Consumidores compram peixes para a Semana Santa
O Procon visitou, entre outros equipamentos, o Mercado dos Peixes da Barra do Ceará (Foto: Marcos Moura)

O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) divulga, nesta quarta-feira (27/03), uma pesquisa com preços de 53 produtos típicos para a Semana Santa, como peixes, vinhos e pães de coco. A maior variação está no preço do peixe pescada amarela, que pode ser encontrado de R$ 32,68, no Siqueira, a R$ 95,89, em Messejana, indicando uma diferença de 193,42%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 1° e 22 de março, em supermercados das 12 Regionais de Fortaleza. O Procon também visitou o mercados de Messejana e São Sebastião, além dos mercados de Peixes da Barra do Ceará e do Mucuripe.

Sardinha e pilombeta são os peixes mais baratos. Nesta ordem, podem ser encontrados de R$ 11,29 (Henrique Jorge) e R$ 10,48 (Monte Castelo). Já os preços do bacalhau e salmão chegam a R$ 129,90 (Bairro de Fátima) e R$ 149,90 (Bairro de Fátima), respectivamente.

O pão de coco, tradicional produto da Semana Santa, pode variar até 47%, custando de R$ 6,90, no Bairro de Fátima, a R$ 10,15, no Siqueira. Entre os vinhos, uma garrafa de 750 ml, da mesma marca, pode ser encontrada de R$ 10,52, em Messejana, a R$ 26,09, no Monte Castelo.

Confira todos os preços

Pesquisa de produtos da Semana Santa

Maiores variações (peixes congelados supermercados)

Produto Menor preço Maior preço Variação
Pescada amarela (filé), 1kg R$ 32,68 (Siqueira) R$ 95,89 (Messejana) 193,42%
Tilápia (filé), 1kg R$ 33,99 (Jacarecanga) R$ 69,90 (Meireles) 105,65%
Sardinha (inteira), 1kg R$ 11,29 (Henrique Jorge) R$ 22,99 (B. de Fátima) 103,63%
Tilápia (inteira), 1kg R$ 15,98 (Monte Castelo) R$ 28,90 (Meireles) 80,85%
Serra (posta), 1kg R$ 27,99 (C. dos Funcionários) R$ 47,99 (Messejana) 71,45%

Entre os mercados públicos (Barra do Ceará, Centro, Messejana e Mucuripe), os peixes frescos com maiores variações de preços são: cioba, sirigado e pargo. Nesses locais, a maior variação encontrada foi de 125%. No caso, o quilograma do peixe cioba, que foi encontrado de R$ 20, no Mercado São Sebastião, no Centro, e no Mercado da Barra do Ceará, enquanto que o mesmo peixe chega a R$ 45, no Mercado dos Peixes, no Mucuripe.

Peixes frescos (Mercados Públicos)

Produto Menor preço Maior preço Variação
Cioba (inteira), 1 kg R$ 20,00 (Barra do Ceará) R$ 45,00 (Messejana e Mucuripe) 25,00%
Sirigado (filé), 1 kg R$ 40,00 (Barra do Ceará) R$ 75,00 (Mucuripe) 87,50%
Pargo (filé), 1 kg R$ 35,00 (Barra do Ceará) R$ 65,00 (Mucuripe) 85,71%

 

Segundo o presidente do Procon Fortaleza, Wellington Sabóia, os estabelecimentos não podem aumentar os preços justificando somente a alta procura desses produtos da Semana Santa. "O Código de Defesa do Consumidor proíbe a elevação de preços sem justa causa, o que pode ficar caracterizado como prática abusiva, passível de diversas penalidades, desde a interdição do local à multa que pode passar dos R$ 17 milhões", disse.

Vinhos e espumantes

Entre os vinhos, é possível comprar três garrafas, de 750ml, no estabelecimento mais barato, em comparação com o preço de uma garrafa no local mais caro, quando analisados a principal variação de preços neste segmento. É o caso do vinho tinto, de fabricação nacional, que pode sair por R$ 14,49, no Jangurussu (Regional 9), enquanto que o mesmo produto custa R$ 59,99, no Mucuripe (Regional 2), conferindo uma diferença de 314%.

Maiores variações (vinhos e espumantes)

Produto Menor preço Maior preço Variação
Vinho tinto (Pérgola), nacional, 750ml R$ 10,52 (Messejana) R$ 26,09 (Monte Castelo) 148,00%
Vinho tinto (Miolo), nacional, 750ml R$ 39,99 (Siqueira) R$ 89,99 (Parangaba) 125,03%
Espumante (Cidra Cereser), 660 ml R$ 11,99 (C. dos Funcionários) R$ 22,99 (Jacarecanga) 91,74%

Ovos de Páscoa

O Procon Fortaleza divulgou, no dia 21 de março, a pesquisa com preços dos ovos de chocolate para a Páscoa. Foram coletados preços de 47 produtos entre ovos e caixas de chocolate e também ingredientes para a fabricação caseira de produtos para a Páscoa. Os preços foram consultados, presencialmente, nas 12 regionais de Fortaleza, entre os dias dias 1° e 12 de março.

A diferença de preços dos ovos de chocolate da mesma marca pode chegar a 125%, sendo encontrado o item de 500g por R$ 51,99, no bairro Jacarecanga (Regional 1), a R$ 116,90, no Edson Queiroz (Regional 7).

Consulte todos os preços dos ovos de chocolate para a Páscoa

Dicas

Para os peixes frescos, o cuidado deve ser a conservação, pois devem estar bem armazenados e em gelo. Verifique sua aparência observando se os olhos estão brilhantes e as escamas bem presas ao corpo.

Observe se a pele do peixe é clara e uniforme. Não devem existir manchas avermelhadas ou pontos escuros, indicando bolor, nem a presença de algum pó branco ou cinza na pele, indicando que o bacalhau foi mal conservado ou processado.

Procure conhecer a procedência do bacalhau e cuidado para não comprar peixe salgado no lugar de bacalhau. Uma boa dica é verificar na embalagem informações se o produto é tipo bacalhau e qual a espécie do peixe.

Se houver divergência de preços entre o valor anunciado com o registrado no caixa, o consumidor deve pagar sempre o menor valor.

Fique atento às informações detalhadas sobre data de validade do produto, peso e composição. A embalagem deve estar em boas condições de armazenamento, verificando se não há amassados ou furos que podem contaminar o produto.

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caranguejos
O caranguejo mais barato custa R$ 7,00 (unidade) e pode ser encontrado na Barra do Ceará e no bairro Antonio Diogo, enquanto que o mais caro fica no Cais do Porto, custando R$ 13,00 (unidade)

O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) divulga, nesta quinta-feira (20/07), uma pesquisa inédita com preços de caranguejos, peixes e camarões. Na Quinta do Caranguejo, cresce a procura pelo item em restaurantes e barracas de praia e o órgão aproveita para orientar sobre os principais direitos nos cardápios de restaurantes e estabelecimentos à beira mar. O levantamento de preços foi realizado em 21 barracas de praia e restaurantes entre os dias 4 e 13 de julho.

O caranguejo mais barato custa R$ 7,00 (unidade) e pode ser encontrado na Barra do Ceará e no bairro Antonio Diogo, enquanto que o mais caro fica no Cais do Porto, custando R$ 13,00 (unidade). O Procon também pesquisou o preço do combo de três caranguejos vendidos em conjunto com acompanhamento de farofa e molhos e encontrou o valor mais barato em Messejana, custando o combo R$ 19,90. O valor mais caro, de três caranguejos, está na Praia do Futuro, sendo encontrado o combo de R$ 37,90, uma diferença de 90,45%.

Outro item bastante procurado neste período de férias em barracas de praia e restaurantes é o camarão. O item foi pesquisado em três gramaturas diferentes (500g, 400g e 300g). O preço mais barato do camarão ao alho e óleo (500g) está na Varjota, custando R$ 32,99. O mesmo peso do produto já preparado e pronto para o consumo custa R$ 70,00, no Cais do Porto, uma variação de 112,18%.

Confira todos os preços

Entre os peixes, o Procon pesquisou preços das espécies pargo e tilápia, ambos vendidos inteiros e fritos e com acompanhamentos (baião, arroz, batata frita, farofa e vinagrete). O peixe pargo frito (inteiro) mais barato está na Barra do Ceará, custando R$ 75,00 com acompanhamentos. O mais caro foi encontrado no Cais do Porto, podendo chegar a R$ 186,00, uma variação de 148%.

Já a tilápia frita (inteira), com acompanhamentos, pode ser encontrada de R$ 57,99, na Varjota, enquanto que o mesmo peixe custa R$ 129,00, no bairro Edson Queiroz, uma diferença de 124%. O Procon ressalta que os peixes inteiros pesquisados podem variar de peso entre 1Kg e 1,3Kg.

Maiores variações

Produto Menor preço (local) Maior preço (local) Variação
Pargo inteiro frito (1kg a 1,3Kg) R$ 75,00 (Barra do Ceará) R$ 186,00 (Cais do Porto) 148%
Tilápia inteira frita (1kg a 1,3Kg) R$ 57,99 (Varjota) R$ 129,90 (Edson Queiroz) 124%
Camarão alho e óleo (500g) R$ 32,99 (Varjota) R$ 70,00 (Cais do Porto) 112,18%
Caranguejo ao molho (3 un) R$ 19,90 (Messejana) R$ 37,90 (Praia do Futuro) 90,45%
Caranguejo ao molho (1 un) R$ 7,00 (Antonio Diogo e Barra do Ceará) R$ 13,00 (Cais do Porto) 85,71%

Segundo a presidente do Procon Fortaleza, Eneylândia Rabelo, consumidores e turistas precisam ficar atentos às informações nos cardápios sobre preços, quantidade de gramas e peso dos alimentos, além de informações como a cobrança da taxa de serviço, que é sempre opcional. "Os estabelecimentos são obrigados a informar que a taxa de gorjeta é opcional e, jamais, obrigatória. Outra informação importante é sobre o couvert artístico. Este, pode ser cobrado, mas o consumidor não pode ser pego de surpresa e tem que ser avisado previamente", explicou.

Eneylândia diz ainda que o cliente não pode ser proibido de consumir alimentos e bebidas vendidos por ambulantes, desde que também esteja consumindo produtos da barraca de praia. Já a cadeira de sol pode ser cobrada, informando previamente ao cliente que o serviço é feito à parte. "É proibida a taxa de consumação mínima, além de valores cobrados pela perda da comanda", conclui a Presidente do Procon Fortaleza.

Dez principais direitos em barracas de praia e restaurantes
1 - É proibido impor consumação mínima. Isto vale para qualquer estabelecimento comercial;
2 - Pode haver preços diferenciados para pagamentos em dinheiro e no cartão de crédito ou débito;
3 - O valor do "Couvert Artístico" precisa ser informado ao consumidor de forma clara, como prevê a Lei do Estado do Ceará nº 15.112/2012;
4 - A gorjeta de "10% do garçom" é sempre opcional. Essa informação deve constar em cartazes e cardápios;
5 - É proibida a cobrança de multas ou taxas pela perda da comanda ou ticket de estacionamento;
6 - O consumidor não pode ser proibido de comprar alimentos e bebidas vendidos por ambulantes;
7 - É prática abusiva fornecer troco em forma de balas ou doces. O estabelecimento deve reduzir o preço até disponibilizar o troco em dinheiro ao consumidor;
8 - Os cardápios devem conter informações sobre preços, quantidade de gramas e peso dos alimentos;
9 - Se houver divergência entre o preço anunciado e o preço registrado no caixa, o consumidor tem o direito de pagar sempre o menor valor.;
10 - A cadeira de sol pode ser cobrada, desde que o serviço seja feito à parte e informado previamente ao consumidor.

Como denunciar

Consumidores podem realizar denúncia pela Central de Atendimento ao Consumidor, discando o número 151, bem como no Portal da Prefeitura, no campo "Defesa do Consumidor". Também é possível enviar denúncias pelo aplicativo Procon Fortaleza, disponível nas plataformas android e iOS.

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Mercado dos Peixes, no Mucuripe
A orientação do Procon é pesquisar e avaliar, entre peixes frescos e congelados, qual a opção que atende a necessidade do consumidor (Foto: Marcos Moura)

O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) divulga, nesta terça-feira (04/04), uma pesquisa com preços de 59 produtos típicos para a Semana Santa, como peixes, vinhos e pães de coco. Entre os peixes congelados, pesquisados nos supermercados, o Procon encontrou diferença de preços de até 304%. No caso, o quilograma do filé de tilápia, que foi encontrado de R$ 22,29, no Centro, enquanto que o mesmo peixe chega a R$ 89,99, na Maraponga.

A orientação do Procon é pesquisar e avaliar, entre peixes frescos e congelados, qual a opção que atende a necessidade do consumidor. A pesquisa, que foi realizada entre os dias 27 de março e 3 de abril, nas 12 Regionais de Fortaleza, está disponível no portal da Prefeitura de Fortaleza. Foram coletados preços em supermercados de todas as regionais da Capital, bem como nos Mercados Públicos de Messejana; São Sebastião, no Centro; e ainda nos Mercados de Peixes da Barra do Ceará; e do Mucuripe.

De acordo com o levantamento, o peixe mais barato para a Semana Santa está no Mercado Público da Barra do Ceará. A sardinha fresca custa R$ 12,00, enquanto que o mesmo peixe chega a R$ 25,00 no Mercado dos Peixes, no Mucuripe - uma diferença de 108%.

O peixe mais caro está na Maraponga (Regional 10) e no Mucuripe (Regional 2), onde o quilo do bacalhau foi encontrado de R$ 169,00 e R$ 149,99, respectivamente. Uma opção para quem quiser saborear o bacalhau da Semana Santa é o peixe da espécie saithe, que custa R$ 38,69, o quilograma, no Centro.

Pesquisa de produtos da Semana Santa

Maiores variações (peixes congelados supermercados)

Produto Menor preço Maior preço Variação
Filé de tilápia (Kg) R$ 22,29 (Centro) R$ 89,99 (Maraponga) 304%
Tilápia inteira (Kg) R$ 17,99 (Jangurussu) R$ 58,49 (Centro) 225%
Filé pesc. amarela (Kg) R$ 31,89 (Maraponga) R$ 93,99 (Mucuripe) 195%

Entre os mercados públicos (Barra do Ceará, Centro, Messejana e Mucuripe), os peixes frescos com maiores variações de preços são: xaréu, arabaiana e biquara. Todos com diferença de valores acima de 100%. Nesses locais, a maior variação encontrada foi de 289%. No caso, o quilograma do peixe xaréu, que foi encontrado de R$ 18,00, no Mercado São Sebastião, no Centro, e no Mercado da Barra do Ceará, enquanto que o mesmo peixe chega a R$ 70,00, no Mercado dos Peixes, no Mucuripe.

Peixes frescos (Mercados Públicos)

Produto Menor preço Maior preço Variação
Xaréu (Kg) R$ 18,00 (Barra do Ceará e Centro) R$ 70,00 (Mucuripe) 289%
Arabaiana (Kg) R$ 18,00 (Centro) R$ 45,00 (Mucuripe) 150%
Biquara (Kg) R$ 15,00 (Messejana) R$ 35,00 (Messejana) 133%

Entre os camarões frescos, o produto de 12g pode ter até 40% de diferença, sendo encontrado de R$ 25,00 a 35,00, o quilograma. Entre esses crustáceos, também foram encontradas variações nos mercados públicos pesquisados.

O presidente do Procon Fortaleza, Wellington Sabóia, alerta que os estabelecimentos não podem aumentar os preços justificando somente a alta procura desses produtos da Semana Santa. "Vale lembrar que, para elevar um preço, deve haver justificativa comprovada dos custos daquele insumo. O Código de Defesa do Consumidor proíbe a elevação de preços sem justa causa, o que pode ficar caracterizado como prática abusiva", disse.

Vinhos e espumantes
Entre os vinhos, é possível comprar três garrafas, de 750ml, no estabelecimento mais barato, em comparação com o preço de uma garrafa no local mais caro, quando analisados a principal variação de preços neste segmento. É o caso do vinho tinto, de fabricação nacional, que pode sair por R$ 14,49, no Jangurussu (Regional 9), enquanto que o mesmo produto custa R$ 59,99, no Mucuripe (Regional 2), conferindo uma diferença de 314%.

Maiores variações (vinhos)

Produto Menor preço Maior preço Variação
Vinho Sangue de boi (750ml) R$ 14,49 (Jangurussu) R$ 59,99 (Mucuripe) 314%
Vinho Gaúcho (750 ml) R$ 9,99 (Edson Queiroz) R$ 39,99 (Mucuripe) 300%
Vinho Botticelli (750 ml) R$ 12,69 (Maraponga) R$ 49,99 (Mucuripe) 294%

Pão de coco
Um dos produtos mais procurados na Semana Santa, o pão de coco pode apresentar preços de até 140% de diferença, sendo encontrado de R$ 12,49, no Monte Castelo (Regional 3), a R$ 29,99, no Jacarecanga (Regional 1).

Maiores variações (pão de coco)

Produto Menor preço Maior preço Variação
Pão de coco (Kg) R$ 12,49 (Monte Castelo) R$ 29,99 (Jacarecanga) 140%

Ovos de Páscoa
O Procon Fortaleza divulgou, no dia 30 de março, a pesquisa com preços dos ovos de chocolate para a Páscoa. Foram coletados preços de 42 produtos entre ovos e caixas de chocolate e também ingredientes para a fabricação caseira de produtos para a Páscoa. Os preços foram consultados, presencialmente, nas 12 regionais de Fortaleza, entre os dias 27 e 29 de março.

A diferença de um ovo de chocolate da mesma marca chega a 94%, sendo encontrado um produto de 100 gramas, de R$ 40,52, no Siqueira, na Regional 5, enquanto que o mesmo ovo de chocolate custa R$ 78,69, na Maraponga, na Regional 10.

Preços dos ovos de chocolate para a Páscoa

Dicas
Para os peixes frescos, o cuidado deve ser a conservação, pois devem estar bem armazenados e em gelo. Verifique sua aparência observando se os olhos estão brilhantes e as escamas bem presas ao corpo.

Observe se a pele do peixe é clara e uniforme. Não devem existir manchas avermelhadas ou pontos escuros, indicando bolor, nem a presença de algum pó branco ou cinza na pele, indicando que o bacalhau foi mal conservado ou processado.

Procure conhecer a procedência do bacalhau e cuidado para não comprar peixe salgado no lugar de bacalhau. Uma boa dica é verificar na embalagem informações se o produto é tipo bacalhau e qual a espécie do peixe.

Se houver divergência de preços entre o valor anunciado com o registrado no caixa, o consumidor deve pagar sempre o menor valor.

Fique atento às informações detalhadas sobre data de validade do produto, peso e composição. A embalagem deve estar em boas condições de armazenamento, verificando se não há amassados ou furos que podem contaminar o produto.

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mulher observa peixes numa banca de mercado
Foram coletados preços em todas as regionais da Capital, bem como nos Mercados Públicos de Messejana e São Sebastião e ainda nos Mercados de Peixes da Barra do Ceará e do Mucuripe (Foto: Thiago Gaspar)

O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) divulgou, nesta quarta-feira (13/04), uma pesquisa com preços de 59 produtos típicos para a Semana Santa, como peixes, vinhos e pães de coco. O Procon encontrou diferença de preços, entre os peixes, de até 217%. No caso, o quilograma do filé de pescada amarelo congelado, que foi encontrado de R$ 23,62 a R$ 74,99. A orientação é pesquisar e avaliar entre peixes frescos e congelados, qual a opção que atende a necessidade do consumidor.

A pesquisa foi realizada entre os dias 28 de março e 11 de abril e está disponível no portal da Prefeitura de Fortaleza. Foram coletados preços em todas as regionais da Capital, bem como nos Mercados Públicos de Messejana e São Sebastião e ainda nos Mercados de Peixes da Barra do Ceará e do Mucuripe.

O peixe mais barato no levantamento feito pelo Procon é o quilo congelado do palombeta (pilombeta), que pode ser encontrado de R$ 8,49, no bairro Dias Macedo (Regional 8).

Já o peixe mais caro está na Aldeota (Regional 2), onde o quilo do bacalhau foi encontrado de R$ 149,99. Mas o bacalhau tipo "saithe" pode baixar para R$ 49,99, na Cidade dos Funcionários (Regional 6), uma diferença de 200% entre diferentes tipos de bacalhau.

Pesquisa de produtos da Semana Santa

Maiores variações (peixes congelados)

Produto Menor preço Maior preço Variação
Filé de pescada amarela (Kg) R$ 23,62 R$ 74,99 217%
Filé de bacalhau (Kg) R$ 62,09 R$ 149,99 142%
Filé de sirigado (Kg) R$ 34,99 R$ 81,69 133%

Entre os mercados públicos, o peixe fresco mais barato está no Mercado de Messejana, onde o quilo da sardinha custa R$ 14,00. Já o peixe fresco mais caro (filé de salmão), foi encontrado no Mercado dos Peixes do Mucuripe, custando R$ 90,00, o quilo.

Um dos peixes bastante procurados, a tilápia inteira fresca, pode ser encontrada de R$ 18,00, nos Mercados de Messejana e São Sebastião, bem como no Mercado dos Peixes da Barra do Ceará. O mesmo produto custa R$ 25,00, o quilo, no Mercado dos Peixes do Mucuripe, conferindo uma diferença de 39%. Se a opção for o peixe pargo inteiro fresco, o quilo do produto pode ser encontrado por R$ 45,00, no Mercado dos Peixes do Mucuripe, bem como no Mercado Público de Messejana. O mesmo peixe custa R$ 50,00, no Mercado São Sebastião.

Entre os camarões frescos, o produto de 12g, pode ter até 25% de diferença, sendo encontrado de R$ 20,00, o quilo, no Mercado de Messejana, enquanto que no Mercado São Sebastião e nos Mercados dos Peixes do Mucuripe e da Barra do Ceará, o mesmo camarão salta para R$ 25,00.

Maiores variações (peixes frescos)

Produto Menor preço Maior preço Variação
Filé de sirigado (Kg) R$25,00 R$70,00 180%
Filé de tilápia (Kg) R$18,00 R$40,00 122%
Cavalinha (Kg) R$16,00 R$35,00 119%

A diretora do Procon Fortaleza, Eneylândia Rabelo, alerta que os estabelecimentos não podem aumentar os preços somente por conta da alta procura de produtos para a Semana Santa. "O Código de Defesa do Consumidor proíbe a elevação de preços, sem justa causa caracterizando, assim, uma prática abusiva", explicou.

Vinhos e espumantes
Entre os vinhos, é possível comprar quase três garrafas, de 750ml, no estabelecimento mais barato, em comparação com o preço de uma garrafa no local mais caro. É o caso do vinho espumante, de fabricação nacional, que pode sair por R$ 21,50, no bairro Parreão (Regional 4), enquanto que o mesmo produto custa R$ 76,99, na Maraponga (Regional 10), conferindo uma diferença de 258%.

Maiores variações (vinhos e espumantes)

Produto Menor preço Maior preço Variação
Vinho espumante (750ml) R$ 21,50 R$ 76,99 258%
Vinho tinto (750ml) R$ 17,99 R$ 55,50 209%
Vinho tinto (750ml) R$ 26,69 R$ 60,99 129%

Pão de coco
Um dos itens mais procurados, na Semana Santa, é o pão de coco. A diferença do quilo do produto entre o estabelecimento mais barato e o mais caro chega a 102%, variando os preços entre R$ 11,47, no Dias Macedo, na Regional 8, a R$ 23,22, no Jacarecanga (Regional 1).

Maiores variações (pão de coco)

Produto Menor preço Maior preço Variação
Pão de coco (Kg) R$ 11,47 R$ 23,22 102%

Ovos de Páscoa
O Procon Fortaleza divulgou no dia 08 de abril, a pesquisa com preços dos ovos de chocolate para a Páscoa. Foram coletados preços de 47 tipos de ovos e caixas de chocolate, entre tradicionais e infantis, no período de 28 de março a 07 de abril. Também foram coletados preços de ingredientes para a fabricação caseira de produtos para a Páscoa.

A diferença de um ovo de chocolate da mesma marca, chega a 104%, sendo encontrado um produto de 150 gramas, de R$ 26,99, no bairro Parreão (Regional 4), enquanto que o mesmo item custa R$ 54,99, na Maraponga, na Regional 10.

Dicas
Para os peixes frescos, o cuidado deve ser a conservação, pois devem estar bem armazenados e em gelo. Verifique sua aparência observando se os olhos estão brilhantes e as escamas bem presas ao corpo.

Observe se a pele do peixe é clara e uniforme. Não devem existir manchas avermelhadas ou pontos escuros, indicando bolor, nem a presença de algum pó branco ou cinza na pele, indicando que o bacalhau foi mal conservado ou processado.

Procure conhecer a procedência do bacalhau e cuidado para não comprar peixe salgado no lugar de bacalhau. Uma boa dica é verificar se, na embalagem, há informações se o produto é tipo bacalhau e qual a espécie do peixe.

Se houver divergência de preços entre o valor anunciado com o registrado no caixa, o consumidor deve pagar sempre o menor valor.

Fique atento às informações detalhadas sobre data de validade do produto, peso e composição. A embalagem deve estar em boas condições de armazenamento, verificando se não há amassados ou furos que podem contaminar o produto.

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