidade. Hoje eu posso dizer: ‘essa é a minha casa’. Eu tenho o papel da minha casa. O meu espaço está mais valorizado, porque agora eu tenho um documento”, comemorou a recepcionista Patrícia de Souza da Silva. Ela faz parte de uma das 27 famílias da comunidade Francisco Ivo, localizada no bairro Luciano Cavalcante, que receberam suas matrículas de imóveis das mãos do prefeito Evandro Leitão. A entrega ocorreu na Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), como parte da Semana Nacional Solo Seguro Favela 2025.

Esta é a primeira entrega de documentos residenciais realizada pela atual gestão, que, como destacou o prefeito Evandro Leitão, tem como meta conceder 3.000 títulos até o fim de 2025. “Esse foi só o começo. Vamos entregar, nessa primeira etapa, 3.000 títulos de regularização fundiária. São pessoas que esperam há décadas, com sentimentos que, hoje, vieram à tona. Essas 27 famílias que receberam os documentos, de forma simbólica, expressaram uma emoção represada por muito tempo”.

“Com os imóveis regularizados, as famílias passam a ter acesso a inúmeros benefícios. Desde um simples comprovante de endereço até a possibilidade de acessar microcrédito, financiamentos e empréstimos. São muitas as possibilidades que se abrem a partir desse documento do papel da casa. Eu fico muito feliz de estarmos fazendo esse reconhecimento e essas entregas para pessoas que aguardam há tantos anos”, concluiu Evandro.

Jonas Dezidoro, secretário municipal do Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), declarou que a equipe está empenhada em cumprir a meta estabelecida pela atual gestão.

“O prefeito nos deu um desafio grande: são 50 mil títulos ao longo dos quatro anos de gestão. Hoje, estamos atuando em 130 localidades de Fortaleza, em todas as regionais. A equipe tem feito um esforço enorme para dar conta da demanda. O prefeito tem cobrado bastante da gente para garantir essas entregas que são tão importantes para a população”.

Além dos aspectos econômicos e jurídicos, a iniciativa fortalece a inclusão social e a cidadania, ao regularizar endereços e permitir a emissão de documentos essenciais para os moradores. A valorização da região também serve como incentivo ao desenvolvimento local, atraindo investimentos e melhorando a qualidade de vida da comunidade. Essa ação demonstra o compromisso com a transformação urbana e social, garantindo direitos básicos e fomentando um ambiente mais organizado e sustentável para todos.

A desembargadora Marlúcia de Araújo Bezerra, corregedora-geral da Justiça, ressaltou que a entrega do "papel da casa" simboliza não apenas um direito jurídico, mas a realização de um sonho antigo das famílias beneficiadas.

“As palavras contidas num manuscrito, atribuindo a cada cidadã e cidadão o seu direito, expressam muito mais do que uma mera formalidade da lei ou um simples protocolo burocrático. Elas expressam sentimentos, desejos, perspectivas. Cada pessoa agraciada, na realidade, não adquire apenas um tipo de propriedade. O que vivenciamos aqui hoje é a concretização de sonhos”, afirmou.

Mudança de vida

A diarista Irisneide Cândido aguardava há mais de duas décadas pela regularização do seu imóvel. Emocionada, contou que sua casa foi uma doação da sogra e, pela falta de documentação, não conseguia comprovar a posse.

“Foi uma doação que ela fez pra mim. Então, eu construí a casa. Durante muito tempo, eu não tive o papel, e isso parecia só promessa política. Teve gente que se infiltrava só pra enganar a gente. Fomos a várias reuniões, tentamos muitas vezes, mas nunca dava em nada”, relatou.

“Mas este ano eu resolvi acreditar de novo. As coisas começaram a acontecer. E hoje estou aqui, concretizando o meu sonho de receber o papel da minha casa própria. Graças a Deus! É outra vida. A gente se sente mais seguro, sabe? Antes, eu tinha medo de alguém invadir ou tomar meu espaço. Mas agora não. Agora eu posso provar que fui eu quem construiu, que aquilo é meu. Isso não tem preço.”

O sentimento é compartilhado pela auxiliar de laboratório Antônia Lúcia. “Eu agora tenho uma casa. Sempre foi minha, mas agora me sinto mais dona. Moro com meu esposo, minha nora, meu filho e uma cachorrinha. Vou levar essa felicidade que estou sentindo para eles quando eu chegar. É o meu presente do Dia dos Namorados.”

Prefeito Evandro entrega matrículas de imóveis para famílias da Comunidade Francisco Ivo; gestão pretende entregar 3 mil documentos até o fim de 2025

A comunidade beneficiada fica localizada no bairro Luciano Cavalcante

grupo de pessoas posa para a foto
A entrega foi realizada na Corregedoria do TJCE, como parte da Semana Nacional Solo Seguro Favela 2025 (Foto: Beatriz Boblitz)

“É um momento de felicidade. Hoje eu posso dizer: ‘essa é a minha casa’. Eu tenho o papel da minha casa. O meu espaço está mais valorizado, porque agora eu tenho um documento”, comemorou a recepcionista Patrícia de Souza da Silva. Ela faz parte de uma das 27 famílias da comunidade Francisco Ivo, localizada no bairro Luciano Cavalcante, que receberam suas matrículas de imóveis das mãos do prefeito Evandro Leitão. A entrega ocorreu na Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), como parte da Semana Nacional Solo Seguro Favela 2025.

Esta é a primeira entrega de documentos residenciais realizada pela atual gestão, que, como destacou o prefeito Evandro Leitão, tem como meta conceder 3.000 títulos até o fim de 2025. “Esse foi só o começo. Vamos entregar, nessa primeira etapa, 3.000 títulos de regularização fundiária. São pessoas que esperam há décadas, com sentimentos que, hoje, vieram à tona. Essas 27 famílias que receberam os documentos, de forma simbólica, expressaram uma emoção represada por muito tempo”.

“Com os imóveis regularizados, as famílias passam a ter acesso a inúmeros benefícios. Desde um simples comprovante de endereço até a possibilidade de acessar microcrédito, financiamentos e empréstimos. São muitas as possibilidades que se abrem a partir desse documento do papel da casa. Eu fico muito feliz de estarmos fazendo esse reconhecimento e essas entregas para pessoas que aguardam há tantos anos”, concluiu Evandro.

Jonas Dezidoro, secretário municipal do Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), declarou que a equipe está empenhada em cumprir a meta estabelecida pela atual gestão.

“O prefeito nos deu um desafio grande: são 50 mil títulos ao longo dos quatro anos de gestão. Hoje, estamos atuando em 130 localidades de Fortaleza, em todas as regionais. A equipe tem feito um esforço enorme para dar conta da demanda. O prefeito tem cobrado bastante da gente para garantir essas entregas que são tão importantes para a população”.

Além dos aspectos econômicos e jurídicos, a iniciativa fortalece a inclusão social e a cidadania, ao regularizar endereços e permitir a emissão de documentos essenciais para os moradores. A valorização da região também serve como incentivo ao desenvolvimento local, atraindo investimentos e melhorando a qualidade de vida da comunidade. Essa ação demonstra o compromisso com a transformação urbana e social, garantindo direitos básicos e fomentando um ambiente mais organizado e sustentável para todos.

A desembargadora Marlúcia de Araújo Bezerra, corregedora-geral da Justiça, ressaltou que a entrega do "papel da casa" simboliza não apenas um direito jurídico, mas a realização de um sonho antigo das famílias beneficiadas.

“As palavras contidas num manuscrito, atribuindo a cada cidadã e cidadão o seu direito, expressam muito mais do que uma mera formalidade da lei ou um simples protocolo burocrático. Elas expressam sentimentos, desejos, perspectivas. Cada pessoa agraciada, na realidade, não adquire apenas um tipo de propriedade. O que vivenciamos aqui hoje é a concretização de sonhos”, afirmou.

Mudança de vida

A diarista Irisneide Cândido aguardava há mais de duas décadas pela regularização do seu imóvel. Emocionada, contou que sua casa foi uma doação da sogra e, pela falta de documentação, não conseguia comprovar a posse.

“Foi uma doação que ela fez pra mim. Então, eu construí a casa. Durante muito tempo, eu não tive o papel, e isso parecia só promessa política. Teve gente que se infiltrava só pra enganar a gente. Fomos a várias reuniões, tentamos muitas vezes, mas nunca dava em nada”, relatou.

“Mas este ano eu resolvi acreditar de novo. As coisas começaram a acontecer. E hoje estou aqui, concretizando o meu sonho de receber o papel da minha casa própria. Graças a Deus! É outra vida. A gente se sente mais seguro, sabe? Antes, eu tinha medo de alguém invadir ou tomar meu espaço. Mas agora não. Agora eu posso provar que fui eu quem construiu, que aquilo é meu. Isso não tem preço.”

O sentimento é compartilhado pela auxiliar de laboratório Antônia Lúcia. “Eu agora tenho uma casa. Sempre foi minha, mas agora me sinto mais dona. Moro com meu esposo, minha nora, meu filho e uma cachorrinha. Vou levar essa felicidade que estou sentindo para eles quando eu chegar. É o meu presente do Dia dos Namorados.”