Academia Enem realiza aulão de véspera com atividades especiais neste sábado (02/11)
Os aulões de véspera do Academia Enem estão confirmados para os dias 2 e 9 de novembro, nos teatros dos Cucas Pici e Jangurussu, das 8h às 12h. Estes encontros presenciais prometem ser um reforço importante para os estudantes que se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Com uma programação especial, os aulões incluirão atividades de descompressão para ajudar a reduzir a tensão pré-exame.
Uma dessas atividades será um karaokê nos intervalos das aulas, onde os alunos poderão relaxar e se divertir. “O momento pré-Enem pode ser de muita ansiedade para os jovens. Por isso, essas práticas de descontração são essenciais para equilibrar o emocional e manter o foco na hora da prova”, afirma a psicóloga Letícia Ribeiro, supervisora pedagógica do Instituto Juventude Inovação.
Além disso, no sábado (02/11), haverá sorteio de uma caixinha de som para os participantes e correção de redação ao vivo com professores do FB Online, permitindo uma última análise de redações e dicas práticas para os temas e técnicas cobrados no Enem.
Para o secretário da Juventude de Fortaleza, Davi Gomes, os aulões de véspera representam uma etapa final de preparação que vai além do conteúdo. “Nosso compromisso é com uma formação integral dos alunos. Esse momento de aulão é para revisar e fortalecer a confiança dos estudantes, que sabem que têm o apoio da Prefeitura nessa trajetória de crescimento e conquistas”, destaca Davi.
Programação
As aulas serão divididas entre os Cucas Pici e Jangurussu, com uma equipe de professores experientes abordando temas estratégicos para a prova. Confira programação deste sábado (02/11):
Cuca Pici
- 8h às 8h45: Redação com João Dionísio
- 8h45 às 9h30: Linguagens com Cláudio Márcio
- 9h30 às 9h50: Intervalo (karaokê e atividades de descompressão)
- 9h50 às 10h35: História, Filosofia e Sociologia com Paulo César Sá
- 10h35 às 11h20: Geografia com Josias Almeida
Cuca Jangurussu
- 8h às 8h45: História, Filosofia e Sociologia com Paulo César Sá
- 8h45 às 9h30: Geografia com Josias Almeida
- 9h30 às 9h50: Intervalo (karaokê e atividades de descompressão)
- 9h50 às 10h35: Redação com João Dionísio
- 10h35 às 11h20: Linguagens com Alfonse Rabay
Sobre o Academia Enem
Com mais de 90 mil jovens beneficiados desde 2013, o Academia Enem é um programa da Prefeitura de Fortaleza, voltado para orientar e preparar estudantes, especialmente os da rede pública de ensino, para ingressar na educação superior através do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do Programa Universidade para Todos (ProUni) e vestibulares em geral. O programa tem como objetivo democratizar a educação, reduzindo as desigualdades de oportunidade e preparando os jovens tanto para o ingresso no ensino superior quanto para o mundo do trabalho.
Serviço
Aulões de véspera Academia Enem
Datas: 02 e 09 de novembro
Horário: das 8h às 12h
Locais: Teatros Cuca Pici e Cuca Jangurussu
Educação de Fortaleza celebra aprovações de alunos das escolas municipais no processo seletivo do IFCE
A Educação de Fortaleza comemora um importante passo na trajetória acadêmica de jovens matriculados na Rede Municipal. Neste ano, um total de 162 alunos conquistaram suas aprovações no processo seletivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). Os estudantes participaram do projeto #EuNoIFCE, iniciativa da Prefeitura que promove o suporte aos discentes do 9º ano e Educação de Jovens e Adultos (EJA IV).
Para incentivar aqueles que agora ingressam para os cursos de formação profissional técnica de nível médio, a Secretaria Municipal da Educação (SME) recebeu em sua sede um grupo aprovados na seleção. “Preparamos um café da manhã especial para parabenizar os estudantes. Eles representam todos os alunos aprovados, incluindo os professores que os incentivaram. É pelas mãos deles que o futuro desta cidade continuará. Desejamos que inspirem suas comunidades, repassando que a educação é o caminho para alcançar grandes patamares”, disse a secretária Dalila Saldanha, durante o encontro que aconteceu na última sexta (11/10).
“Todos aqui participaram do #EuNoIFCE, projeto que direciona os nossos estudantes ao longo de toda seleção. Então é uma alegria ver estes jovens alcançarem seus objetivos. Isso é fruto da dedicação de cada um, somada à parceria entre escola e família. Uma prova de que devemos cada vez mais investir em políticas públicas para a juventude da cidade“, completou o secretário adjunto, Jefferson Maia.
Samira Silva Ferreira, aluna da EM José Ramos Torres de Melo, localizada no Mucuripe, confirma que o direcionamento motivou seu interesse e foi fundamental para a aprovação no curso de Eletrotécnica. “Só tive mais conhecimento sobre o IFCE quando entrei na escola, porque têm essa questão de estimular os alunos. Vi que é uma grande oportunidade, algo que me proporciona muitas opções de trabalho e fiz toda a preparação. Vejo que esse resultado não é só meu, mas de todos que me apoiaram”.
Para além das aprovações, a Educação de Fortaleza celebra os pódios no processo seletivo. Juan Sousa foi um dos jovens que alcançou o 1º lugar no curso de sua escolha, ressaltando a importância desta conquista para o ensino municipal. “Acho que todos aqui sabem do impacto positivo que causamos. Eu sou da escola pública, passei em primeiro lugar em Edificações e agora posso ser um bom exemplo para outros alunos. É muito boa essa sensação”, disse o estudante da EM Frei Lauro Schwarte, no bairro Farias Brito.
Suporte e fortalecimento da aprendizagem
Para auxiliar os estudantes do 9º ano e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) IV na preparação para o processo seletivo, a SME promove o projeto #EuNoIFCE, em parceria com os Distritos de Educação e as unidades escolares. A iniciativa promove uma série de atividades pedagógicas com o compromisso de fortalecer a aprendizagem dos estudantes da Rede Municipal. Esta é uma das ações que a SME realiza dentro do Programa Aprender Mais.
Além de acompanhar e direcionar os alunos em todas as fases do processo seletivo do IFCE, em diferentes etapas - da emissão dos documentos ao processo de efetivação da matrícula, as ações do Aprender Mais têm como foco, também, a melhor preparação dos alunos para o Ensino Médio - por meio do projeto #PartiuEnsinoMédio, e para avaliações externas, como o Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (Spaece).
Dia do Professor: formação continuada de educadores faz parte da política de valorização profissional em Fortaleza
Na jornada do professor, a formação continuada tem se mostrado um caminho de valorização, novos repertórios e conquistas. É o que se pode observar em relatos de educadores da Rede Municipal de Ensino de Fortaleza, que vivenciam diferentes formatos de capacitações nos últimos anos. Neste Dia do Professor (15/10), conheça histórias de docentes das escolas municipais que fazem a Educação de Fortaleza um destaque no Brasil.
Quem ensina sabe bem o valor da educação. Após mais de 20 anos de formada em Pedagogia, Sheyla Mesquita não viu como obstáculo o tempo decorrido para voltar aos estudos. Professora na Escola Municipal Gabriel Cavalcante, no bairro Presidente Kennedy, ela lembra que esse sonho parecia distante até saber do Programa Observatório da Educação e ver a oportunidade de conseguir realizar a especialização. Após participar de seleção, Sheyla foi contemplada com uma vaga na Universidade Estadual do Ceará (Uece).
O Programa Observatório da Educação, lançado pela Secretaria Municipal da Educação (SME) em 2021, faz parte da política de valorização profissional de Fortaleza. A iniciativa oferece vagas para a realização de mestrado e doutorado, entre outras ações. Como um incentivo aos estudos de pós-graduação, o programa tem como público profissionais que compõem o quadro efetivo do grupo magistério nas funções de professor, supervisor, orientador educacional e técnicos em educação que atuam na SME.
O propósito do Observatório é desenvolver pesquisas científicas no âmbito da Rede de Ensino, procurando investigar como políticas, programas e projetos são implementados e de que forma eles repercutem no sistema educacional e no desempenho dos alunos. Ou seja, Sheyla e outros 853 professores beneficiados pelo programa tiveram como objetivo de pesquisa a própria realidade em sala de aula.
Sheyla conta que a jornada acadêmica proporcionou novos conhecimentos e atualização profissional, além da aprovação de um artigo científico na Universidade de São Paulo (USP) e a oportunidade de conhecer sociólogos reconhecidos. “Trabalho na Rede de Ensino há 23 anos. Sei que essa política é inédita. Terminei o mestrado em abril deste ano e foi uma grande realização. Esta pós-graduação abre portas como ascensão funcional, já que temos plano de cargos e carreiras, e, de forma direta, impacta na melhoria da qualidade da educação”, avalia a educadora, que leciona na Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Formação em Educação Inclusiva
Do time dos educadores da Educação Inclusiva que faz de Fortaleza referência em inclusão está Ana Alice Coutinho de Araújo. Ela atua como professora há oito anos no Atendimento Educacional Especializado (AEE), na Escola Municipal Gustavo Barroso, no bairro São Gerardo. Ana reconhece que há desafios pela frente, mas acredita que as formações voltadas à inclusão são ferramentas essenciais para a qualificação dos professores e avanços na modalidade.
“Quando comecei a trabalhar no AEE, eu tinha 30 alunos com deficiências, hoje o número de estudantes que atendo quase triplicou. Sabemos que a Rede de Ensino cresceu muito em atendimento a este público. Para nós, professores, as formações são bem importantes. A mais recente está sendo oferecida pelo Projeto Vincular, focada na Educação Inclusiva. Está sendo uma formação muito rica em aprendizados”, pontua.
Ana Alice citou uma novidade da política de formação dos professores da Rede Municipal de Ensino: o Projeto Vincular - Centro de Referência no Atendimento Multiprofissional de Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outros Transtornos do Neurodesenvolvimento. Realizado em parceria com o Instituto da Primeira Infância (Iprede), o projeto contempla três eixos de atuação: atendimento multiprofissional a estudantes com TEA e outros transtornos; formação de mais de 11 mil profissionais e assessoria técnica para a implantação de ambiências sensoriais em todas as unidades escolares.
Intercâmbio internacional
Os caminhos de formações de Sheyla Mesquita e Ana Alice de Araújo ganharam rumos internacionais. As duas educadoras participaram de intercâmbios pedagógicos para Portugal e Irlanda, respectivamente, por meio do Programa Professores sem Fronteiras.
Sheyla chegou há poucos dias da viagem e ainda estava emocionada com o que viveu. “Viajei no último mês de setembro, foi uma experiência fantástica. Vim do Sertão de Sobral, sempre acreditei na educação. Uma formação internacional é para poucos. Para um professor de educação básica, isso é mais raro”.
O Professores sem Fronteiras também compõe a política de valorização profissional de Fortaleza. A iniciativa visa proporcionar, aos professores efetivos da Rede de Ensino, vivências educacionais de destaque internacional, em países de referência no cenário mundial na área da educação. No total, o programa já beneficiou 150 docentes, divididos por grupos que viajaram para Irlanda, França, Portugal e Espanha.
Socialização de práticas docentes
Como parte das ações de valorização, a Educação de Fortaleza ainda criou uma linha editorial para socialização das práticas docentes. Desde 2017, o Projeto Professor Autor: Fazendo História... Trocando Figurinhas tem por objetivo reconhecer o desempenho docente comprometido com o sucesso dos educandos, incentivando a produção de relatos e troca de experiências.
Estudantes da Rede Municipal de Ensino apresentam trabalhos na 13ª Feira de Ciências e Cultura de Fortaleza
Alunos da Rede Municipal de Ensino participam, nesta semana, da 13ª Feira Municipal de Ciências e Cultura de Fortaleza. Ao todo, 60 equipes de estudantes apresentarão pesquisas em diversas áreas como tecnologia, meio-ambiente e ciências humanas. O evento que ocorre até a próxima sexta-feira (11/10) é realizado na Seara da Ciência da Universidade Federal do Ceará (UFC).
A Feira faz parte do calendário escolar anual e é composta por três etapas: escolar, distrital e municipal. Nesta última fase, 15 trabalhos serão finalistas e, como premiação, os estudantes receberão medalhas e bolsas de monitoria do Programa Bolsa Nota Dez, como incentivo e suporte aos estudos, reconhecendo, valorizando e estimulando a pesquisa científica no âmbito escolar.
Márcio Machado, diretor da Escola Municipal Zaíra Monteiro, acredita que a feira incentiva a pesquisa estudantil. “É uma experiência maravilhosa para os alunos, onde eles vão poder expressar para um grande público aquilo que foi desenvolvido na sala de aula com orientação dos professores”, afirma.
Aryelle Nyad e Bruno Moura são estreantes na feira de pesquisa. Neste primeiro contato com a pesquisa científica, a dupla do nono ano da EM Zaíra Monteiro se inscreveu no eixo tecnologia e explorou as possibilidades que a música e tecnologia podem proporcionar dentro de sala de aula.
“Nós queríamos saber quais eram os benefícios da tecnologia em sala de aula de um modo mais ativo, e aplicamos essa metodologia na sala de aula. O nosso professor é músico e ele sempre quis incluir essa cena musical nas turmas. Então, ele trouxe um aplicativo chamado Perfect Piano, que incentivou os alunos a trabalharem em cima do teclado, aprendendo a tocar o instrumento”, detalhou Arielle.
Sobre os impactos, Bruno notou que a escola se engajou na iniciativa. “Esse impacto foi no colégio todo. Todo mundo ficou muito entusiasmado com o trabalho, ao ponto de vermos alunos no recreio treinando ou até mesmo ouvindo relatos que estavam ensaiando músicas e aprendendo novas canções”, revela.
Já Brenda Matos e Ana Clara Ribeiro trazem para a mostra um tema social muito debatido nos últimos anos, que é a Intolerância Religiosa. Com o tema “Divinas Comidas Para Quem Tem o Céu na Boca”, a dupla faz referência às comidas sagradas das religiões com maior representatividade no Brasil. O objetivo é debater a respeito da intolerância no país ampliando o conhecimento sobre as outras.
De acordo com Brenda, a ideia surgiu quando o professor de ensino religioso propôs o tema em sala de aula. “Iniciamos essa pesquisa com a finalidade de ampliar o nosso conhecimento e combater o preconceito e a intolerância religiosa. A galera da nossa escola teve muito interesse no nosso trabalho e foi um processo muito divertido e interessante”, disse.
13ª Feira de Ciências e Cultura
Os projetos da Feira de Ciências estão distribuídos em três categorias, de acordo com a série/ano dos estudantes participantes: Mercúrio (3º e 4º anos), Saturno (5º, 6º e 7º anos) e Júpiter (8º e 9º anos e modalidade de Educação de Jovens e Adultos).
Ao todo, foram inscritos 604 trabalhos oriundos da etapa escolar, promovida pelas unidades de ensino. Destes projetos, 150 foram selecionados para a etapa distrital. Agora, na fase municipal, apenas 60 trabalhos estão concorrendo para estar entre os 15 melhores. Os trabalhos são de cinco áreas do conhecimento: Linguagens, Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Matemática e Ciências Ambientais.
Incentivo à pesquisa estudantil
A Feira Municipal de Ciências e Cultura de Fortaleza busca incentivar o desenvolvimento de trabalhos científicos no âmbito das escolas públicas da Rede Municipal, bem como o fortalecimento do letramento científico e o protagonismo estudantil. Esta ação pedagógica permite, ainda, divulgar e socializar os resultados obtidos nestas pesquisas para toda comunidade escolar e para o público em geral.
Seminário debate Educação Inclusiva para a promoção de equidade
A Educação de Fortaleza deu início, nesta segunda-feira (24/06), à programação do 3º Seminário Municipal em Diversidade e Inclusão Escolar, no Centro de Eventos do Ceará. Sob o tema "Diálogos para a redução das desigualdades", o evento reúne especialistas e profissionais do município em um só objetivo: construir pontes para um futuro de mais equidade e oportunidades educacionais.
“A Rede Municipal faz esse grande seminário com o intuito de aprofundar temas e levar novos conhecimentos. Pensamos em diferentes atividades que agregam ao trabalho já realizado pelos nossos profissionais. Desejamos que todos propaguem nas salas de aula o que vivenciaram aqui”, afirma o secretário da Educação, Jefferson Maia.
“A gente entende a escola como um espaço marcado pela pluralidade, e é isso que vamos ter no evento. A meta é fazer com que a educação seja cada vez mais inclusiva e acolhedora, atendendo às necessidades de todos os nossos estudantes”, pontua a coordenadora de Diversidade e Inclusão da SME, Mônica Costa.
As atividades do 3º Seminário Municipal em Diversidade e Inclusão continuam nesta terça-feira (25/06). Para participar, os profissionais da Rede Municipal de Ensino devem se inscrever gratuitamente pelo site.
Palestra magna com Carla Akotirene
Em um espaço vibrante de trocas de experiências e reflexões, o evento proporciona ao público mesas temáticas, palestras, relatos de superação, além de vivências sensoriais e apresentações culturais. Entre os destaques está a participação de Carla Akotirene, mestra e doutora em Estudos Feministas e importante voz no debate sobre interseccionalidade.
“A experiência vivida é que produz o conhecimento. Como intelectual filiada ao projeto feminista negro, reforço a interseccionalidade como ferramenta primordial na formação de professores e professoras”, ressalta Akotirene, explicando a importância do conceito para pensarmos sobre as relações sociais de raça, classe e gênero, e dos desafios para a adoção de políticas públicas eficazes.
"Toda mudança começa pelo compromisso das governanças, das gestões e da formação de professores e professoras”, complementa a Carla, que faz ainda um diálogo com o pensamento de Paulo Freire ao citar: "A educação deve ser libertadora".
A professora do Atendimento Educacional Especializado (AEE), Irismar de Queiroz, destaca a contribuição da palestrante para os avanços das discussões propostas na agenda. “A palestra da Carla deu luz a questões que, muitas vezes, deixamos de lado. Pra fazer a diferença é necessário sair da inércia. Com certeza irei compartilhar muito do que estou vendo aqui nos planejamentos pedagogicos e na minha vida em geral”, elogia a docente da Escola Municipal Adalberto Studart Filho, no Planalto Ayrton Senna.
A programação do seminário é voltada para todos que integram o sistema escolar municipal, entre professores, assistentes, coordenadores pedagógicos, orientadores, profissionais de apoio e diretores.
Fortaleza aumenta em 141% o número de matrículas na etapa creche desde 2012
A Rede Municipal de Ensino de Fortaleza mais que duplicou o quantitativo de matrículas na etapa creche (crianças de 6 meses a 3 anos) nos últimos 12 anos. Atualmente, são 25.556 crianças matriculadas nessa faixa etária, contra as 10.593 registradas no ano de 2012. Uma delas é a pequena Maria Alice Pereira Abreu, que estuda na turma de infantil II do Centro de Educação Infantil Maria Dalva dos Santos, localizado no bairro Pirambu. “A minha filha se adaptou muito rápido. Esse período integral é ótimo para a gente que trabalha o dia todo”, conta a mãe da aluna, Ildilene Abreu da Silva, autônoma.
Idilene morava em São Paulo com a família, que se mudou para Fortaleza em 2021. “Quando comecei a procurar uma creche, a gente fez o cadastro para esperar a vaga, mas não demorou nem um mês para conseguirmos”, relata a mãe. O secretário municipal da Educação, Jefferson Maia, reforça que a etapa creche é uma área prioritária da gestão municipal. “Somente de 2021 a 2024, criamos 7.109 novas vagas. Isto é o resultado concreto de todos os esforços que têm sido empreendidos para a ampliação da oferta. E compreendemos que o aumento da oferta, da qualidade educacional e do esforço dos profissionais da educação tem estimulado as famílias a buscar a Rede Municipal de Ensino”, explica o gestor.
Fortaleza é hoje a terceira capital brasileira com maior número de matrículas na etapa creche, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, que ocupam o primeiro e segundo lugares, respectivamente. A Rede Municipal de Ensino de Fortaleza conta com 298 unidades que atendem à Educação Infantil, incluindo os 32 novos Centros de Educação Infantil com berçário entregues desde 2021. O CEI Maria Dalva dos Santos é um destes novos equipamentos, inaugurado em 2023. A unidade conta com 176 alunos matriculados, do berçário ao Infantil III.
Para as novas unidades, foram investidos mais de R$ 112,4 milhões, contemplando populações de diversos bairros da Capital, como São Bento, Siqueira, Planalto Ayrton Senna, Prefeito José Walter, Cais do Porto, São Bernardo, Barra do Ceará, Pirambu, Henrique Jorge, Jangurussu, Parque II Irmãos, entre outros. Há ainda 12 CEIs em construção, enquanto outros 11 terão obras iniciadas em breve.
Assim, o parque escolar de Fortaleza soma 186 CEIs, um crescimento de 103,3% em relação ao ano de 2012, quando havia 90 unidades do tipo. Outras 112 creches parceiras estão credenciadas à Rede Municipal de Ensino.
Registro Único (RU)
Para matricular as crianças nas creches, os pais ou responsáveis devem inscrevê-las no Registro Único (RU), um procedimento de cadastro adotado pela Rede Municipal de Ensino, com a finalidade de identificar a demanda de novas matrículas. O cadastro pode ocorrer em qualquer período do ano letivo, constituindo um registro permanente da criança. Após o cadastramento dos alunos em idade de creche, o sistema municipal organiza a relação das crianças em situações de vulnerabilidade.
"Mas nem sempre a efetivação da matrícula acontecerá na creche ou Centro de Educação Infantil onde foi realizado o RU, pois cada unidade tem um número máximo de vagas para ofertar", explica a gerente da Célula de Planejamento de Rede, Iracema Frota. Diante disso, ressalta Iracema, a Secretaria Municipal da Educação, junto com Distritos de Educação e unidades escolares, realiza diariamente a sondagem com as famílias para verificar a possibilidade de efetivação da matrícula em outra unidade próxima.
As diretrizes de matrícula da Rede Municipal de Ensino determinam critérios de prioridade, que envolvem aspectos como proteção social (criança de acolhimento institucional; criança filha de mãe adolescente em cumprimento de medida socioeducativa; criança órfã, em situação de rua, de tutela, de guarda, medida protetiva, migrante; entre outras); criança com deficiência; criança atendida por programas sociais / transferência de renda (como Bolsa Família); renda per capita inferior a R$ 218; entre outros aspectos.
Prefeitura de Fortaleza firma parceria para ensino de educação financeira e sustentabilidade nas escolas
A Prefeitura de Fortaleza e o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (IBEF-CE) assinam, nesta sexta-feira (24/05), às 9h, um acordo de cooperação para a implantação da cartilha de educação financeira para crianças em escolas municipais. A assinatura da parceria ocorre no Paço Municipal.
A iniciativa será implantada, inicialmente, em seis escolas que atendem ao 4° ano do Ensino Fundamental, impactando aproximadamente 830 crianças e 24 professores. As unidades escolares são: Escola Municipal (EM) Francisco Edilson Pinheiro (Vila Velha), EM Irmã Simas (Mucuripe), EM José Nauri Braga (Bela Vista), EM Padre Felice Pistone (Damas), EM Jornalista Demócrito Dummar (Canindezinho) e EM Rosa da Fonseca (Jangurussu).
As oficinas compreendem seis atividades, utilizando a “Cartilha de Educação Financeira Infantil” como suporte pedagógico. Antes da realização da formação e das oficinas nas escolas, foram realizadas reuniões com os núcleos gestores e visitas técnicas às escolas participantes.
O secretário da Educação, Jefferson Maia, ressalta a importância da educação financeira nas escolas, para alunos e professores. "De maneira geral, o projeto vai oferecer formação para os professores e oficinas de educação financeira para os estudantes das turmas de 4º ano das unidades escolares participantes. Levamos em conta trabalho e práticas sociais, pilares associados à educação financeira, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional", explica.
"O objetivo geral do acordo é fomentar a educação financeira e sustentabilidade nas escolas para que os alunos aprendam a usar o dinheiro de forma mais consciente, com responsabilidade socioambiental e tenham um futuro mais digno. Acredito que educar é preparar para os desafios da vida. Por esse motivo, a educação financeira de uma criança abraça variáveis que vão além dos conceitos econômicos, precisamos orientar também sobre o comportamento e sustentabilidade”, destaca Darla Lopes, diretora vogal de Sustentabilidade e Educação Financeira do Instituto.
Serviço
Assinatura de parceria para ensino de educação financeira nas escolas
Data: 24/05 (sexta-feira)
Horário: 9h
Local: Paço Municipal (rua São José, 01)
Missão Verde: 2ª edição da gincana de coleta seletiva tem início em mais de 600 escolas de Fortaleza
O movimento Fortaleza Limpa tem mais aliados importantes: os estudantes da Rede Municipal de Ensino, que estão firmes na tarefa de ajudar a Cidade a ser referência em sustentabilidade. Essa é a proposta do projeto Missão Verde, gincana de coleta seletiva que inicia sua 2ª edição com maior participação das escolas. Neste ano, alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental de mais de 600 unidades estão engajadas na competição.
Localizada no Bom Jardim, a Escola Municipal Crescer e Aprender é um dos exemplos de mobilização dos estudantes. Na primeira edição do projeto, o equipamento escolar conquistou ouro na gincana, como celebra a diretora Socorro Dias. "No ano passado, todos os professores embarcaram na iniciativa e ampliamos o trabalho de educação sobre o tema com as crianças. Não demorou muito para as famílias também abraçarem a ideia e a conquista veio", recorda.
A meta do projeto é coletar 1,2 toneladas de material reciclável por escola, fazendo dos alunos agentes da mudança que disseminam a cultura de reciclagem e importância do respeito à natureza.
Agora, a unidade escolar no Bom Jardim busca manter o bom desempenho e engajamento na missão. "A gincana diverte as crianças e dá essa consciência ambiental para toda a comunidade. Vemos que promover hoje um conhecimento ambiental é garantir um futuro melhor para todos. E a nossa escola já está nesse movimento. Queremos ultrapassar a meta, mas também desejamos motivar. Queremos ver todos os professores, gestores, pais e alunos do nosso município fazendo o mesmo", completou Socorro.
A pequena Lara Cardoso, estudante do 1º ano, reforça a ideia e mostra que já aprendeu a lição. "Se não cuidar do meio ambiente ele fica triste e morre. A gente tem que reciclar e não pode deixar ninguém jogar o lixo no chão. É para separar as coisas e jogar na lixeira certa, assim podemos aproveitar. Se cada um cuidar, a natureza vive mais”, incentivou.
A gincana
A 2ª edição da gincana terá duração de sete meses e foco na coleta somente de garrafas pet e latinhas de alumínio. Cada unidade terá um local adequado para receber e armazenar o material reciclável, e deverá contabilizar a quantidade por meio de uma plataforma digital, que vai criar o ranking das instituições com maior volume coletado.
Todas as unidades que baterem a meta serão premiadas, podendo ganhar prêmios nas seguintes categorias: bronze, prata ou ouro, convertidos em premiação em dinheiro, de R$ 2.500, R$ 5 mil e R$ 10 mil para cada nível, respectivamente. Além disso, os estudantes também vão poder trocar os resíduos coletados por brindes.
Realizado pela Prefeitura de Fortaleza, o Missão Verde integra as ações do Movimento Fortaleza Limpa. O projeto é desenvolvido pela Secretaria Municipal da Educação (SME), em parceria com a Secretaria Municipal da Conservação e Serviços Públicos (SCSP), a Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação de Fortaleza (Citinova), e a Agência de Regulação, Fiscalização e Controle dos Serviços Públicos de Saneamento Ambiental de Fortaleza (ACFor).
Respeito às filas e segurança viária no interior dos terminais é tema de campanha neste Maio Amarelo
A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) realiza, nesta quarta-feira (08/05), mais uma edição da campanha educativa "Respeito no Transporte - Vamos juntos nesta viagem" no terminal Lagoa. A campanha tem o objetivo de abordar a importância do respeito dos direitos de pessoas idosas, com deficiência e mobilidade reduzida no sistema de transporte coletivo e integra as ações do Maio Amarelo, celebrado em todo o País.
Nesta edição, durante toda a manhã, a gerência de Educação para o Trânsito da AMC sensibilizará os passageiros, motoristas e funcionários sobre o respeito à faixa de pedestres e travessia segura no interior dos terminais. Os usuários do transporte público também serão abordados sobre as filas prioritárias, além de serem fornecidas informações sobre os direitos das pessoas mais vulneráveis que utilizam os coletivos.
A campanha "Respeito no Transporte - Vamos juntos nesta viagem" é uma realização da Etufor em parceria com a 15ª Promotoria de Justiça de Fortaleza do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), a Socicam, empresa administradora dos terminais, e o Conselho Municipal de Direitos das Pessoas Idosas de Fortaleza (CMDPI). A iniciativa está realizando, ao longo do ano, visitas aos terminais de ônibus, visando conquistar a população a respeito dos direitos da pessoa idosa.
Para Raimundo Rodrigues, presidente da Etufor as ações educativas já fazem parte do calendário anual da gestão de transporte da cidade. “As pessoas mais vulneráveis não devem enfrentar dificuldades no acesso a seus direitos pois são reconhecidos por Lei e devem ser prioridade, seja entre passageiros, motoristas ou funcionários do terminal” afirma.
Dimas Barreira, presidente do Sindiônibus, destaca que essa iniciativa faz parte de um conjunto de ações para sensibilizar a população sobre seu papel em tornar o trânsito mais seguro, tanto dentro quanto fora dos terminais. Ele ressalta que pequenas atitudes podem contribuir significativamente para a segurança de todos. “É fundamental que cada um compreenda sua responsabilidade na garantia da segurança viária. A soma de pequenas ações, como respeitar filas, ceder assentos prioritários e atravessar na faixa de pedestres, resulta em impactos positivos muito maiores”, destaca Barreira.
Escolas da Rede Municipal de Fortaleza incentivadoras do letramento racial recebem Selo Escola Antirracista
“Esse evento é uma celebração da nossa cultura, nossa identidade. Vem acrescentar ao trabalho que a gente faz em sala de aula, que é resgatar nos alunos a sua identidade cultural e origens étnicas. Que eles possam crescer valorizando a sua raça e seu poder”, defendeu a professora Zilda Linhares, da Escola Municipal Jesus Cristo, ao definir a importância do letramento racial. A escola foi uma das 460 da Rede Municipal de Ensino reconhecidas com o Selo Escola Antirracista, em evento promovido nesta sexta-feira (01/03), pela Secretaria Municipal da Educação (SME).
Para demarcar mais um passo na construção de uma educação que valoriza as diferenças étnicas e raciais, a SME promoveu a primeira edição da comenda. A entrega, realizada no Teatro Municipal São José, fomenta as ações interdisciplinares antirracistas realizadas em sala de aula, assim como eventos e formações de profissionais.
“O Selo Antirracista é mais um passo para ampliar o trabalho que já implementamos. Na Rede Municipal não cabe o racismo ou qualquer tipo de preconceito. E é incentivando isso em atividades no chão das escolas que propagamos a conscientização e, principalmente, damos destaque à uma discussão antirracista de forma relevante e eficaz”, destacou a secretária Dalila Saldanha.
Enaltecendo as ações pedagógicas, o Selo Antirracista também reforça a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como as Leis nº 10.639/03 e 11.645/08, que incluem a obrigatoriedade das temáticas História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, respectivamente.
“Pela primeira vez, nós temos uma solenidade para reconhecer as unidades escolares que fazem esse trabalho. Sabemos da importância dessa pauta para a educação, para desenvolvimento de uma sociedade que respeita e acolhe a todos indistintamente. Além da solididade de entrega, lançamos hoje o regulamento do Selo já para o ano de 2024. É um momento de grande relevância para o currículo educacional”, pontuou Mônica Costa, coordenadora de Diversidade e Inclusão da SME.
Abordagem antirrascista dentro da sala de aula
A partir da criação do Selo, ao longo do ano letivo de 2023, as unidades escolares realizam uma programação específica envolvendo a temática, adaptada às diferentes etapas e modalidades de ensino. Essa abordagem personalizada permitiu que as escolas atendessem às necessidades e contextos de suas comunidades.
Na Escola de Tempo Integral Nossa Senhora de Fátima, por exemplo, o professor Adriano Ferreira implementou o Jornal Matraca. Somando-se à outras atividades desenvolvidas na unidade localizada no Álvaro Weyne, a publicação dá voz a cultura afro-brasileira e indígena, sendo um dos destaques nesta primeira edição do Selo.
“Esse reconhecimento nos dá mais força e reforça a necessidade de que seja desenvolvida e implantada nas escolas uma cultura antirracista. Como dizia Angela Davis: “Não basta não ser racista, é necessário ser antirracista”. Com esse selo a Prefeitura de Fortaleza reforça mais uma vez a luta antirracista”, concluiu Adriano.
Programação da 1ª edição
Com a presença de representantes das 460 unidades escolares condecoradas, a primeira entrega do Selo Antirracista contou com apresentações de estudantes da Rede Municipal e roda de conversa com convidados. O momento teve a participação da coordenadora pedagógica Ozélia Horácio
Gonçalves, da psicóloga Priscilla Brito Tavares e da professora Najla Almeida Marques.
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