Procon Fortaleza inicia mutirão virtual Zera Dívida com 26 empresas que prometem descontos em juros e multas
O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) inicia, nesta terça-feira (16/11), o mutirão Procon Zera Dívida. Pelo menos 26 empresas confirmaram participação no feirão, que segue até o dia 03 de dezembro e ocorrerá de forma virtual. Em edições anteriores, descontos já chegaram a 98% da dívida.
Acesse o site do Procon Zera Dívida
Bancos, operadoras de cartão de crédito, empresas de telecomunicações e colégios integram a lista do feirão. Também participam as concessionárias de energia e de água e esgoto. No ano passado, pelo menos 40 mil consumidores entraram em contato com o Procon Fortaleza. Desse total, cerca de sete mil realizaram alguma negociação.
Para a diretora do Procon Fortaleza, Eneylândia Rabelo, este é um bom momento para renegociar dívidas. Ela explica que, desde o início do ano, o Procon vem sensibilizando bancos, operadoras de cartão de crédito e colégios para que ofereçam descontos diferenciados ao consumidor. "Para participar do mutirão Zera Dívida, pedimos que as empresas disponibilizem descontos e prazos especiais para o pagamento do débito, pois sem essa condição não valeria a pena participar de um feirão dessa grandeza", complementou a Diretora.
Eneylândia também avalia que o incremento do 13º salário no comércio pode ajudar os consumidores a renegociar suas dívidas. "Até o dia 30 de novembro muitas empresas já pagarão a primeira parcela do 13º salário. Fica a dica para renegociar aquela dívida e limpar o nome", disse.
Serviço
Procon Zera Dívida
Período: de 16 de novembro a 03 de dezembro
Atendimento:
- segunda a sexta-feira, das 08h às 17h
- sábado das 08h às 12h (para algumas empresas)
Link: Procon Zera Dívida
Empresas participantes
Financeiras
- Banco Bradesco
- Itaú Unibanco
- Fortbrasil
- Somapay
Colégios
- Colégio Anglo News
- Colégio Darwin
- Colégio Batista Santos Dumont
- Colégio Daulia Bringel
- Colégio Nossa Senhora do Carmo
- Faculdade CDL
- Instituto Dom José
Hospitais
- Plano de Saúde São Camilo
Lojas do varejo
- Magazine Luíza
Telecomunicações
- Boomerang Telecom
- Claro
- DB3 Telecom
- Instale Telecom
- Oi
- Mob Telecom
- R-Net Telecom (RL da costa)
- Tim Brasil
- Tix Telecomunicações
- Turbonet Provedor
- Vivo
Concessionárias
- Cagece
- Enel
Documentos necessários para renegociação
- Nome completo
- RG
- CPF
- Comprovante de endereço de Fortaleza
- Comprovantes da dívida (faturas, contratos, cupom fiscal, recibos, extratos, mensagens de e-mail, extratos do SPC e Serasa, ou qualquer outra informação que comprove a existência da dívida)
Mais informações no telefone 151
Procon Fortaleza multa em R$ 5,4 milhões empresas que menos resolvem problemas de consumidores
O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) informou, nesta terça-feira (24/7), que multou em R$ 5.441.825,80 as empresas que menos resolvem os problemas dos consumidores na capital. Em maio, deste ano, o Procon divulgou o ranking das empresas mais reclamadas em 2017 e anunciou que multaria os fornecedores que não atendem às reclamações dos consumidores. O Procon buscou todas as alternativas antes de aplicar as multas, que variam entre R$ 370 mil à R$ 665 mil, mas as empresas se recusaram a realizar acordo com os consumidores, mesmo tendo conhecimento das infrações ao Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Segundo a Coordenadoria de Procedimento Administrativo e Julgamento do Procon Fortaleza, a ausência de informações claras aos consumidores, bem como cobranças abusivas e a responsabilidade pelo defeito em produtos são os principais assuntos menos resolvidos. Algumas empresas também foram multadas por não prestar nenhuma satisfação ao consumidor, tampouco comparecer às audiências de conciliação.
Para a diretora geral do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, a medida é punitiva e educativa, no sentido de equilibrar as relações de consumo. "O consumidor é sempre a parte mais vulnerável. Esperamos que as empresas corrijam falhas e resolvam os problemas dos consumidores". Ela também orienta que o consumidor faça uso da lista divulgada e evite comprar produtos ou adquirir serviços de fornecedores que não demonstram respeito por seus clientes.
Menos resolvem
EMPRESA | NÃO RESOLUTIVIDADE % | VALOR DA MULTA |
Banco PAN | 89,2% | R$ 485.871,60 |
Banco Itaú Unibanco | 77,5% | R$ 542.478,00 |
Embracon Administradora de Consórcio Ltda. |
75,5% | R$ 382.063,20 |
Banco Santander | 75,4% | R$ 542.478,00 |
Banco do Brasil | 55,8% | R$ 455.209,80 |
Banco ItaúCard | 53,1% | R$ 570.781,20 |
Banco Bradesco | 50,0% | R$ 528.326,40 |
FortBrasil Administradora de Cartões de Crédito Ltda. |
48,7% | R$ 372.658,80 |
Companhia de Água e Esgoto do Ceará - Cagece | 45,5% | R$ 485.871,60 |
Via Varejo S/A (Casas Bahia e Ponto Frio) | 42,1% | R$ 665.125,20 |
Também foram multadas empresas de assistência técnica e autorizadas de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, responsáveis pelo conserto ou manutenção de produtos com defeito ou vício. Essas empresas foram notificadas como parte de alguns processos e respondem solidariamente pelo dano identificado. Somando R$ 400.962,00 em multas, as empresas penalizadas foram: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Pague Fácil, Iresolve Créditos Financeiros, Paschoalotto Serviços Financeiros, Zurich Seguros, Móveis Bartira, Lg e Eletrônica Moriá.
Todas as empresas multadas ainda podem recorrer da penalidade ao Colégio Recursal, órgão que reúne representantes de instituições da sociedade civil.
Procon Fortaleza mantém fiscalização permanente para garantir segurança bancária

O coordenador geral do Procon Fortaleza, George Valentim, disse que o Estatuto da Segurança Bancária suscita grandes desafios, mas a fiscalização permanente para o cumprimento da lei municipal 9010/12 é a forma pertinente para que sejam enfrentados. Ele informou que as atividades de fiscalização tiveram início no final do ano passado e deverão permanecer ininterruptas, com a finalidade de garantir a segurança de clientes e prestadores de serviços das instituições bancárias.
A explicação foi dada, na tarde da última sexta-feira (22/02), durante a audiência pública na Assembleia Legislativa que tratou da segurança bancária no Ceará, ocasião que também comemorou os 80 anos do Sindicato dos Bancários do Ceará. O debate foi solicitado pelo deputado Lula Morais.
Durante o evento, Valentim falou da disponibilidade do Procon Fortaleza compartilha sua experiência com outros municípios cearenses, no sentido de ampliar o raio da fiscalização, atualmente mantida apenas em Fortaleza. A lei foi sancionada em junho do ano passado, mas passou a entrar em vigor a partir de outubro do mesmo ano. Durante o debate, o deputado Lula Morais demonstrou preocupação com o crescimento de 60% nas ações criminosas relacionadas a bancos. “É fundamental debater sobre essa questão da violência e garantir o cumprimento do Estatuto Municipal da Segurança Bancária, aprovado pela Câmara Municipal de Fortaleza em 2012 . O que devemos fazer agora é ampliar esta legislação para os demais municípios”, defendeu.
O presidente do Sindicato dos Bancários, Carlos Eduardo Bezerra, defendeu um maior investimento das instituições financeiras em segurança. “Os seis maiores bancos do Brasil lucram acima de R$ 50 bilhões por ano e têm condições de investir em segurança”, afirmou. Ele considera a Lei 9910/12 do Estatuto de Segurança Bancária uma vitória para negociar com os bancos, que já deveriam ter feito a adequação e não fizeram. “Os bancos não têm cumprido essa lei”,
reclamou.
Para o promotor de Justiça Antônio Calos Azevedo, o Ministério Público tem a função de exigir o cumprimento das leis e os bancos têm a obrigação de oferecer segurança e serviços de qualidade. Ele sugeriu a instalação de postos da Guarda Municipal próximo às principais agências.
A fiscalização do Procon Fortaleza verifica o cumprimento dentre outras exigências legais, a existência de porta eletrônica de segurança individualizada, em todos os acessos destinados ao público, incluido o espaço de autoatendimento,sistema de monitoração e prevenção eletrônicos de imagens, em tempo real, através de circuito interno de televisão, interligado com central de controle e de divisórias opacas e com altura de dois metros entre os caixas, inclusive nos eletrônicos, para garantir a privacidade dos clientes durante suas operações bancárias.
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