Tágila Miranda mora sozinha com os três filhos
Com a mudança da família do Bom Jardim para a Vila União, Tágila afirma que o acesso ao tratamento foi facilitado

O trabalho da Prefeitura de Fortaleza para amparar famílias vulneráveis na Cidade está presente em várias frentes. São ações de proteção social que vão desde auxílios financeiros, passando pela distribuição de cestas básicas, além da manutenção da assistência a beneficiários do Programa Locação Social (PLS). Dentre os grupos assistidos pelo aluguel social, existe o de mães com filhos em tratamento contra o câncer no Hospital Albert Sabin.

De acordo com o Núcleo de Locação Social (Nuloc), atualmente oito famílias estão incluídas no Programa coordenado pela Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor). Uma dessas famílias é da Tágila Miranda. Mãe três crianças de 7, 3 e 1 anos, a jovem viu sua vida se transformar com o diagnóstico de câncer da sua primogênita. “Pegou todos de surpresa, pois ela tinha uma vida normal e depois de um dia inteiro brincando veio as dores e dois dias de emergência foram suficientes para fechar um diagnóstico triste que abalaria minha estrutura, câncer em estágio avançado nos rins, médula e ossos”, lamentou Tágila.

Morando de aluguel no Bom Jardim, Tágila parou de trabalhar para se dedicar à filha que entrou em tratamento quase que diário envolvendo principalmente a quimioterapia. “No primeiro momento, ela praticamente estava todos os dias em crise e só poderia ser assistida naquele hospital”, ressaltou.

Diante do desafio, Tágila Miranda procurou o Município e entrou numa lista de espera para o aluguel social, passando a ser beneficiada, a partir de outubro de 2020. “Com o benefício, vim morar mais próximo ao hospital e foi uma das coisas mais abençoadas nesses meses, pois a situação estava cada vez mais difícil, uma vez que estou desempregada desde o diagnóstico da minha filha que está passando por uma batalha”, afirmou.

Programa Locação Social

O aluguel social é uma política temporária que assiste fortalezenses que viviam em vulnerabilidade social, incluindo famílias que estavam em situação de rua, além daquelas que foram remanejadas por conta de intervenções urbanísticas em execução em várias áreas da Cidade. Todas essas famílias estão enquadradas na Lei 10.328/15.

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