Peça gráfica Cineclube Telas Abertas

Em outubro, a Escola Pública de Audiovisual da Vila das Artes homenageia os 100 anos do cinema de animação com o cineclube Telas Abertas “Mostra Brasil – Japão: 100 anos de cinema de animação” , que ainda contará com debates especiais sobre a temática em todas as sessões. Os filmes serão exibidos às quartas-feiras, com entrada gratuita.

Com curadoria de Kamila Medeiros, Roberta Barroso e Raul Ferreira, a mostra pretende dar luz a duas expressões culturais semelhantes, nascidas em uma mesma época, porém, separadas por continentes distintos. Segundo a curadoria, “tanto o anime como a animação brasileira estão comemorando o centenário. Há cem anos, fora realizado o primeiro filme animado no Japão, hoje em dia, perdido por conta de um terremoto. E também há cem anos, foi feito o primeiro filme de desenho animado brasileiro”.

O objetivo principal dos debates que irão ocorrer sempre após as sessões é “falar da narrativa e dos métodos desse trabalho minucioso e paciente que é animar e toda a sua variedade de técnicas que foram reunidas durante o mês de comemoração da animação”, pontua a curadoria.

O cineclube Telas Abertas acontece sempre às quartas-feiras, às 18h30, no auditório. A programação é aberta ao público.

Vila das Artes
Telas Abertas (Cineclube gratuito)
“Mostra Brasil – Japão: 100 anos de animação”

Quando: quarta-feira (04/10) às 18h30
Programação: “Luz, anima, ação”(2013), direção de Eduardo Calvet /documentário / Livre
[Debate com a cineasta, gestora cultural, produtora e roteirista Mariana Medina]

Quando: quarta-feira (11/10) às 18h30
Programação: "A viagem de Chihiro" (2001), direção de Hayao Miyazaki / Livre
[Debate com a cineasta, colorista e dubladora Mariana Lage]

Quando: quarta-feira (18/10) às 18h30
Programação: Curtas brasileiros – 12 anos: ( “Campo branco”/ “Vida Maria”/ “Guida”/
“Animais”/ “VIDA”/ “ Faroeste: Um Autêntico Western”/ “Castelos de vento”/ “Passo”/ “Até a China”)
[Debate com o técnico em cinema de animação e gestor da Casa Amarela Euselio Oliveira, Gustavo Belo]

Quando: quarta-feira (25/10) às 18h30
Programação: “Princesa Mononoke” (1999), direção de Hayao Miyazaki / Livre
[Debate com o diretor ilustrador e animador cinematográfico, Levi Magalhães]

Publicado em Cultura
Dança em foco – Festival Internacional de Vídeo & Dança

Os alunos da Vila das Artes, concludentes no curso de Realização em Vídeodança que aconteceu em 2016, são atração no Dança em foco – Festival Internacional de Vídeo & Dança. O evento começou na última sexta-feira (11/08) e vai até o dia 30 de agosto no Porto de Iracema e Dragão do Mar.

Os filmes dos alunos da Vila das Artes a serem exebidos no festival serão Corpos Geográficos (Ariel Volkova e Indira Brígito); Em Terra Estranha, Curva-te (Ana Cristina Mendes e Jonia Tercia); A Pedra (Alex Hermes e Wellington Gadelha); Como Sobreviver a um Naufrágio (Allan Diniz e Herbeline Holanda); Soumata (Euclícia Queiroz e Allan Diniz); Atalanta (Hylnara Anny Vidal e Fernanda Brasileiro) e As Ruas da Cidade (Ana Paula e Italo Campos).

Criado em 2003, no Rio de Janeiro, o festival tem como objetivo de difundir e promover produções que contam com diferentes possibilidades entre o audiovisual e a dança.

Confira os dias e horários de exibição dos projetos de conclusão de curso dos alunos da Vila das Artes:

Dragão do Mar
- 15/08, 16h30
- 17/08, 15h
- 18/08, 15h30
- 19/08, 19h
- 20/08, 20h

Porto Iracema
- 16/08, às 16h30
- 17/08 às 20h
- 18/08, às 21h

Publicado em Cultura
Cartaz da Mostra do Filme Livre

A Vila das Artes irá abrigar a décima sexta edição da Mostra do Filme Livre 2017, que tem como objetivo a exibição e difusão de filmes brasileiros independentes. O evento irá ocorrer entre os dias 21 e 24 de agosto, com filmes exibidos sempre às 18h30, e será exibido pela Escola Pública de Audiovisual da Vila das Artes, por meio da ação Cineclubes Livres.

MFL 2017
A Mostra do Filme Livre, que teve início no ano de 2002 no Rio de Janeiro, está em sua décima sexta edição e já se tornou a mostra de filmes independentes mais relevante do País. O objetivo é difundir e valorizar o cinema independente e o audiovisual no Brasil. Nesta edição, a MFL esteve em exibição no Rio de Janeiro, São Paulo, Niterói e Belo Horizonte.

Programação completa
21/08 - Sessão Curtas Livres / 72min / 16 anos
Algo do Que Fica (Benedito Ferreira, 23min, 2016, GO)
As Ondas (Juliano Gomes, Léo Bittencourt, 13min, 2016, RJ)
Cheiro de Melancia (Maria Cardozo, 16min, 2016, PE)
Vando vulgo Vedita (Andréia Pires, Leonardo Mouramateus, 20min, 2016, CE)

22/08 - Sessão Mundo Livre / 67min / 12 anos
Um corte brusco de amor (Lud Mônaco, 7min, 2016, SP)
Manual (Letícia Simões, 7min, 2016, RJ)
Dois Pássaros (two birds) (Fábio Andrade, 8min, 2016, RJ)
Brócolis (Valentina Homem, 13min, 2015, RJ)
Tango (Francisco Gusso, Pedro Giongo, 12min, 2016, PR)
Diário de bordo (Bruna Lobo, 12min, 2016, RJ)
Mains Propres (Louise Botkay, 8min, 2015, RJ)

23/08 - Sessão Curtas Cearenses convidados / 84min / livre
A Saída Da Fábrica Cione (Virginia Pinho / 2015 / 8min )
Superdance (Pedro Henrique / 2016 / 20min)
Antes Da Encanteria (Livia de Paiva, Jorge Polo, Elena Meirelles, Gabriela Pessoa, Paulo Victor Soares / 2016 / 21min)
Aquele Céu Azul Petróleo (Fernanda Brasileiro / 2016 / 20min)
O Mundo Sem Nós (Robson Levy / 2016 / 15min)

24/08 - Sessão Longa Cearense Convidado
Porque Era Ela (Luciana Vieira / 2016/ 60min / livre)

Serviço
Data: 21 a 24/08
Horário: 18h30
Local: Vila das Artes - Rua 24 de Maio, 1221 - Centro

Publicado em Cultura
Pensar a Cidade

A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Coordenadoria de Juventude, promove, na quarta-feira (22/03), às 15h, no teatro da Rede Cuca Mondubim, o lançamento do documentário “Pensar a Cidade”. O trabalho foi produzido por 14 jovens, sob a orientação do professor Kiko Alves, como resultado final do curso de formação de documentários. A produção apresenta um retrato histórico do bairro Mondubim, por meio da memória dos seus primeiros moradores. A entrada é gratuita e aberta para toda a comunidade.

Inspirado na obra do autor Ítalo Calvino, Cidades Invisíveis, o trabalho surgiu após a provocação do orientador, Kiko Alves, em sala de aula: “o quanto você conhece a cidade em que mora? O quanto você conhece do outro lado da sua rua?”.

De acordo com o professor, muitos jovens que frequentam a Rede Cuca têm pouca vivencia da cidade, dos espaços culturais, dos equipamentos públicos. “Além das discussões em sala de aula, nós tivemos a vivência nos espaços comunitários. Tivemos aulas nas praças, ruas, Centro de Fortaleza, Centro Dragão do Mar e Cineteatro São Luiz. A proposta de formação da Rede Cuca envolve mais que o manejo técnico. É claro que os meninos aprendem as ferramentas técnicas para executar as ações do mundo real, para trabalhar em TV e produtora, mas para além disso, aprendem o lado humano da formação, e é isso que tem sido um grande diferencial, que tem feito com que os jovens permaneçam no equipamento”, afirma.

O Cuca Mondubim disponibiliza equipamentos profissionais que contribuem para qualidade das produções. São câmeras de vídeo profissionais, equipamentos de captação de som, estúdio de TV, computadores para edição, entre outros. Todos acessíveis ao interesse dos jovens.

“Esse projeto ajudou a conhecer minha cidade e vai ajudar muitas pessoas. Durante o processo de construção, todo mundo procurou se ajudar, o que é muito importante. O que mais gostei foi visitar as casas para saber e conhecer a história de cada morador”, contou Alessandro Severiano Ribeiro, 18 anos.

Oportunidade
A Prefeitura de Fortaleza oferta, mensalmente, uma média de 5 mil vagas para cursos de formação e práticas esportivas, na Rede Cuca.  Para fazer a inscrição é necessário ter entre 15 e 29 anos.

Serviço
Lançamento de documentário sobre o bairro Mondubim

Dia: quarta-feira (22/03)
Hora: 15h
Local:  teatro do Cuca Mondubim (Rua. Santa Marlúcia, S/N- Mondubim)
Entrada Gratuita

Publicado em Juventude
Publicação revela ligação do fotógrafo do cinema novo com as artes visuais

Mais conhecido como o fotógrafo do Cinema Novo, Mário Carneiro tem livro póstumo editado que revela sua forte relação com as artes visuais.  A trajetória do artista é revista no livro Mario Carneiro Trânsitos, que reúne pinturas, gravuras, fotos e desenhos de sua autoria.
Em Fortaleza, o livro será lançado na segunda-feira, dia 12 de maio, a partir das 15h, na Vila das Artes, em uma inciativa da Escola Pública de Audiovisual. O lançamento contará com a presença do cineasta Joel Pizzini, de quem Mario Carneiro foi parceiro em vários filmes e trabalhos, terá ainda um bate papo com a coordenadora da pesquisa, Fabiana Eboli Santos. Haverá projeção de filmes, além da distribuição gratuita do livro para o público presente.

Seu “olhar educado nas artes visuais” – como o próprio Mario Carneiro gostava de dizer – foi o diferencial na sua fotografia de cinema, imprimindo nas suas imagens uma sensibilidade e uma temporalidade características. Sua concepção de iluminação foi identificada e celebrada por companheiros de trabalho e estudada por teóricos do cinema. No entanto, sua extensa e rica obra visual, composta por desenho, pintura, gravura e fotografia ainda não haviam sido reunidas e estudadas. A publicação do livro Mario Carneiro Trânsitos, 224 páginas, vem preencher esta lacuna, evidencia a dimensão da obra do artista e colabora para acrescentar informação à história da arte brasileira recente.

Os textos do curador, poeta e crítico de arte Adolfo Montejo Navas,  do jornalista, escritor, pesquisador e crítico de cinema Carlos Alberto Mattos e de Fabiana Éboli, artista plástica, professora e pesquisadora de artes visuais, respondem eficientemente ao conceito central do livro, que é a ideia do trânsito do artista pelas diferentes linguagens.

Dividido em sete capítulos com cerca de 300 imagens, a edição descortina a vasta produção visual do artista multimídia reconhecido como o grande fotógrafo do Cinema Novo. Sua atividade profissional nos meios cinematográficos dispensa apresentação e a filmografia reproduzida na edição fala por si. Com a publicação do livro a contribuição de Mario Carneio no campo das artes visuais gerada em seis décadas de trabalho será revelada.   O livro também presta grande contribuição na catalogação deste grande volume de obras de valor inestimável para a memória das artes visuais e pouco conhecida do público.

Contemplado com o Prêmio Procultura de Estímulo às Artes Visuais - 2010, Mario Carneiro Trânsitos será distribuído gratuitamente às principais instituições culturais de todo o país, bem como, disponível para download gratuito através do site www.livromctransitos.com.br.

Mario Carneiro - O livro
A obra evidencia seu trânsito por diferentes linguagens. Mario Carneiro fez desenho, gravura, pintura, fotografia, cinema e se assumia como pintor. Sua formação universitária foi em arquitetura. Formou-se em 1955 na Faculdade Nacional de Arquitetura, no Rio de Janeiro, paralelamente ao estudo da pintura. O desenho foi uma constante, feito em casa ou no ateliê, nos sets de filmagem ou na prancheta. No período passado na França, em fins da década de 1940 e início da de 1950, quando Mario Carneiro conheceu Iberê Camargo e com ele estabeleceu uma amizade e houve uma grande produção de gravura, ao lado do estudo da pintura. Nesta mesma época, junto com o pintor Jorge Mori, fez cópias dos grandes mestres no Louvre, exercitou a fotografia e logo surgiu o cinema através de uma câmera presenteada pelo pai por sugestão da irmã. A fotografia em preto e branco atestava, já nos fotogramas da década de 40, um olhar agudo nos contrastes. Em 1953, Mario fez seus primeiros filmes amadores, alguns de caráter experimental e influência dadaísta, entre eles A Boneca, com colaboração de Mori.

A obra de Mario Carneiro, a maior parte produzida na segunda metade do século XX, é marcada pela passagem da modernidade para a contemporaneidade. Mario fez parte de uma geração de artistas que criou pontes nessa transição, explorando várias linguagens artísticas e deixando uma obra diversa e coerente com seu momento histórico. Através da apresentação e análise de sua obra, o livro quer contribuir para agregar informação ao estudo de aspectos da história da arte brasileira e da produção artística recente.

Os autores
Adolfo Montejo Navas: poeta, critico e curador independente. Correspondente da revista internacional Lápiz, de Madri, desde 1998, e colaborador de diversas revistas culturais. Ganhou Prêmio Mario Pedrosa de Ensaio Arte e Cultura Contemporânea (2009, Fundação Joaquim Nabuco). Sua última produção bibliográfica inclui Anúncios (Katarina Kartonera, 2012), O outro lado da imagem - A poética de Regina Silveira (Edusp, 2012), Poiesis Bruscky (Cosac Naify, 2013).

Carlos Alberto Mattos: jornalista, crítico de cinema e escritor. Autor de livros sobre os cineastas Walter Lima Jr., Eduardo Coutinho, Carla Camurati, Jorge Bodanzky, Maurice Capovilla e Vladimir Carvalho. Foi coordenador de cinema do CCBB-Rio e presidente da Associação de Críticos  de Cinema-RJ. Criou o DocBlog (extinto) em O Globo. É editor da revista Filme Cultura, escreve regularmente no site www.criticos.com.br e no blog www.carmattos.com. 

Fabiana Éboli Santos: Mestre em Linguagens Visuais – EBA – UFRJ, artista plástica, professora na Escola de Belas Artes UFRJ. É socióloga, curadora e pesquisadora em artes visuais, tem em seu currículo diversos prêmios, exposições e textos publicados.

Serviço
O que: Lançamento do livro Mario Carneiro Trânsitos, 224 páginas
Quando: 12 de maio de 2014

Programação:
15h – Exibição dos filmes:
Arraial do Cabo - 17 min.
Iberê Camargo, pintura pintura - 12 min
Lygia Clark - 24 min
Eu vi o mundo... - 35 min
Enigma da um dia - 21 min
Farnese: Caixas, Montagens, Objetos, de Olívio Tavares de Araújo (1970, cor, 35mm, 14 min)
16h30 - Lançamento com a presença do cineasta Joel Pizzini, parceiro de Mario Carneiro em vários filmes e trabalhos. Bate papo com a coordenadora da pesquisa, Fabiana Eboli Santos
18h - Distribuição gratuita do livro para o público presente
Onde: Vila das Artes

Publicado em Cultura
O projeto busca formar e acompanhar educadores na perspectiva dos direitos humanos

A Vila das Artes, equipamento da Prefeitura Municipal de Fortaleza, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura (Secultfor), recebe, através da Escola Pública de Audiovisual, o pesquisador, professor e ensaísta Cezar Migliorin para uma conversa aberta a respeito do projeto “Inventar com a Diferença: Cinema e Direitos Humanos”. A conversa acontece na próxima terça-feira (15/4), às 19h.

O projeto, idealizado e coordenado por Migliorin e realizado pela Secretaria Nacional dos Direitos Humanos e pela Universidade Federal Fluminense, tem como objetivo a formação e o acompanhamento de educadores em escolas públicas de 27 municípios do país para realização de trabalhos audiovisuais na perspectiva dos direitos humanos. Em Fortaleza, a Vila das Artes trabalha como instituição parceira do projeto sediando o curso de formação ofertado aos educadores. Além disso, a coordenadora da Escola Pública de Audiovisual da Vila das Artes, Rúbia Mércia, e o então aluno do Curso de Realização em Audiovisual da Vila das Artes, Ton Almeida, atuam, respectivamente, como coordenadora do projeto na região e como mediador responsável pela realização do curso e acompanhamento do projeto nas escolas.


Sobre Cezar Migliorin

É pesquisador, professor e ensaísta. Idealizador e coordenador geral do projeto “Inventar com a Diferença: Cinema e Direitos Humanos”. Membro do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFF e Chefe do Departamento de Cinema e Vídeo. Coordenador do Laboratório Kumã de pesquisa e experimentação em imagem e de projeto de cinema e educação com a Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu. Coorientador do Seminário Temático da Socine: Cinema, estética e política: a resistência e os atos de criação. Organizador do livro Ensaios no Real: o documentário brasileiro hoje (Ed. Azougue, 2010) e doutor em Comunicação e Cinema (Eco – UFRJ/Sorbonne Nouvelle, Paris).

 

Serviço
O que
Conversa aberta com Cezar Migliorin a respeito do projeto “Inventar com a Diferença: Cinema e Direitos Humanos”
QuandoNa terça-feira (15/4), às 19h
OndeNo auditório da Vila das Artes (rua 24 de Maio, 1.221, Centro)

Mais informações
Rúbia Mércia - Coordenadora da Escola Pública de Audiovisual da Vila das Artes
Fone: 85 9964.7330/
3252.1444


 

Publicado em Cultura
Página 10 de 10