Em pouco mais de um ano, os preços de alimentos e produtos nos supermercados da Capital sofreram alta de até 817,35%
Dos 61 produtos que se repetiram na pesquisa de fevereiro do ano passado e no levantamento de março deste ano, nenhum teve redução de preço (Foto: Rodrigo Carvalho)

Em pouco mais de um ano, os preços de alimentos e produtos nos supermercados da Capital sofreram alta de até 817,35%. É o que revela um estudo inédito do Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza), divulgado nesta quarta-feira (30/03). O órgão comparou os menores preços dos produtos, em fevereiro do ano passado, com os maiores preços registrados na última pesquisa, realizada entre os dias 07 e 10 de março.

O quilo do mamão subiu oito vezes no período analisado, indo de R$ 0,98 a R$ 8,99, uma variação de 817,35%. A cenoura também apresentou alta variação em pouco mais de um ano, saindo de R$ 2,99 (kg), em fevereiro do ano passado, para R$ 12,99 (kg), agora em março, ou seja, 334,45% de diferença. Em seguida, o quilo da cebola apresentou variação de 209,36%, no mesmo período, indo de R$ 2,99 para R$ 9,25.

Refrigerantes, arroz e feijão foram os itens que menos variaram de preços no período, subindo respectivamente de R$ 6,99 para R$ 7,99 (14,31%), R$ 4,99 para R$ 5,99 (20,04%) e R$ 6,75 para R$ 8,49 (25,78%).

Segundo a diretora do Procon Fortaleza, Eneylândia Rabelo, uma boa dica é optar por frutas e legumes da estação, pois a grande oferta desses produtos pode baratear o custo. Ela também esclarece direitos dos consumidores. "Os supermercados são obrigados a cumprir ofertas e promoções. Portanto, o consumidor deve guardar encartes e anúncios e exigir o cumprimento. Outra saída para fugir da alta de preços é comprar em dias de ofertas de carnes, frutas e verduras", sugeriu Eneylândia.

Dos 61 produtos que se repetiram na pesquisa de fevereiro do ano passado e no levantamento de março deste ano, nenhum teve redução de preço. Pelo menos 20 produtos subiram mais de 100%. O Procon realizou o comparativo com fevereiro do ano passado, pois em março de 2021 não foi realizada pesquisa de campo devido aos cuidados de isolamento social para contenção da Covid-19.

Maiores variações (fevereiro de 2021 e março 2022)

Produto

Menor preço

fevereiro de 2021

Maior preço

março de 2022

Variação
Mamão (kg) R$ 0,98 R$ 8,99 817,35%
Cenoura (kg) R$ 2,99 R$ 12,99 334,45%
Cebola pera (kg) R$ 2,99 R$ 9,25 209,36%
Esponja de aço (60g) R$ 1,29 R$ 3,99 209,30%
Alho (kg) R$ 13,90 R$ 38,50 176,98%

Quando comparados todos os itens, o menor preço total dos 61 produtos ficou em R$ 542,98, em fevereiro do ano passado, enquanto que em março deste ano, os mesmos produtos somam R$ 971,80, uma variação de 78,98%.

Café da manhã

Preços de alimentos básicos do café da manhã também apresentam alta variação em pouco mais de um ano. O pote de margarina, por exemplo, subiu de R$ 3,99, em fevereiro do ano passado, para R$ 9,35, em março deste ano, uma variação de 134,34%. A bandeja de ovos, com 20 unidades, passou de R$ 7,99 para R$ 17,99 (125,16%). Já o pacote de café subiu de R$ 4,19 para R$ 9,39 (124,11%). O pão francês carioquinha saiu de R$ 12,39 para R$ 16,99 (37,13%). Caso o consumidor opte por uma fruta no café da manhã, o quilo da banana saltou de R$ 2,99 para R$ 6,45 (115,72%).

Análise mensal

Em março deste ano, alimentos e produtos pesquisados pelo Procon continuam mais caros na Regional 6, onde ficam bairros como Cambeba, Cidade dos Funcionários e Messejana, repetindo a maior alta, nas regionais, registrada no mês passado. O valor total dos itens nesses bairros ficou em R$ 758,06, enquanto na Regional 4, em bairros como Aerolândia, Fátima e Parreão, os produtos somam R$ 600,57. A Regional 4 também foi o local com os preços mais baratos no mês passado.

Preços por Regionais

Regional Preço médio total
Regional 6 R$ 758,06
Regional 11 R$ 727,36
Regional 9 R$ 726,31
Regional 7 R$ 720,55
Regional 12 R$ 697,34
Regional 5 R$ 696,81
Regional 10 R$ 694,11
Regional 8 R$ 693,45
Regional 2 R$ 688,19
Regional 3 R$ 650,69
Regional 1 R$ 626,15
Regional 4 R$ 600,57

Dicas e direitos nos supermercados

- Verifique as datas de promoções e dias de ofertas;
- Analise os encartes distribuídos como sendo de produtos promocionais e exija os mesmos preços nos caixas. Se houver divergência, o consumidor tem o direito de pagar sempre o menor valor;
- Avalie e faça as contas com as despesas mensais, como mensalidades escolares, impostos parcelados e outros;
- Faça uma lista dos produtos que realmente precisa comprar;
- Evite realizar as compras com fome ou acompanhado de crianças. Isto pode influenciar sua decisão de compra;
- Pesquise preços e verifique a melhor forma de pagamento e descontos nos pagamento à vista, em dinheiro e no cartão de crédito;
- Confira a data de validade dos produtos;
- Nem sempre o produto com tarja vermelha é o mais barato. Procure a categoria do item exposto como promocional e escolha um produto que seja mais em conta. Certamente, você sairá economizando;
- Na entrada de lojas e supermercados, por exemplo, normalmente são colocados produtos que induzem o consumidor à compra. Portanto, evite-os;
- Alimentos congelados devem ser colocados por último no carrinho para que sua qualidade não seja comprometida.

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vista panorâmica da av. beira-mar
Em Fortaleza, o preço de três diárias em pousadas ou hotéis é encontrado por até 80% de diferença, indo de R$ 405,00 a R$ 729,30 (Foto: Rodrigo Carvalho)

O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) divulgou, nesta terça-feira (22/02), uma pesquisa com preços de hospedagem durante o período de Carnaval (26/02 a 01/03). O levantamento foi realizado, por telefone, entre os dias 14 e 18 de fevereiro, contemplando 52 hotéis e pousadas em 11 cidades das regiões Norte, Sertão Central, Centro-Sul, Serra, litorais Leste e Oeste. A consulta foi realizada levando-se em conta o preço total de três diárias, que compreendem a permanêndia de três noites nos destinos turísticos.

A diferença de preços de hospedagem pode chegar a 426% para uma mesma região turística, no valor total de três diárias. O Procon orienta que consumidores guardem anúncios e propagandas das hospedagens, bem como recibos e comprovantes de pagamento, para uma possível reclamação.

As festas públicas de Carnaval, bem como o feriado não acontecerão, conforme já anunciaram autoridades sanitárias, devido às medidas de contenção da Covid-19. As opções de hospedagem podem ser uma boa opção para aproveitar o período de forma segura, sem riscos à saúde da população. Segundo a Secretaria Municipal do Turismo de Fortaleza, a expectativa de ocupação hoteleira para o Carnaval é de 75%, na Capital.

Na pesquisa com os preços de hospedagem, foram coletadas o valor total de três diárias, de quarto para duas pessoas na modalidade standard (quarto simples), bem como chalés, nas regiões Norte, Sertão Central, Centro-sul, Serra, litorais Leste e Oeste. Também estão inclusos hotéis e pousadas da Capital.

Em Fortaleza, por exemplo, o preço de três diárias em pousadas ou hotéis com o mesmo padrão de hospedagem (quarto standard) é encontrado por até 80% de diferença, indo de R$ 405,00 a R$ 729,30. E quem desejar fugir da Capital e aproveitar o descanso no interior cearense pode aproveitar a cidade de Quixadá, no Sertão Central, cujas diárias variam de R$ 330,00 a R$ 1.000,00, no pacote de três dias, conferindo uma diferença de 203%.

Pesquisa completa com as variações de preços

A maior diferença de preços para o mesmo destino turístico, no período de Carnaval, está no litoral Leste, em Beberibe. Pousadas e hotéis, à beira-mar, podem custar até 426% de diferença, indo de R$ 705,00 a R$ 3.710,07.

Mas se o destino for o oposto ao calor das praias, ou seja, o clima de baixas temperaturas das serras cearenses, os preços de hospedagem podem variar até 133%, em Ubajara, na Serra da Ibiapaba, sendo encontrada três diárias por R$ 600,00 a R$ 1.399,00. Já em Guaramiranga, no Maciço de Baturité, é possível também desfrutar do clima ameno, vegetação verde e tranquilidade, por hospedagens que variam de R$ 840,00 a R$ 2.093,00, uma diferença de 149%.

Na região Centro-Sul, onde ficam balneários e açudes turísticos como o Trussu e o Orós, o levantamento do Procon encontrou preços para os três dias, entre R$ 267,00 e R$ 450,00, conferindo uma variação de 69%.

Para a diretora do Procon Fortaleza, Eneylândia Rabelo, é muito importante que os consumidores guardem anúncios e propagandas de ofertas de hospedagem, e de aluguéis de casas de praia ou serra, por exemplo. Isto pode garantir o cumprimento da oferta. "Se for contratar o serviço e hospedagem pela internet, o consumidor pode imprimir a página e guardar como prova dos preços praticados", sugeriu. Para a Diretora, fazer reservas de hotéis e pousadas em sites confiáveis, buscando informações sobre a realidade da hospedagem, além de ficar atento às condições do contrato podem minimizar os transtornos.

Eneylândia lembra ainda que consumidores turistas que estejam em trânsito na Capital, podem registrar reclamação no órgão de defesa do consumidor para solucionar algum problema. A ferramenta está disponível no portal da Prefeitura de Fortaleza, na categoria Defesa do Consumidor do Catálogo de Serviços. O mesmo vale para consumidores residentes em Fortaleza.

Hospedagem Carnaval - maiores variações

Região

Menor preço

(três diárias)

Maior preço

(três diárias)

Variação
Litoral Leste R$ 705,00 R$ 3.710,07 426%
Litoral Oeste R$ 1.333,00 R$ 3.660,00 175%
Sertão Central R$ 330,00 R$ 1.000,00 203%
Serra R$ 840,00 R$ 2.093,00 149%
Norte R$ 390,00 R$ 944,20 142%
Capital R$ 405,00 R$ 729,30 80%
Centro-Sul R$ 267,00 R$ 450,00 69%

Metodologia
A pesquisa foi feita por telefone, buscando o número de quatro ou cinco hotéis e pousadas por município ou região, incluindo café da manhã e contendo as mesmas características de hospedagem (quarto standard), exceto para Guaramiranga, onde as opções variam entre quartos e chalés. Os preços podem sofrer alterações se comparados com a data em que foram coletados.

O Procon informa que, nas variações de preços, devem ser levadas em consideração a estrutura dos hotéis e pousadas, bem como a comodidade ofertada pelas hospedagens (quartos), se incluem serviços de ar refrigerado, wi-fi, vistas panorâmicas, modelos de aparelhos de TV (LED, smart, convencional) e ainda alimentos inclusos no café da manhã.

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Mamão, banana e laranja apresentam as maiores variações, em Fevereiro, com 364%, 221% e 178%, respectivamente
Mamão, banana e laranja apresentam as maiores variações, em Fevereiro, com 364%, 221% e 178%, respectivamente (Foto: Rodrigo Carvalho)

Pelo menos 18 produtos, dos 70 pesquisados mensalmente pelo Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza), apresentaram variações acima de 100%. É o que revela o novo levantamento, realizado entre os dias 01 e 10 de fevereiro, e divulgado nesta quinta-feira (17/02). Mamão, laranja e banana apresentam as maiores variações, em Fevereiro, com 364%, 221% e 178%, respectivamente. O Procon orienta que o consumidor opte por dias de promoção e ofertas e realize um comparativo de preços antes de sair às compras. Supermercados são obrigados a cumprir preços anunciados.

Quando analisados os preços dos produtos individualmente, a pesquisa aponta que os alimentos estão mais baratos em bairros da periferia de Fortaleza. O quilograma do mamão, por exemplo, está mais em conta no bairro Siqueira, custando R$ 1,29, enquanto que a mesma quantidade é encontrada, na Aldeota, por R$ 5,99, uma diferença de 364,34%. Outro produto que apresenta alta variação de preços é a banana, cujo quilograma pode ser comprado de R$ 1,99, no Jangurussu, a R$ 6,39, na Aldeota, conferindo uma diferença de 221,10%. Já a laranja pode ser encontrada de R$ 1,79, no bairro Passaré, a R$ 4,99, na Aldeota, uma variação de 178,77% no preço do quilograma da fruta.

Pesquisa completa com os 70 produtos

Todos os preços estão disponíveis no aplicativo Proconomizar, nas plataformas Android e iOS, bem como no Catálogo de Serviços do Portal da Prefeitura de Fortaleza

Maiores variações

Produto Menor preço (bairro) Maior preço (bairro) Variação
Mamão (Kg R$ 1,29 (Siqueira) R$ 5,99 (Aldeota) 364,34%
Banana (Kg) R$ 1,99 (Jangurussu) R$ 6,39 (Aldeota) 221,10%
Laranja (Kg) R$ 1,79 (Passaré) R$ 4,99 (Aldeota) 178,77%
Batata (Kg) R$ 3,39 (Jangurussu) R$ 8,99 (C. dos Funcionários) 165,19%
Mortadela (Kg) R$ 6,99 (Rodolfo Teófilo) R$ 18,48 (Aldeota) 164,37%

O Procon também realiza uma análise de preços por regionais. Nesse levantamento, a média de preços dos supermercados da Regional 6, onde ficam bairros como Cambeba, Cidade dos Funcionários e Messejana,  apresentou a maior somatória, custando os 70 produtos cerca de R$ R$ 765,92. Já na Regional 4, em bairros como Aerolândia, Fátima e Parreão, os mesmos itens somaram R$ 552,15. O Procon ressalta que a quantidade de itens em falta por supermercado pode afetar a média de preços por Regionais.

Preços por Regionais

Regional Preço médio total
Regional 6 R$ 765,92
Regional 8 R$ 743,05
Regional 9 R$ 726,27
Regional 12 R$ 709,73
Regional 11 R$ 690,04
Regional 5 R$ 674,20
Regional 2 R$ 664,51
Regional 7 R$ 648,02
Regional 3 R$ 647,86
Regional 1 R$ 632,84
Regional 10 R$ 587,48
Regional 4 R$ 552,15

Dicas e direitos nos supermercados
- Verifique as datas de promoções e dias de ofertas;
- Analise os encartes distribuídos como sendo de produtos promocionais e exija os mesmos preços nos caixas. Se houver divergência, o consumidor tem o direito de pagar sempre o menor valor;
- Avalie e faça as contas com as despesas mensais, como mensalidades escolares, impostos parcelados e outros;
- Faça uma lista dos produtos que realmente precisa comprar;
- Evite realizar as compras com fome ou acompanhado de crianças. Isto pode influenciar sua decisão de compra;
- Pesquise preços e verifique a melhor forma de pagamento e descontos nos pagamento à vista, em dinheiro e no cartão de crédito;
- Confira a data de validade dos produtos;
- Nem sempre o produto com tarja vermelha é o mais barato. Procure a categoria do item exposto como promocional e escolha um produto que seja mais em conta. Certamente, você sairá economizando;
- Na entrada de lojas e supermercados, por exemplo, normalmente são colocados produtos que induzam o consumidor à compra. Portanto, evite-os;
- Alimentos congelados devem ser colocados por último no carrinho para que sua qualidade não seja comprometida.

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O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) divulgou, nesta segunda-feira (31/01), a primeira pesquisa do ano com preços de produtos nos supermercados da Capital. O levantamento, realizado entre os dias 11 e 21 de janeiro traz novidades, como a quantidade de estabelecimentos pesquisados, que passou de 12 para 24, além da ampliação dos produtos consultados mensalmente, saindo de 61 para 70 itens.

Supermercados dos bairros Coité, Barra do Ceará, Presidente Kennedy e Mondubim entram na lista de locais pesquisados mensalmente, somando-se a outros bairros como Aldeota, Conjunto Ceará, Fátima, entre outras regiões. A ideia do Procon é continuar pesquisando preços em todas as regionais de Fortaleza. Produtos como farinha de trigo, mortadela, goma para tapioca e achocolatado também entram na lista de itens pesquisados.

Em janeiro, 15 produtos apresentaram variações de preços a partir de cem por cento. O quilo da mortadela, por exemplo, pode ser encontrado de R$ 5,99, no bairro Jangurussu a R$ 26,90, no bairro Maraponga, uma diferença de 349%. Já o quilo do sabão em barra custa de R$ 5,59, no bairro Carlito Pamplona a R$ 20,99, no bairro Aldeota, conferindo uma variação de 275%.

Consulte a pesquisa completa com os 70 produtos. Todos os preços estão disponíveis no aplicativo "Proconomizar", nas plataformas android e iOS, bem como no portal da Prefeitura de Fortaleza, na aba de defesa do consumidor.

Maiores variações

Produto Menor preço (bairro) Maior preço (bairro) Variação
Mortadela (Kg) R$ 5,99 (Jangurussu) R$ 26,90 (Maraponga 349,08 %
Sabão barra (Kg) R$ 5,59 (Carlito Pamplona) R$ 20,99 (Aldeota) 275,49 %
Banana (Kg) R$ 1,99 (Barra do Ceará R$ 6,99 (Passaré) 251,25 %
Mamão (Kg) R$ 1,99 (Monte Castelo) R$ 5,89 (Messejana) 195,97 %
Queijo coalho (Kg) R$ 17,99 (Centro) R$ 48,00 (Aldeota) 166,81 %

A diretora do Procon Fortaleza, Eneylândia Rabelo, comenta que a ampliação de supermercados e itens pesquisados vai possibilitar maiores opções para o consumidor. "Quanto maior a oferta de estabelecimentos e produtos melhor para o consumidor, que tem o poder de compra. A escolha por locais com preços mais baratos pode forçar o mercado a reduzir os valores praticados, e isso é muito bom para uma economia nos gastos com alimentação", disse.

Metodologia
A pesquisa do Procon Fortaleza é informativa e possibilita ao consumidor optar por estabelecimentos que ofereçam preços mais baratos. O levantamento é realizado presencialmente e dividido por itens de alimentação, carnes e aves, padaria, refrigerantes, frutas e verduras, higiene pessoal, limpeza doméstica e ainda cuidados e higiene infantil.

Dicas e direitos nos supermercados
- Verifique as datas de promoções e dias de ofertas;
- Analise os encartes distribuídos como sendo de produtos promocionais e exija os mesmos preços nos caixas. Se houver divergência, o consumidor tem o direito de pagar sempre o menor valor;
- Avalie e faça as contas com as despesas mensais, como mensalidades escolares, impostos parcelados e outros;
- Faça uma lista dos produtos que realmente precisa comprar;
- Evite realizar as compras com fome ou acompanhado de crianças;
- Pesquise preços e verifique a melhor forma de pagamento e descontos nos pagamento à vista, em dinheiro e no cartão de crédito;
- Confira a data de validade dos produtos;
- Nem sempre o produto com tarja vermelha é o mais barato. Procure a categoria do item exposto como promocional e escolha um produto que seja mais em conta. Certamente, você sairá economizando;
- Na entrada de lojas e supermercados, por exemplo, normalmente são colocados produtos que induzam o consumidor à compra. Portanto, evite-os;
- Alimentos congelados devem ser colocados por último no carrinho para que sua qualidade não seja comprometida.

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O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) notificou, nesta terça-feira (18/01), farmácias e laboratórios de análises clínicas da Capital para apurar denúncias de preços abusivos em testes de Covid-19. Consumidores relataram aumentos sucessivos nos testes de Covid durante as últimas semanas, com preços variando entre R$ 89,00 a R$ 300,00.

O Procon deu prazo de 10 dias para que o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos e a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas orientem a seus filiados e associados sobre a notificação do Órgão, que também alerta sobre preços abusivos na venda de máscaras, álcool em gel e luvas, bem como na realização de outros testes de infecções respiratórias.

De acordo com a diretora do Procon Fortaleza, Eneylândia Rabelo, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) é claro e veda a elevação de preços sem justa causa. "Esta prática abusiva fere a legislação e está passível de multa que pode chegar a R$ 15 milhões", lembrou.

A Diretora também pede que o comércio não se aproveite de uma situação tão sensível para obter lucros. "É inadmissível que farmácias e laboratórios aproveitem a alta procura por testes para obter vantagens. Vamos investigar para apurar se há justificativa nos preços elevados", explicou.

Denúncias e reclamações

O Procon pede que denúncias e reclamações sejam encaminhadas ao órgão por meio do portal da Prefeitura de Fortaleza, na aba de serviços Defesa do Consumidor.

Mais informações pela Central de Atendimento ao Consumidor 151 (horário comercial).

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mochilas escolares em uma prateleira
Entre as mochilas, de tamanho médio, o Procon encontrou variação até 309% (Foto: Thiago Gaspar)

O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) divulgou, nesta quinta-feira (13/01), a pesquisa com preços de 57 itens mais procurados nas listas de material escolar. O levantamento foi realizado entre os dias 7 e 10 de janeiro, em sete livrarias e papelarias, localizadas no Centro e no bairro Edson Queiroz. O Procon lembra que as escolas não podem exigir a compra de itens de uso coletivo, nem pagamento de taxas em substituição ao material, sob pena de multa de até R$ 15 milhões, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Entre os locais pesquisados, o Centro da cidade oferta os menores preços. O preço da borracha escolar, nas cores rosa ou verde, por exemplo, pode variar até 520%, sendo encontrada de R$ 1,25, no estabelecimento mais barato, que fica no Centro de Fortaleza, a R$ 7,75, no local mais caro, localizado no bairro Edson Queiroz.

Entre as mochilas, de tamanho médio, o Procon encontrou variação até 309%. O item pode ser comprado de R$ 30,30, no Centro, a R$ 124,00 também no bairro Edson Queiroz.

A pesquisa do Procon contempla ainda preços de lápis, canetas, pastas escolares, borrachas, réguas, apontadores de lápis, tesouras escolares, cadernos, mochilas com e sem carrinho e, também, dicionários.

Veja itens e as variações de preços.

A diretora do Procon Fortaleza, Eneylândia Rabelo, alerta que as escolas não podem exigir a compra de itens de uso coletivo, o que caracteriza prática abusiva. "Marcas de produtos e especificação de livrarias também não podem ser determinadas pelas instituições", lembra.

Maiores Variações

Produto Menor preço Maior preço Variação
Borracha R$ 1,25 R$ 7,75 520%
Apontador sem coletor R$ 0,39 R$ 1,92 392%
Mochila média costas R$ 30,30 R$ 124,00 309%
Ecolápis grafite R$ 1,15 R$ 4,50 291%
Mochila média carrinho R$ 87,75 R$ 288,00 252%

Escolas notificadas

Desde o mês de dezembro do ano passado, pelo menos 60 escolas já receberam notificação do Procon, que deu o prazo de 10 dias para que as instituições apresentem a lista de itens do material escolar, acompanhada da proposta pedagógica de utilização dos produtos nas atividades diárias dos alunos. Desse total, em pelo menos 14 instituições, o Procon encontrou irregularidades nas listas de material escolar.

Na análise das listas, o Procon identificou itens considerados abusivos, como pincel para quadro, tinta guache, sacos plásticos, rolos de espuma, álcool, pasta colecionadora, baldes de praia, copos descartáveis, desinfetante e outros produtos.

Dicas e direitos

- Antes de comprar, verifique se existem itens que sobraram do período anterior e avalie a possibilidade de reaproveitá-los
- Escolas só podem pedir uma resma de papel por aluno. Mais do que isso já pode ser considerado abusivo
- Organizar um bazar de trocas de artigos escolares em bom estado entre amigos ou vizinhos, por exemplo, também é uma alternativa para gastar menos
- Pesquise em sebos, inclusive pela internet
- Algumas lojas concedem descontos para compras em grupos ou de grandes quantidades ou venda por atacado
- Produtos importados seguem as mesmas regras de marcas nacionais, resguardados os direitos do CDC
- Evite comprar no comércio informal. Isso pode dificultar a troca ou assistência do produto se houver necessidade
- Muita atenção a embalagens de materiais como colas, tintas, pincéis atômicos e fitas adesivas. Esses produtos devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor

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O quilo da banana apresentou a maior variação, indo de R$ 1,98 a R$ 6,39, uma diferença de 222,72%
O quilo da banana apresentou a maior variação, indo de R$ 1,98 a R$ 6,39, uma diferença de 222,72% (Foto: Rodrigo Carvalho)

O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) divulgou, nesta terça-feira (07/12), a nova pesquisa de preços nos supermercados da Capital com os 61 itens que são consultados mensalmente. O levantamento, realizado entre os dias 22 e 26 de novembro encontrou variação de preços acima de cem por cento em 15 produtos. A Regional 6, onde ficam bairros como Aerolândia, Cidade dos Funcionários e Messejana apresenta o custo mais alto somando R$ 711,41 a média de todos os produtos.

O quilo da banana apresentou a maior diferença entre os estabelecimentos pesquisados, indo de R$ 1,98 a R$ 6,39, uma diferença de 222,72%. Em seguida, a cenoura também está entre as maiores variações, custando de R$ 2,18 a R$ 5,99, o preço do quilo, ou seja, 174,77%.

Consulte, aqui, a pesquisa completa com os 61 produtos. Todos os preços estão disponíveis no aplicativo "Proconomizar", nas plataformas android e iOS, bem como no portal da Prefeitura de Fortaleza, na aba de defesa do consumidor.

Maiores variações

Produto Menor preço Maior preço Variação
Banana (KG) R$ 1,98 R$ 6,39 222,72%
Cenoura (KG) R$ 2,18 R$ 5,99 174,77%
Tomate (KG) R$ 3,98 R$ 10,59 166,08%
Lenços (PC) R$ 12,87 R$ 31,89 147,78%
Laranja (KG) R$ 1,98 R$ 4,69 136,86%

Na análise entre bairros, a Regional 6 é a região que apresenta os maiores preços dos produtos. Em bairros como Aerolândia, Cidade dos Funcionários e Messejana a média dos 61 itens chega a custar R$ 711,41, enquanto que nos bairros da Regional 7, onde ficam Cocó, Edson Queiroz e Praia do Futuro, os mesmos produtos somam R$ 558,29. O Procon lembra que a quantidade de itens disponíveis nos supermercados pode influenciar no comparativo entre as regionais.

Preços por Regionais

Regionais Preço médio total
Regional 6 R$ 711,41
Regional 11 R$ 707,52
Regional 9 R$ 695,51
Regional 1 R$ 687,12
Regional 8 R$ 674,42
Regional 2 R$ 645,01
Regional 5 R$ 641,02
Regional 12 R$ 640,02
Regional 10 R$ 638,02
Regional 4 R$ 591,60
Regional 3 R$ 581,41
Regional 7 R$ 558,29

A diretora do Procon Fortaleza, Eneylândia Rabelo, orienta que o consumidor tenha cautela, comprando realmente o que precisa, tendo em vista as compras de Natal e Revéillon. "Muitas despesas de fim de ano já se aproximam e a dica para economizar é evitar desperdício, optando por levar para casa os produtos mais necessários, aqueles que são indispensáveis mesmo", disse.

Metodologia
A pesquisa do Procon Fortaleza é informativa e possibilita ao consumidor optar por estabelecimentos que ofereçam preços mais baratos. O levantamento é realizado presencialmente e dividido por itens de alimentação, carnes e aves, padaria, refrigerantes, frutas e verduras, higiene pessoal, limpeza doméstica e ainda cuidados e higiene infantil.

Dicas e direitos nos supermercados
- Verifique as datas de promoções e dias de ofertas;
- Analise os encartes distribuídos como sendo de produtos promocionais e exija os mesmos preços nos caixas. Se houver divergência, o consumidor tem o direito de pagar sempre o menor valor;
- Avalie e faça as contas com as despesas mensais, como mensalidades escolares, impostos parcelados e outros;
- Faça uma lista dos produtos que realmente precisa comprar;
- Evite realizar as compras com fome ou acompanhado de crianças;
- Pesquise preços e verifique a melhor forma de pagamento e descontos nos pagamento à vista, em dinheiro e no cartão de crédito;
- Confira a data de validade dos produtos;
- Nem sempre o produto com tarja vermelha é o mais barato. Procure a categoria do item exposto como promocional e escolha um produto que seja mais em conta. Certamente, você sairá economizando;
- Na entrada de lojas e supermercados, por exemplo, normalmente são colocados produtos que induzam o consumidor à compra. Portanto, evite-os;
- Alimentos congelados devem ser colocados por último no carrinho para que sua qualidade não seja comprometida.

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Lojas do Centro já iniciaram a Black Friday
O Procon também coletou preços nas lojas físicas Capital, na semana que antecede a Black Friday (Foto: Thiago Gaspar)

O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) divulgou, nesta terça-feira (23/11), a lista com preços de 211 produtos mais procurados durante a Black Friday, período em que o comércio promete promoções e ofertas, programada para a próxima sexta-feira (26/11). Desde o mês de setembro, técnicos do Procon acompanham a evolução de preços de geladeiras, fogões, máquinas de lavar e outros produtos no comércio virtual. O Procon também coletou preços nas lojas físicas Capital, na semana que antecede a Black Friday.

Fiscais da Agefis atuarão na fiscalização de estabelecimentos (lojas físicas e sites) monitorados pelo Procon Fortaleza e no recebimento de denúncias da população. O objetivo é apurar se haverá redução de preços em produtos na Black Friday ou falsa propaganda para captação de consumidores, o que caracterizaria publicidade enganosa. Os principais problemas encontrados na Black Friday são publicidade abusiva ou enganosa e o não cumprimento da oferta.

Confira a lista com os preços de produtos mais procurados na Black Friday, que está disponível no portal da Prefeitura de Fortaleza (www.fortaleza.ce.gov.br), no campo defesa do consumidor.

Segundo a diretora do Procon Fortaleza, Enylândia Rabelo, a lista do Procon também servirá para que o consumidor identifique se aquele produto buscado está realmente em promoção. "O consumidor que não fez o seu monitoramento de preços pode fazer uso da lista do Procon e realizar o comparativo", disse. Ainda de acordo com a Diretora, outra opção é buscar informações de preços em sites de busca especializados que mostram o comportamento de preços de diversos produtos.

Eneylândia reforça que, nas compras pela internet, o consumidor pode desistir do produto em até sete dias da data do recebimento do produto, sem nenhuma justificativa, pois o Código de Defesa do Consumidor (CDC) assegura o direito de arrependimento para aquele consumidor que não teve a oportunidade de conferir e analisar o item comprado.

Nas compras pela internet, a Diretora do Procon recomenda que o pagamento seja feito por cartão de crédito, pois havendo alguma oferta não cumprida ou possível fraude em sites, é possível suspender o pagamento via empresa de cartão de crédito. "Uma boa dica é gerar um cartão de crédito virtual no aplicativo da operadora de cartão. É uma medida de segurança que pode evitar clonagem de dados do consumidor", alertou Eneylândia.

Preços já sobem
O Procon coletou preços de 153 produtos nas lojas virtuais (bicicletas, celulares, notebooks, TVs, fogões e geladeiras). Já há indícios de elevação de preços antes da Black Friday. O preço de uma TV (55 polegadas), por exemplo, custava R$ 3.779,10, no dia 10 de novembro. No último monitoramento, no dia 17 de novembro, o mesmo produto, da mesma marca, já custava R$ 5.034,05, um aumento de 33%.

O Procon alerta que, somente na sexta-feira (26/11), data da promoção, será possível identificar se há ou não publicidade enganosa.

Nas lojas físicas, o Procon coletou preços de 58 produtos, que vão desde aparelhos de TV, celulares e notebooks a microondas e ventiladores. A dica é pesquisar. O preço do ventilador, por exemplo, no Centro da cidade, pode variar até 69%, sendo encontrado o produto, de 40cm, por R$ 129,00 a R$ 219,00.

Como denunciar
Consumidores podem realizar denúncia pela Central de Atendimento ao Consumidor, discando o número 151, bem como no Portal da Prefeitura, no campo "Defesa do Consumidor". Também é possível enviar denúncias de falsas promoções pelo aplicativo Procon Fortaleza, disponível nas plataformas Android e iOS.

Plantão Black Friday
Em trabalho conjunto com a equipe do Procon, a Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis) também estará de plantão, na sexta-feira (26/11) para atender com prioridade às demandas de defesa do consumidor relacionadas à Black Friday. De acordo com a Lei Federal nº 8.078/90, as multas contra as normas consumeristas são estipuladas de acordo com a capacidade econômica do autuado.

Na sexta-feira, os fiscais da Agefis realizarão a fiscalização dos estabelecimentos (lojas físicas e sites) monitorados pelo Procon Fortaleza no período de setembro a novembro de 2021, além de atender às denúncias da população cadastradas pelos canais de denúncia.

A Black Friday é uma data que vem se firmando a cada ano no comércio brasileiro, porém é importante que o consumidor fique atento durante as suas compras para evitar cair em possíveis fraudes. A Agefis está com sua equipe preparada para atuar nesta ação, por mais um ano, buscando combater as práticas abusivas comuns neste período.

“Em se tratando de uma loja virtual, o consumidor precisa se certificar sobre a reputação daquela loja, se ela estabelece claramente sua política de troca e devolução, se ela informa sobre as condições de pagamento. Em se tratando de lojas físicas, o consumidor deve prezar pela informação clara e ostensiva do produto que tem interesse, verificando todos os detalhes e condições que envolvem aquela compra”, explica a gerente de capacitação Ruth Vieira.

Fiscalização contínua
A operação intensifica um trabalho realizado ao longo de todo o ano. Em 2021, a Agefis já realizou 859 fiscalizações de defesa do consumidor, que resultaram em 216 autuações/ notificações. As irregularidades mais frequentes são a ausência da informação de preço nos produtos; o prazo de validade expirado; a propaganda enganosa; e a ausência de código de defesa do consumidor no estabelecimento comercial.

Denúncias
A Agefis pode ser acionada pela população por meio de três canais de denúncia: o aplicativo Fiscalize Fortaleza (disponível para Android e iOS), o site https://denuncia.agefis.fortaleza.ce.gov.br e o telefone 156.

 

Dicas na Black Friday
- Pesquise em sites de busca de preços o comportamento do valor do produto de seu interesse nos últimos meses;
- Registre os preços antes da Black Friday com prints da tela ou foto;
- Efetue compras em sites confiáveis. Para verificar a segurança da página, clique no símbolo de cadeado que aparece no canto da barra de endereço ou no rodapé da tela. O endereço da loja virtual deve começar com (https://);
- Todo site deve exibir o CNPJ da empresa ou o CPF da pessoa responsável, além de informar o endereço físico onde a loja possa ser encontrada ou o endereço eletrônico para que possa ser contatada e números de telefone;
- Computadores de acesso público não devem ser usados para comércio eletrônico ou internet banking;
- Analise a descrição do produto e compare com outras marcas;
- É muito importante imprimir ou salvar todos os documentos que demonstrem a oferta e confirmação do pedido (comprovante de pagamento, contrato, anúncios etc);
- Nas compras pela internet, dê preferência ao pagamento com cartão de crédito, de forma parcelada. Isto pode ajudar o consumidor a pedir cancelamento da compra ou devolução de valores, caso seja vítima de golpes;
- Gere um cartão de crédito temporário no app de sua operadora. Geralmente, esses cartões servem somente para uma compra efetuada. Isto reduz a possibilidade de clonagem de dados e senhas.

Direitos na Black Friday
- Produto em promoção ou liquidação possui as mesmas garantias previstas no Código de Defesa do Consumidor (CDC);
- Na compra de eletroeletrônicos, peça para testar o funcionamento do aparelho;
- Nas compras feitas pela internet, por telefone ou catálogo, existe o “direito de arrependimento” para desistir da compra sem qualquer motivo. O prazo para desistência é de sete dias, a contar da data de recebimento do produto;
- No pagamento com cartão de débito/crédito, poderá haver diferenciação de preços em relação a valores pagos em dinheiro;
- A loja não é obrigada a trocar o presente que não tenha defeito. No entanto, se o vendedor afirmar que realizará a troca, em qualquer situação, o consumidor deverá solicitar por escrito;
- A garantia legal de produto/serviço não durável é de 30 dias e de produto/serviço durável é de 90 dias, de acordo com o CDC;
- A garantia legal é complementar à contratual. Portanto, se um produto tem garantia do fabricante de 12 meses, a garantia total deverá ser acrescida de mais 90 dias da garantia legal, ou seja, 15 meses;
- Se houver divergência entre o preço anunciado com o registrado no caixa, o consumidor deverá pagar o menor valor;
- Peça a nota fiscal com a discriminação do produto ou do serviço detalhadamente.

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O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) divulgou, nesta quarta-feira (29/09), a nova pesquisa de preços nos supermercados da Capital com os 61 itens consultados mensalmente. O levantamento, realizado entre os dias 20 e 22 de setembro, aponta que a diferença de preços entre as regionais chega a R$ 124,00. Na Regional 2, em bairros como Aldeota, Meireles e Dionísio torres a soma dos 61 produtos chega a R$ 774,00, enquanto que em bairros da Regional 9, onde ficam bairros como Conjunto Palmeiras, Jangurussú e Parque Santa Maria, os mesmos itens somam R$ 649,95.

Preços por Regionais

Regionais Preço médio total
Regional 2 R$ 774,00
Regional 4 R$ 745,72
Regional 3 R$ 738,71
Regional 1 R$ 731,92
Regional 6 R$ 697,06
Regional 5 R$ 668,59
Regional 8 R$ 687,56
Regional 7 R$ 663,39
Regional 11 R$ 659,21
Regional 12 R$ 657,55
Regional 10 R$ 653,12
Regional 9 R$ 649,95

A pesquisa do Procon Fortaleza é informativa e possibilita ao consumidor optar por estabelecimentos que ofereçam preços mais baratos. O levantamento é realizado presencialmente e dividido por itens de alimentação, carnes e aves, padaria, refrigerantes, frutas e verduras, higiene pessoal, limpeza doméstica e ainda cuidados e higiene infantil.

Entre os 61 itens, 10 produtos apresentaram variações acima de cem por cento. Assim como na pesquisa de agosto, a cenoura foi o item que apresentou maior variação de preços, indo de R$ 2,48 a R$ 6,99, o valor do quilo, conferindo uma diferença de 181,85%. Já o quilo do pimentão foi encontrado de R$ 2,79 a R$ 6,99, indicando uma variação de 150,53%.

Maiores variações

Produto Menor preço Maior preço Variação
Cenoura (Kg) R$ 2,48 R$ 6,99 181,85%
Pimentão (Kg) R$ 2,79 R$ 6,99 150,53%
Cebola (Kg R$ 1,49 R$ 3,49 134,22%
Farinha de milho (500g) R$ 1,79 R$ 3,99 122,90%
Batata (Kg) R$ 2,79 R$ 5,99 114,69%

Para a diretora do Procon Fortaleza, Eneylândia Rabelo, diante do cenário de alta da inflação e de perspectiva de aumento de preços, o consumidor precisa optar por produtos que realmente esteja necessitando. "Uma boa dica é sair de casa com tudo anotado para compra e não cair nas promoções ou ofertas, que podem estar mascaradas de preços que de fato não estão mais baratos. Ou seja, pesquisar ainda é a melhor forma de economizar", disse.

Todos os preços da pesquisa estão disponíveis no aplicativo "Proconomizar", nas plataformas android e iOS, bem como no portal da Prefeitura de Fortaleza, na aba de defesa do consumidor.

Dicas
- Verifique as datas de promoções e dias de ofertas;
- Analise os encartes distribuídos como sendo de produtos promocionais e exija os mesmos preços nos caixas. Se houver divergência, o consumidor tem o direito de pagar sempre o menor valor;
- Avalie e faça as contas com as despesas mensais, como mensalidades escolares, impostos parcelados e outros;
- Faça uma lista dos produtos que realmente precisa comprar;
- Evite realizar as compras com fome ou acompanhado de crianças;
- Pesquise preços e verifique a melhor forma de pagamento e descontos nos pagamento à vista, em dinheiro e no cartão de crédito;
- Confira a data de validade dos produtos;
- Nem sempre o produto com tarja vermelha é o mais barato. Procure a categoria do item exposto como promocional e escolha um produto que seja mais em conta. Certamente, você sairá economizando;
- Na entrada de lojas e supermercados, por exemplo, normalmente são colocados produtos que induzam o consumidor à compra. Portanto, evite-os;
- Alimentos congelados devem ser colocados por último no carrinho para que sua qualidade não seja comprometida.

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O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) divulgou, nesta terça-feira (31/08), a nova pesquisa de preços nos supermercados da Capital com os 61 itens consultados mensalmente. O levantamento, realizado entre os dias 14 e 15 de agosto, indica que alimentos e produtos nos supermercados de Fortaleza variaram até 216,93% neste mês. É o caso do pacote da esponja de aço, com oito unidades. O item, da mesma marca e quantidade, foi encontrado de R$ 1,89 a R$ 5,99.

Entre os 61 itens, 10 produtos apresentaram variações acima de cem por cento. O quilo da cenoura, por exemplo, variou de R$ 1,99 a R$ 5,99, uma diferença de 201%. A laranja também está entre as maiores diferenças de preços, sendo encontrada de R$ 1,99 a R$ 5,69, ou seja, 185,92% de variação.

Maiores variações

Produto Menor preço Maior preço Variação
Esponja de aço (pacote 8 unid) R$ 1,89 R$ 5,99 216,93%
Cenoura (Kg) R$ 1,99 R$ 5,99 201,00%
Laranja (Kg) R$ 1,99 R$ 5,69 185,92%
Farinha de milho (500g) R$ 1,49 R$ 3,99 167,78%
Esponja multiuso (pacote 3 unid) R$ 2,99 R$ 7,99 167,22%

A diretora do Procon Fortaleza, Eneylândia Rabelo, orienta que o consumidor fique atento aos preços com composição de centavos, exigindo o troco devido. "É bom ressaltar que é obrigação do estabelecimento fornecer o troco devido ao consumidor. Não cabe a desculpa da falta de troco". Ela explica que, nestes casos, o supermercado tem que baixar o preço do produto até devolver o troco corretamente para o consumidor.

Todos os preços da pesquisa estão disponíveis no aplicativo "Proconomizar", nas plataformas android e iOS, bem como no portal da Prefeitura de Fortaleza, na aba de defesa do consumidor.

A pesquisa do Procon Fortaleza é informativa e possibilita ao consumidor optar por estabelecimentos que ofereçam preços mais baratos.

O levantamento é realizado presencialmente e dividido por itens de alimentação, carnes e aves, padaria, refrigerantes, frutas e verduras, higiene pessoal, limpeza doméstica e ainda cuidados e higiene infantil.

O Procon também acompanha, mensalmente, a evolução de preços de produtos em todas as regionais de Fortaleza. A Regional 9, onde ficam bairros como Ancuri, Conjunto Palmeiras e Jangurussu, apresentou o maiores valores, custando os 61 produtos R$ 727,72. Já a Regional 2, em bairros como Aldeota, Cais do Porto e São João do Tauape, os itens custaram R$ 526,56. Nesta análise, o Procon lembra que a soma dos produtos pode ser afetada pela quantidade de itens disponíveis nos supermercados consultados.

Preços por Regionais

Regional Preço médio total
Regional 9 R$ 727,72
Regional 10 R$ 718,20
Regional 11 R$ 712,39
Regional 3 R$ 707,99
Regional 7 R$ 702,56
Regional 12 R$ 698,01
Regional 1 R$ 692,42
Regional 4 R$ 691,56
Regional 5 R$ 684,86
Regional 8 R$ 684,42
Regional 6 R$ 635,30
Regional 2 R$ 526,56
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