A Prefeitura de Fortaleza ampliou o número de Ecopontos na cidade, chegando a 101 destes equipamentos voltados para o manejo correto de resíduos sólidos. São 93 Ecopontos tradicionais, onde a população pode descartar resíduos de grande volume, e oito Ecopontos de coleta coletiva, formados pela junção de equipamentos como lixeiras subterrâneas, ilhas ecológicas e contêineres. Os equipamentos são coordenados pela Secretaria Municipal da Conservação e Serviços Públicos (SCSP).

Nos Ecopontos tradicionais, é possível descartar grandes quantidades de resíduos como móveis e eletrodomésticos velhos, restos de podas de árvores e de entulhos, restos de madeira e ferragens, pneus, assim como materiais recicláveis: vidros, plásticos, metais, papelão; além de óleo de cozinha. Atualmente, a cidade conta com 93 desses Ecopontos em espaços com controle de uso, funcionando de 8h às 12h e de 14h às 17h, equipados com contêineres e balança de pesagem, além de uma estação administrativa para o operador dos serviços. Nesses equipamentos, também é possível fazer o cadastro nos programas de bonificação, que oferecem desconto na conta de energia ou crédito no comércio local: Recicla Fortaleza e E-Carroceiro.

Fortaleza ainda dispõe de outro modelo de Ecoponto, são os Ecopontos de coleta coletiva, que estão instalados em espaços abertos, geralmente em praças, contendo lixeiras subterrâneas para o recebimento de lixo comum, ilhas ecológicas para armazenar exclusivamente material reciclável e contêineres para auxiliar o descarte de resíduos volumosos, no entanto, em menor quantidade do que oferece a capacidade do Ecoponto tradicional. Atualmente, são oito equipamentos como esses espalhados pela cidade.

Desde o início da gestão do prefeito José Sarto, pelo menos 15 Ecopontos foram instalados. Em 2023, foram cinco Ecopontos instalados nos bairros Cais do Porto, Cajazeiras, Coaçu, Joaquim Távora e Presidente Kennedy.

Programa Mais Fortaleza

A expansão desses equipamentos está prevista no Programa Mais Fortaleza, que reúne iniciativas para o gerenciamento e manejo de resíduos sólidos. Além dessa ampliação, o programa inclui a requalificação de pontos de lixo e projetos como o Re-ciclo; o Centro de Recondicionamento Tecnológico (CRT); o Missão Verde e a Operação Tira-Treco.

Onde encontrar os Ecopontos

Lista dos Ecopontos que funcionam em horário comercial

Já os Ecopontos de coleta coletiva instalados em praças e espaço abertos estão localizados nos seguintes locais:

1. Praça Luiza Távora;
2. Praça das Flores;
3. Areninha Campo do América (Rua José Vilar);
4. Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (de frente para a Av. Pessoa Anta);
5. Praça Joaquim Távora (por trás do Mercado das Flores);
6. Parque Rachel de Queiroz (Rua Frei Odilon com Rua Licurgo Montenegro);
7. Av. Américo Barreira (saída da Rua Rio Branco com Rua Maranhão).
8. Mercado do Carlito Pamplona.

Programas de bonificação

A Prefeitura oferece dois programas de bonificação vinculados aos Ecopontos. Com o Recicla Fortaleza, os usuários se cadastram nos Ecopontos e recebem desconto na conta de energia ao descartarem materiais recicláveis. Já pelo E-Carroceiro, os carroceiros cadastrados que depositam materiais de grande volume nos Ecopontos recebem um valor de acordo com a pesagem do material ou crédito no comércio local. Em 2023, Fortaleza registrou R$ 2.038.971 em bonificação para os usuários dos programas.

Missão Verde

O Missão Verde, projeto de educação ambiental que mobilizou estudantes das escolas da Rede Municipal de Educação de Fortaleza, também faz parte das iniciativas do programa Mais Fortaleza. Ele resultou na arrecadação de cerca de 25 toneladas de materiais recicláveis. A primeira edição da gincana envolveu alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental em 153 escolas municipais, totalizando a participação de 83,9 mil estudantes. A iniciativa promoveu a conscientização sobre o manejo adequado de resíduos sólidos e reconheceu o desempenho das escolas e dos alunos por meio dos selos de bronze, prata e ouro, convertidos em premiação em dinheiro.

Re-Ciclo

O Re-Ciclo é um projeto em parceria com associações locais, com aproximadamente 30 associados, que fazem a coleta de resíduos recicláveis de 12 bairros da cidade. Desde o início das operações, em setembro de 2022, o Re-ciclo já coletou mais de 560 toneladas de materiais recicláveis e gerou aproximadamente 512 mil em renda para as associações. Somente no último Réveillon, o Re-ciclo foi responsável pela coleta de 7,5 toneladas de resíduos recicláveis que geraram cerca de R$ 20 mil para os catadores credenciados. No Ciclo Carnavalesco, foram coletados 5,4 toneladas de recicláveis.

CRT

Por meio da Fundação de Ciência e Tecnologia de Fortaleza (Citinova), a Prefeitura desenvolveu o projeto do Centro de Recondicionamento Tecnológico (CRT), que tem o objetivo de recondicionar equipamentos eletrônicos, capacitar alunos do programa Juventude Digital e destinar corretamente os resíduos eletrônicos para artesãos e associações de catadores.

Desde novembro de 2022 , o projeto já recebeu cinco toneladas de resíduos como computadores, tablets, celulares e outros materiais eletrônicos, o que gerou uma renda de cerca de R$ 27,5 mil para catadores, e capacitou 200 alunos no curso de Montagem e Manutenção de Computadores. Atualmente, existem duas unidades do CRT, uma na Praia de Iracema e uma no Bom Jardim, e, além delas, cidadãos e empresas podem doar seus resíduos em todas as Secretarias Regionais da cidade.

A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Conservação e Serviços Públicos (SCSP) e da Ecofor, realiza o serviço de coleta domiciliar de lixo em todo o território municipal, feita porta a porta por profissionais, três vezes por semana em todos os bairros da Capital. Para atender às diferentes realidades, a Prefeitura dispõe de quatro modalidades de coleta, são elas: caminhão compactador, micro coletor, moto gari e gari comunitário. O modal é escolhido de acordo com a necessidade da região.

A forma mais tradicional de coleta domiciliar ocorre com auxílio do caminhão compactador, que passa nas ruas levando os profissionais que, por sua vez, descem do caminhão para recolher o lixo nas portas das casas e depois depositam os resíduos no veículo. Quando a área não permite a passagem do caminhão, opta-se pelo micro coletor, seguindo a mesma logística da atividade.

Já para atender comunidades com ruas estreitas e de difícil acesso, a Prefeitura conta com os serviços de moto gari ou gari comunitário. A primeira opção é realizada com auxílio de uma moto e um contêiner acoplado ao veículo. Feita a coleta, ele se encaminha até uma área de rota do caminhão compactador e deposita o material recolhido no caminhão.

Colaboração da comunidade

No caso do gari comunitário, o profissional normalmente é morador da comunidade onde faz o serviço, facilitando a colaboração dos populares e tornando a atividade mais eficaz. A coleta é feita a pé e os resíduos recolhidos são posteriormente descartados em um contêiner implantado nas proximidades da comunidade.

Atualmente, Fortaleza emprega os quatro modais em todas as Regionais. Se, por algum motivo, o cidadão verificar que a coleta do seu bairro não está ocorrendo normalmente, ele pode fazer uma solicitação pela Central 156. O pedido é analisado pela SCSP, que vai definir a modalidade adequada.

Nesta sexta-feira (15/3), a Autarquia de Regulação, Fiscalização e Controle dos Serviços Público de Saneamento Ambiental de Fortaleza (ACFOR) recebeu a visita de uma comitiva da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (EMLUR) de João Pessoa. O objetivo da visita é a troca de experiência acerca dos serviços de coleta e destinação final do lixo.

O grupo liderado por Anselmo Castilho, superintendente da EMLUR de João Pessoa, conheceu o Sistema de Monitoramento da Coleta Domiciliar de Resíduos Sólidos de Fortaleza. Logo depois, os técnicos da ACFOR acompanharam o grupo para conhecer a operação e o tratamento de destinação final do resíduo no Aterro Metropolitano Oeste de Caucaia (ASMOC).  

“Viemos conhecer o sistema de coleta, de destinação do lixo, fazer um intercâmbio de conhecimentos”, destacou Castilho. Além do superintendente da EMLUR de João Pessoa, vieram também diretores responsáveis pelas áreas de geoprocessamento, destinação de resíduos e operacional.